sexta-feira, 25 de julho de 2008

No JB

Fui citado hoje na coluna Informe JB, assinada interinamente pelo jornalista Márcio Falcão.
A nota reproduz uma frase dita por mim - entreouvida por fonte da coluna ou "vazada" por algum interlocutor – onde o candidato do PT à prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, é comparado a "um antigo político campista". A referência, de fato, é ao ex-governador Garotinho, mas está descontextualizada.
Na verdade, me referi à obstinação e a capacidade de trabalho do mesmo, características também manifestadas pelo Deputado Rodrigo Neves em sua militância partidária e vida pública. Outra coincidência está na trajetória política: Garotinho também começou a carreira como candidato a vereador, foi deputado estadual e depois prefeito. Espero sinceramente que o companheiro Rodrigo se eleja prefeito de Niterói e que as semelhanças fiquem por aí. Que ele possa dar continuidade à bem sucedida administração petista do nosso prefeito Godofredo Pinto, afastando qualquer interpretação equivocada que possa ser suscitada pela frase deste blogueiro.

"Ando com minha cabeça já pelas tabelas"

Do blog do Noblat:Charge do Néo Correia.

Pontos de vista.

As charges da semana confirmam que o tema da "queda-de-braço" envolvendo a PF e o Presidente do STF continua atual.
Este blog tem se manifestado publicamente apoiando a ação republicana da Polícia Federal e de forma crítica no que se refere à indulgência com que a Justiça trata os presos de "colarinho branco", que tem condições de provocá-la em sua defesa.
Contudo, este blogueiro tem ouvido interlocutores que argumentam na linha de que as operações da PF seriam "espetaculosas", com o objetivo de "jogar pra galera", ou seja, de contemplar a opinião pública. Há ainda a ponderação de um risco de se instalar um "Estado policialesco" onde a PF se constituiria num quarto - ou sexto, se considerarmos a precedência da imprensa e do MP - poder.
Reconhecemos a pertinência desta lógica, que ressalta a importância de se observar a Lei e preservar o Estado de Direito nas operações policiais. Mas não recuamos em nossa opinião.
Se é verdade o que observa um de nossos interlocutores, quando afirma que, se há transgressões à Lei contra a maioria dos cidadãos, a solução não é estender tais transgressões, na forma de excessos, à elite, e sim fazer cumprir a Lei de forma universal, o fato é que historicamente o Estado brsileiro nunca foi capaz de cumprir esse papel - e a Justiça se inclui nisso, cumprindo inclusive, como observou recentemente o Xacal n'A TroLha, o papel de "protetor das elites". Mesmo nos últimos anos, quando vem atuando no sentido da redução da desigualdade social, o Estado brasileiro está longe de promover a igualdade jurídica entre os cidadãos.
Por isso, mesmo considerando a complexidade do debate, e reconhecendo a lógica dos argumentos aqui expostos, o blog mantém sua postura de apoio à PF e de defesa da prisão de criminosos de "colarinho branco", sempre que houver provas contundentes de seus crimes, ou que a liberdade dos indiciados represente ameaça a integridade de provas ou a lisura no procedimento do inquérito, ainda que através de laranjas ou testas-de-ferro, que nesse caso devem e podem ser também indiciados e presos.

Impunidade

No traço do Amorim.

Dito

Por um veterano sindicalista stalinista, durante um acalorado debate, fora do contexto da reunião onde brotou a pérola:

"(...) Eu hoje estou filiado ao Partido Comunista Brasileiro, graças a Deus (...)"

Fecha o pano!

Pintou

O primeiro forte candidato ao rebaixamento à série B do Brasileirão em 2009. É o Figueirense, de Florianópolis. A defesa não existe, ofensivamente é fraco e ainda é pra lá de azarado - perdeu ao menos três chances claras de gol, inclusive com uma bola na trave, ao ser massacrado agora há pouco pelo Grêmio (RS) por 7X1.
Apesar de ter 9 pontos a mais do que o lanterna Ipatinga, se apresentar nas próximas rodadas o futebol apresentado no segundo tempo do jogo de ontem, deve ser alcançado pelos adversários que hoje frequentam as últimas posições da tabela. Já vi jogar neste campeonato os quatro últimos colocados - Atlético-MG, Fluminense, Santos e Ipatinga. O futebol apresentado pelo Figueirense ao ser goleado em casa pelo tricolor gaúcho é pior do que o dos concorrentes!
Deve ser triste a vida de sua torcida... em 45 minutos, senti na pele este sofrimento, cinco gols nas redes de Wilson.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Patronal?

