sábado, 30 de maio de 2009

"Quem não pode fazer nada, avacalha"

Boa notícia para os cinéfilos apreciadores dos filmes nacionais. Bem...pelo menos para admiradores do cinema marginal (ou libertário?) da Boca do Lixo. Eis que aparecem os primeiros DVDs da Coleção Cinema Marginal Brasileiro com os filmes "Bang, Bang"; "Sem essa, Aranha"; "Os Monstros de Babaloo" e "Meteorango Kid - o herói intergalático".

O crítico Jairo Ferreira prefere chamar de "cinema de invenção" ou como diria Rogério Sganzerla: "...filmar como não se deve filmar". Restrições, censura, falta de dinheiro mas muita, muita inventividade. O melhor é assistir e chegar você mesmo a sua definição. Para sentir um pouco da verve, veja este trailler do fenomenal e achamboado"Bang, Bang".


[esse é pra você, Soprador de Vidro]

Não tolero lero lero

No páreo

O blog teve a informação de que houve ontem, no Rio, uma reunião onde setores de esquerda para além do próprio PT reforçaram a vitalidade da pré-candidatura do Prefeito de Nova Iguaçu Lindebrg Farias ao governo do Estado.
A articulação e o constante crescimento de Lindberg em pesquisas de opinião contrariam o oba oba na mídia dando conta que o apoio da seção fluminense do PT ao governador Cabral estaria definido no pacote da chantagem que o PMDB tenta impor ao Presidente LULA como "contrapartidas" regionais ao apoio à Dilma.
Assim que tiver mais detalhes sobre a reunião o blog volta ao asunto.

Com a palavra Hugo Diniz

Não vamos aqui entrar no mérito do debate sobre a conjuntura institucional do IFF (ex-CEFET Campos) em curso na mídia, que, ainda que se trate de relevante instituição pública, recebe a meu juízo tratamento editorial desproporcional por parte da Folha da Manhã, tendo ocupado na última semana, em duas edições, todo o espaço da coluna do Consultor geral e propietário do jornal. Mas isso é decisão e responsabilidade que cabe ao jornalista Aluysio Cardoso Barbosa.
Não tenho contudo como não me indignar com uma das notas da citada coluna, intitulada "No PT muito além do IFF", publicada na edição do último dia 26, onde há uma referência à opinião prematura - e, para mim, irrelevante - de um "funcionário graduado de uma importante estatal", sobre eventuais candidaturas petistas em Campos em 2012. Pois bem, esperei até aqui manifestação da direção do PT local para me manifestar.
Como não houve tal reação, vai aqui a visão deste militante sobre a nota e sua relação com a rotina partidária petista.
Em que pese as reiteradas manifestações do professor Roberto Moraes de que não coloca seu nome na disputa eleitoral de 2010 - o que é um direito dele e não necessariamente uma postura que me agrade - não cabe ao citado mas não identificado burocrata "lua preta" avaliar, muito menos ter qualquer poder de decisão sobre possíveis candidaturas do PT em Campos em 2012. Também é estranho supor que uma simples opinião - de quem não se sabe - "descredencie" no PT qualquer suposta pretensão de candidatura.
Ora, quem conhece a rotina democrática petista sabe que as vontades e interesses dos próceres do "campo majoritário" nem sempre se concretizam nas decisões soberanas da base partidária. A opção pela aliança com Garotinho - então no PDT - descartando a decisão da convenção que apontou a candidatura de Vladimir Palmeira em 1998, caso único de intervenção alterando decisão democráticas da maioria dos delegados, causou um estrago que se reflete até hoje nas mazelas e tibiezas do PT fluminense.
Aqui em Campos sempre, nos acertos e erros, a tática eleitoral nas disputas municipais foi definida pela maioria do Diretório ou de delegados credenciados pelos filiados. Posso afirmar que hoje, e provavelmente em 2012, não há qualquer "funcionário graduado de estatal" que, para além de sua opinião pessoal sobre as características do Professor Roberto Moraes, possa manipular um conjunto de filiados ou delegados capaz de afirmar sua posição numa instância democrática do PT. Nosso partido nunca foi de "caciques". Nossos Diretórios regionais e municipais não são distribuídos e manipulados ao sabor de meros interesses eleitorais de parlamentares e lideranças regionais. Nossa cultura e organicidade é diferente da maioria dos partidos brasileiros.
Por tudo isso, esperamos uma declaração da Executiva Municipal e do Presidente do DM, Hugo Diniz, no sentido da reafirmação da soberania do universo dos filiados na decisão dos rumos do partido em Campos. Dos destinos do PT cuidamos nós.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

