quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lição de História!

O período já é para descanso e também para providenciar algumas lembranças pendentes.
Ou ainda para pensar em reservar algum tempo para leituras parcas mas de qualidade. Senão podemos acabar como alguns pretenciosos que, de tanto ler e escrever muitas asneiras, descomprometem-se totalmente com os fatos que a história registra.
Então, para tentar contrapor a ignorância - até porque os personagens em questão gostavam mesmo de converter mentiras repetidas em verdades - vamos a uma última lição do ano, que aliás lecionei recentemente para meus alunos do curso integrado médio/técnico há uma semana: os nazistas, apesar do contexto histórico favorável e da competência de Goebels no manejo da propaganda política, NUNCA obtiveram a maioria absoluta dos votos nos extertores da República de Weimar. Na verdade, após a tentativa mal-sucedida de golpe em 1923, e com o recrudescimento da crise após o crack da bolsa de 29, os nazistas se favoreceram da desarticulação entre sociais-democratas e comunistas, da fragilidade dos políticos tradicionais, democratas liberais, e do oportunismo conservador da burguesia para finalmente conduzir Hitler ao poder instalando uma ditadura. É certo que obtiveram excelentes resultados eleitorais, mas JAMAIS o sufrágio da maioria da sociedade alemã.
Talvez seja um ato falho, uma questão de admiração e identidade que possa sugerir tal equívoco, mas, como já disse, trata-se de lição de ensino básico. Nem precisaria ter frequentado bancos universitários para saber disso!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um elefante incomoda muita gente... Uma pergunta as vezes incomoda muito mais!

O post anterior, adaptado como comentário provocativo no blog do filho do dono causou reação a qual não foi possível responder no citado espaaço virtual, pois, além da desproporção entre o espaço utilizado pelo dono do pedaço e a disponibilidade para comentários de "leitores", os comentários ao post foram fechados!
Assim, ainda que tenha mais o que fazer, considerando que os ataques em resposta a questão objetiva foram feitos em página de acesso público, seguem algumas considerações:
1- Se há confusão entre a editoria do jornal e o blog do filho do dono, esta foi estabelecida por aquele blogueiro que, em post militante que comemorava a eleição do professor Luiz Augusto para a reitoria do IFF, falou claramente em nome do matutino do qual é diretor. Só por isso a pergunda não respondida foi encaminhada como comentário à mesma postagem;
2- Uma relação corretamente classificada como "colaboração" não pressupõe compromisso que se assemelhe à disciplina militar, nem tampouco esteve jamais pautada em coerção ou metas e exercícios com alto grau de dificuldade. Daí não fazer sentido qualquer metáfora cinematográfica com relação a minha decisão pessoal em declinar da colaboração com a Folha da Manhã em funçãon de compromissos profissionais e, sobretudo, por convicções pessoais;
3- Longe de mim querer "editar" qualquer matutino. Mas, voltando à pergunta não respondida à este parvo blogueiro bissexto, como cidadão me permito o direito de questionar sobre a coerência de qualquer veículo de comunicação. Assim, não me dou por satisfeito com as evasivas referências do filho do dono a artigos assinados e entrevistas com a Professora Graciete Santana. Penso que seria coerente a mesma dureza manifestada contra a Professora Cibele nas cobranças e reivindicações para a efetivação da gestão democrática, sobretudo na rede estadual, por parte de tão democrático periódico!
4- Não me causa estranheza que quem possivelmente paute suas relações pessoais em interesses políticos e empresariais confunda laços de amizade, lealdade e companheirismo com "servidão";
5- Por fim, este modesto educador - licenciado e bacharel em Historia - se reserva o direito de arbitrar o caráter seletivo de suas parcas leituras.