Em reunião na noite de hoje, a direção do SEPE/RJ decide sobre a reivindicação de reajuste salarial dos funcionários do sindicato. Parte da direção considera a contra-proposta dos trabalhadores da entidade, que rebaixaram sua proposta inicial de 9,8% para 7,5%. Contudo, setor influente da direção, ligado à INTERSINDICAL, que se denomina "de esquerda", insiste no reajuste de apenas 6%! Os funcionários do SEPE/RJ suspenderam na terça-feira a GREVE deflagrada na semana passada, e aguardam com expectativa a decisão de hoje.

ATUALIZAÇÃO (em 25/07, 01:00)
Na verdade, a contra proposta dos funcionários era de 7,25%. E o reajuste aprovado na noite de ontem, sem grande polêmica, pelos "patrões" do SEPE/RJ foi de 6,5%.

O que vale para Chico...

vale para Francisco?

Deu no blog do Noblat:
"DEM decide expulsar Natalino Guimarães."

Deu no blog do Ricardo André:
"Alerj só analisa prisão de Natalino em agosto"

Não há reparo com relação às atitudes mencionadas.
Mas por que será que o tratamento recebido por Álvaro Lins foi tão diferente? Seria ele "o homem que sabia [sabe] demais"?

Ladrão, ladrão...

"Eu vou descer". Se ainda estivesse entre nós, Mario Vianna, gritaria assim frente a pixotada de Evandro Rogério Roman no lance do pênalti inexistente que resultou no primeiro gol da Portuguesa na noite de ontem. Sua Senhoria não só viu falta de Fábio Luciano que não houve, como mandou repetir a cobrança apesar de Bruno não ter e adiantado no lance. Foi ainda exessivamente rigoroso na expulsão de Tardelli, bastava marcar a falta e seguir a partida.
É claro que isso não redime a incompetência de Ibson ao desperdiçar as cobranças de penalti - esse sim que de fato existiu - no fim da partida. Senti ele sem confiança na primeira cobrança, Caio Jr. deveria ter mudado o batedor. O ideal era um zgueiro como Fábio Luciano para encher o pé e ver se o goleiro segurava.
Segue sem vencer o Fla, em incômodo jejum que já caracteriza uma má fase. Enquanto isso, o ex-técnico Valdir Espinosa, retirado do ostracismo pela Lusa, saiu com a seguinte bravata: "Se alguém esteve mais perto da vitória, fomos nós". O futebol está mesmo cheio de fanfarrões. Falar isso após empatar com um gol irregular e ver o adversário perder penalti aos 43', só mesmo com muita cara-de-pau

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Triste notícia

Acabo de ler no Eu penso que... do Ricardo André que morreu hoje o folclórico Salen Rod, figura conhecida em Campos onde foi livreiro na FDC. Polêmico, Salen - batizado José Ornelas - adotou o pseudônimo para denunciar de forma implacável políticos campistas em suas famosas pichações. Publicou vários livretos para divulgar suas idéias, também expressas de outras maneiras criativas. Denunciava também de forma contundente o tratamento dispensado a pacientes psiquiátricos em hospitais manicomiais. Leia mais aqui.

Justificando

Em virtude do exposto no post abaixo, não estarei hoje na Potenza, para brindar com o André, o Gustavo e os outros companheiros da "confraria" das quartas à noite, sempre em torno de uma Therezópolis, uma Bauhaus, ou de um bom vinho. Cresce a ansiedade pela "nova Potenza"!
Mas não se aflijam rapazes, estarei bem acompanhado.

Em Niterói

Cheguei há pouco na terra de Araribóia. Nos próximos dias, a nossa indolente redação virtual vai estar sediada nestas plagas.
Morei aqui de 1992 há 1996, e, como a maioria dos campistas, sinto-me muito a vontade na "cidade sorriso". Estaremos registrando aqui um pouco do que observarmos flanando pelas ruas locais ao longo da semana.