1x0: 90 anos do 1º título sul-americano da Seleção

O Campeonato Sul-Americano de futebol de 1919, se realizou no Rio de Janeiro cercado de polêmicas e desconfianças, já que o “velho e violento esporte bretão” ainda não havia se tornado a maior paixão desportiva nacional. O time brasileiro _ Marcos, Píndaro, Bianco, Sérgio, Amilcar, Fortes, Millon, Neco, Friedenreich (Fried), Heitor, Arnaldo. _ venceu o Chile na estréia por 6x0, depois bateu a Argentina por 3x1, e foi fazer a final com o Uruguai. No primeiro jogo decisivo o time da CBD empatou com os uruguaios em 2x2. Então foi marcado um jogo extra para o desempate em 29 de maio. Esse dia iria se tornar um marco na história do futebol no Brasil. Era uma quinta-feira, o governo decretou ponto facultativo nas repartições públicas e os bancos e grandes casas comerciais deixaram de funcionar. Uma grande expectativa e curiosidade tomou conta da cidade. Com a partida marcada para as 14 hs, a multidão, com seu material de piquenique, começou a entrar no Estádio das Laranjeiras pela manhã. Iniciada a peleja, os dois times se igualavam em vontade e técnica. Os uruguaios, que reinavam no continente como “celeste olímpica”, passaram a conhecer um novo rival de qualidade. Com o tempo normal finalizado em 0x0, o jogo foi para prorrogação. No fim dos 30 minutos regulamentares os uruguaios atacaram com ferocidade o gol brasileiro e o nosso goleiro Marcos Mendonça fez a defesa do jogo (mais tarde lembrada em seu diário como “a maior defesa da minha vida”), levando a partida para novo tempo extra. Os times estavam exauridos tanto física como emocionalmente. O gol decisivo e consagrador saiu dos pés de Friendenreich aos 3 minutos do 1º tempo da 2ª prorrogação. A jogada do gol é narrada assim pelos cronistas da época: Neco avança impetuosamente pela direita e não consegue chutar, chega a linha de fundo e cruza pelo alto para o centro, Heitor finaliza em gol. O goleiro uruguaio Saporiti rebate a bola, o que permite que sua zaga se posicione na frente das traves. Mas a bola rebatida vem à feição para o desenlace de Friendereich, que desfere um chute a meia altura no canto esquerdo do gol uruguaio. Foi o tiro de misericórdia nas pretensões do brioso time celeste. Tal feito além de representar a conquista do 1º título de expressão do futebol brasileiro, colocou em definitivo o futebol no coração de nossa cultura e consagrou Friendenreich como 1º grande ídolo do futebol nacional. O triunfo sobre os uruguaios foi imortalizado por Pixinguinha no choro 1x0. Nas palavras de Mário Filho (no clássico: O Negro no Futebol Brasileiro): “O chute de Friendenreich abriu o caminho para a democratização do futebol brasileiro.”

Chávez ressuscita o Intelectual

O regime bolivariano de Hugo Chávez produz muito ruído e música de gosto duvidoso. É um exemplo típico de esquerda kitsch. Uma esquerda que ainda não entendeu que democracia é mais do que o exercício periódico do sufrágio universal. Na última quarta-feira, a polícia política do proto-caudilho cometeu mais um contra-factóide: o escritor peruano Mário Vargas Llosa, que acabava de chegar à Venezula para evento político liberal, ficou retido no aeroporto de Caracas e recebeu o seguinte comando: enquanto estiver em solo venezuelano, o senhor não poderá emetir nenhuma opinião política! O autor de "Panteleão e as visitadoras" riu na cara do agente e respondeu: "na terra de Simon Bolívar, libertador das américas, tenho o direito de exercer minha liberdade de pensamento!" Além disso, o arguto ministro da cultura daquele país classificou Vargas Llosa de ex-intelectual fracassado só porque ele ousou criticar Chávez. Quem precisa de um "socialismo" como esse?

O Mito do inchaço do Serviço Público

Quem nunca leu, ouviu e assistiu alguém bradar que o governo Lula promove o aumento irresponsável dos gastos públicos? Alguns tem usado a estratégia de distorcer informações e repetir algo até que seja ouvido como verdade, independentemente, da análise dos fatos.


A oposição e quase a totalidade da imprensa insiste na idéia falsa do inchaço do Serviço Público Federal e dos gastos com os servidores. Criou-se um verdadeiro Mito do Inchaço da Máquina Pública. Além do oportunismo tático de desqualificar o atual governo, o substrato do Mito é a perspectiva de redução do Estado e do seu papel de indutor e realizador de políticas públicas.


Vejamos a participação dos servidores no quadro geral do mercado de trabalho. Os trabalhadores do serviço público em geral (os 3 níveis) representam 12% do total de ocupados. É muito? Nos EUA é cerca de 15%. Na França, quase 28%. E na América Latina? Uruguai, 15%; Paraguai, 13%; México, 14%.


Se olharmos para a proporção de servidores em relação a população brasileira a situação é a seguinte. Em 2000, havia 5,52 por cada mil habitantes. Na mesma época, vejam os números outros países.

Alemanha: 6,10.

México: 8,46.

EUA: 9,82.

Coréia do Sul: 11,75.

Finlândia: 24,24.

Irlanda: 54,86.


Em 2008, aqui no Brasil, o número é de 5,33 servidores por cada mil habitantes.

Durante o governo Lula, a expansão do aparato administrativo do governo federal é uma realidade. Mas qual é o significado desta expansão? Em 1988, o executivo federal contava com 705.548 servidores civis. Durante os governos Collor, Itamar e Fernando Henrique houve um profundo enfraquecimento do quadro de servidores. Veja o declínio durante o governo FHC e a recomposição do quadro de servidores durante a gestão Lula.


Além dessa ampliação, houve uma significativa reformulação da estrutura funcional dos cargos, além da criação de novas carreiras. Um investimento importante para a profissionalização das carreiras na área de controle visando ao fortalecimento institucional e ao aprimoramento da racionalidade e eficiência.

Bem...esse é apenas o início da conversa. Esse vai ser um dos temas centrais nos debates que se armam para o ano que vem. E você, qual a sua opinião?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Incoerente

Em entrevista à Folha da Manhã no último dia 10 o professor Paulo César Marques, presidente do SINASEFE, denunciou uma suposta "utilização política" do IFF (ex-CEFET Campos) "para fins partidários".
Esse blogueiro, tão idiota quanto o Eremildo do Elio Gaspari, não entendeu quando soube que a festa de lançamento do PSol na cidade - com a presença dos parlamentares Chico Alencar e Marcelo Freixo - vai ter lugar no sindicato por ele presidido!
O blog saúda a organização da legenda na cidade, liderada por respeitáveis militantes como Erik Schunk e Maycon Bezerra. Mas será que o universo dos filiados ao SINASEFE aprovaria a utilização de sua sede para fins políticos partidários?
Deixo claro aqui que não sou por princípio contrário à utilização de um espaço sindical para eventos desta natureza, mas no caso de quem criminaliza a militância partidária e produz ilações levianas a sobre a conduta de terceiros essa liberalidade não me parece muito coerente.

O cabelo do presidente (o deles) e as cotas

Curiosa a imagem:
(May 8,2009; Official White House Photo by Pete Souza)
Pelas bandas de lá, na Casa Branca, o presidente Obama se curvou para o garoto sentir que o cabelo do presidente é igual ao seu. Parece querer mostrar:
- É filho, sou negro mesmo, igual a você!