Belas candidatas

Estou na Cidade Maravilhosa, onde a beleza de algumas postulantes à Câmara local me chama a atenção.
Assim, o blog vai se expor à crítica de algumas das minhas mais queridas leitoras e registrar de forma um tanto quanto despolitizada e, talvez, resvalando no machismo - prefiro chamar de apreciação estética - este fato.
Na segunda-feira a jovem Clarissa Garotinho (PMDB), lançou sua candidatura em evento prestigiado, na ABI. Enquanto a mãe tenta recuperar o prestígio político do clã em Campos, cabe a ela manter a presença da influência do pai na capital. Na segunda já havia observado para um amigo a beleza da herdeira política do casal Garotinho. Ele ponderou que a foto era "produzida". Mas a foto aqui em baixo, natural, durante o evento, mantém minha impressão inicial.Mais afinada politicamente com a nossa linha editorial, mas não menos bela, é a companheira Ingrid Gerolich (PT), que ontem, acompanhada de fiscais do TRE e da polícia, garantiu o seu direito de pedir votos na Rocinha - havia um constrangimento para candidatos "alemães" fazerem campanha na comunidade - mostrando a garra e a disposição da mulher petista.
Lá em Campos até temos nossas "musas eleitorais", mas elas estão digamos... mais maduras!

FOTOS: Blog do Garotinho e Hipólito Pereira (Blog do Noblat).

ATUALIZAÇÃO EM 24/07:
Alertado pelo Gustavo Lemos, o blogueiro - que reproduziu o erro do Noblat - retifica o nome da corajosa musa petista. A grafia correta é Ingrid Gerolmich. O blog pede desculpas à bela companheira.

Lido

Em um busdoor na tarde de ontem na Av. Rio Branco:
"Vestibular UNISUAM, a melhor opção benefício benefício para seus neurônios"!
O texto acima aparece ao lado de uma foto de um modelo bem apessoado, vestindo uma camiseta básica onde está impressa a palavra NEURÔNIOS.
Ora, ou me faltam os tais neurônios, ou o publicitário da instituição de ensino é um gênio... ou não faz sentido mesmo!
Será que há alguma "mensagem subliminar" ou é só caça níqueis mesmo?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sem assunto!

Venho pelo presente justificar que não me omiti do tema escolhido para a Rede Blog ontem. É que confesso não ter atualmente elementos para responder à questão proposta.
Como não fui um líder estudantil da estirpe do Roberto Moraes e do Vitor Menezes - embora tenha convivido com este último no ME - não tenho registros tão interessantes a compartilhar com meus leitores - que aliás nem sei mais estimar já que, como perceberam, a porra do contador aí do lado pifou. (Alô Rodrigo, quando outubro chegar preciso de você para repaginar esse espaço. Nem eu sei mais porque estou tão sorridente e bem apanhado aí em cima!)
Assim, tentei em vão recorrer ao Marcel, diretor da UEE e meu atual guru para assuntos de políticas para a juventude e ME, e reproduzir o que ele tivesse escrito. Mas... ele também não tinha postado nada até as 00:00 de hoje.
Me resta apenas citar uma luminosa blogueira desta planície, craque na irreverência:
"Eu passo."

Está desandando

O fim de semana foi deles - Bibica e Pedrinho - e a segunda também, por isso, só agora, já na terça, e observando seu sono não tão tranquilo, volto ao esporte bretão.
Pode ser exagero, certamente Juan fez muita falta, Angelim também, as contusões de Kléberson e Toró - que vinham jogando - também forçaram uma ampla reformulação do meio-campo, mas estou botando minha barba por fazer de molho.
Ao perder Renato Augusto e Marcinho em menos de uma semana, senti que teríamos problemas. Voltamos assim, por falta de opção, à formação de um meio campo repleto de volantes. A ausência de um meia mais criativo torna mais do que previsíveis as jogadas com os laterais, e assim facilita a marcação. Tanto pior no domingo, com Léo Moura sobrecarregado.
Não concordo com parte da torcida que chamou o Caio Jr. de "burro". Ele tentou, lançou Erik e Éder para tentar superar a falta de criatividade ofensiva, mas os garotos ainda não estão prontos. Pra piorar, a fase de nossos atacantes - sobretudo de Souza, que produz mais para o time fora da área, o que absolutamente não é normal para um centroavante - não é boa. Marcinho vinha fazendo os gols, mas... e agora?
Enquanto isso, o fanfarrão continua prometendo e... nada, nenhuma contratação. D'Alessandro já fechou com o Inter(RS). Perde oportunidades de falar menos e correr mais atrás. Chegou a alegar, irritado, como já registramos aqui, que Marcinho se foi porque quis, que o Fla não tinha como segura-lo. Ora, se havia este risco, por que então vender o Renato Augusto, sobre o qual tinha direitos federativos e podia endurecer a transação, por apenas 1/3 da multa recisória? Será que rolou uma gorda comissão?