Impossível anos atrás, esta cena se tornou viável pela intensa luta pelos direitos civis e pelo sucesso da política de ação afirmativa estadunidense.

Por aqui, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro resolveu (votação: 13 a 7) aceitar que as reservas de vagas para as universidades públicas estaduais são promotoras de grupos de privilegiados. Vamos lembrar que estes "grupos privilegiados" são: afrodescendentes, indígenas, estudantes de escola pública e alguns outros casos de filhos de policiais, bombeiros e agentes penitenciários mortos ou incapacitados no desempenho de suas atividades profissionais. Privilegiados!?

Parece que não importou que as cotas nunca tenham sido preenchidas completamente. Também não se levou em conta que, embora o desempenho médio dos cotistas seja sensivelmente inferior no início da trajetória acadêmica, ao longo do curso, o desempenho é semelhante aos dos não cotistas.

O tema é polêmico. Ainda bem! Temos que discutí-lo sempre pois trata-se de discriminação positiva. É difícil aceitar que tenhamos que acertar contas de situações construídas na história da sociedade brasileira. Parece mais lógico e racional argumentar que não posso ser penalizado por problemas do passado. E os outros podem?

Usando o clichê: "Eu tenho um sonho"... o de não achar emocionante a eleição de um presidente negro ou operário. Nem nos EUA, muito menos aqui.

Hoje é dia de Beatles

O Wellington Cordeiro avisa que hoje a Noite do vinil ataca de Beatles. Há tempos não tenho conseguido estar por lá, quem sabe logo mais?
Sei que vou dar a cara a tapa, mas este aí é meu album preferido. Reconheço os argumentos que devem surgir nos coments, sobre a superioridade estética do Album branco e de Revolver.
Mas esse blogueiro teimoso vai continuar simplesmente gostando mais da alegria ingênua e contagiante de A hard day's night. Acho mesmo que ando precisnado de alguma alegria, quem sabe não passo por lá. Mas, como diria o velho e bom César Ferreira, só se alguém se dispor a pagar minha cerveja. Tempos bicudos.

A noite do vinil acontece sempre às quartas-feiras, a partir das 22:00, na Taberna Don Tutti, na Rua das Palmeiras.

PETROBRÁS (O que eles querem entregar)

do Blog do Luiz Azenha

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Até logo OBINA"

Vamos aproveitar a falta de objetividade desta "editoria" - embora as idéias já estejam tomando forma na prática - para mais uma digressão futebolística posto que é quase quarta, dia também dedicado ao esporte bretão e à sua crônica.
Bacana a manchete do periódico rubro-negro Vencer na sua edição desta terça:

" Até logo, OBINA."

Em que pese o alívio com que muitos da nação veêm a saída do atacante da Gávea, e reconheço que na circunstância atual tenha sido esta a melhor alternativa para ele e para o clube, vejo a despedida com alguma melancolia e não descarto o sucesso do baiano no porco.
O manto sagrado "pesa"; além disso, Obina é um atleta que precisa estar sempre atento com o condicionamento físico. Fica fácil acima do peso, e isso resulta em queda em seu rendimento.
Mas é bom lembrar que nem só de vaias e descrédito se fez sua história na Gávea.
Aliás ele chegou no Mengo credenciado por 18 gols no Brasileirão de 2004, jogando pelo Vitória.
Em 2007, quando ficou meses parado após se contundir gravemente ao marcar contra o Vasco o gol que deu a Taça Guanabara daquele ano ao Fla, Obina vinha marcando gols com regularidade e tinha propostas da Europa. O Mengo só conseguiu segura-lo em função da contusão.
Em 2008 não reeditou os melhores momentos de sua carreira, mas foi decisivo no bi-campeonato sobre o Botafogo, marcando gols na final.
A "seca" de 2009, que o afasta do ninho do urubu, pode ser quebrada em grande estilo, na Libertadores da América, competição que por pouco não conseguiu disputar pela terceira vez consecutiva com o Fla!
Confesso que gosto de Obina, e creio que ele não desaprendeu a fazer gol. Se cuidar da forma física, sem pressão e respirando novos ares, pode reencontrar seu melhor desempenho.
Boa sorte Anjo Negro!Na foto da agência GLOBO, Obina dá um "até breve" à Gávea na tarde desta segunda. Até o fim do ano ele vai curtir temporada paulista.

A DIREÇÃO DO IFF COMUNICA

IF Fluminense anuncia audiências públicas
Em coletiva à imprensa a reitora do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Fluminense, Cibele Daher anunciou que o IFF está de portas abertas à comunidade. Ela esclareceu que todos os segmentos representativos da sociedade vão ter a chance de participar de audiências públicas que acontecerão em todos os campi. As sugestões e idéias debatidas durante as audiências vão ser usadas na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional. O PDI é um plano de ações que vai definir como a instituição pode contribuir com o desenvolvimento regional, além de traçar metas, políticas e estratégias. Ele envolve cinco ações que já estão sendo realizadas: reuniões com a comissão dos representantes dos campi; consulta à comunidade interna; audiências públicas; reuniões setoriais da Instituição, entre elas, gerências educacionais, pedagogos, etc; e encontros das esferas públicas envolvendo o IF Fluminense, as Coordenadorias Estaduais de Educação, as Secretarias Municipais de Educação, de Ciência e Tecnologia e de Planejamento.
O objetivo é que todos possam participar democraticamente das discussões do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e da elaboração do Estatuto, já que através da educação, o IF Fluminense contribui com a formação de jovens e o desenvolvimento das potencialidades locais e abrange hoje seis campi nas regiões Norte, Noroeste e Lagos, com cerca de 12 mil alunos e uma média de um mil servidores.
Simultaneamente acontecem as discussões do novo Estatuto junto a comunidade interna com a representação de 15 pessoas dos diversos campi: Campos, Guarus, Macaé, Cabo Frio, Itaperuna e Bom Jesus. Estes representantes analisam a minuta enviada pelo MEC, no dia 14 de maio, fazem emendas, sugestões e transformam tudo em relatório que deverá ser enviado ao MEC até o dia 29 de junho. A aprovação do Estatuto, pela SETE/MEC, será no prazo máximo de até 45 dias, quando após essa data, poderão ser constituídos os novos Conselhos Superiores, o que permitirá o início dos processos eleitorais para diretor geral dos campi.
(...)
Cronograma para as discussões do PDI
Além das reuniões internas com representantes dos campi de diversas áreas, a elaboração do PDI vai contar com a participação de representantes do poder público.
No dia 4 de junho acontece em Cabo Frio um encontro de integração das políticas de Educação profissional e tecnológica do IFF às demais esferas publica com Secretários de Educação, Ciência e Tecnologia, Secretários de Planejamento e Coordenadores Estaduais de Educação dos municípios da Baixada Litorânea. No dia 18 de junho é a vez do campus Macaé com as presenças dos Secretários de Educação, Ciência e Tecnologia, Secretários de Planejamento; Coordenadores Estaduais de Educação dos Municípios de Macaé e Quissamã.
No dia 25 de junho o encontro será em Campos no campus Centro com Secretários de Educação, Ciência e Tecnologia, Secretários de Planejamento; Coordenadores Estaduais de Educação dos Municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra. Já no dia 9 de julho é a vez do campus Itaperuna com representantes deste município e de Bom Jesus do Itabapoana.
As audiências públicas com a comunidade, em geral, acontecerão nos seis campi do IF Fluminense e serão informativas. Por terem este caráter, acontecem em julho, após o prazo estipulado pelo MEC. Nelas serão apresentados a estrutura do Instituto, o PDI, além da participação da população através de perguntas. A comissão também vai criar uma urna com perguntas à comunidade no intuito de fazer um raio-x da percepção das pessoas em relação à Instituição.
14/7 – Audiência Pública no campus Bom Jesus do Itabapoana
16/7 – Audiência Pública no campus Itaperuna
21/7 – Audiência Pública no campus Campos-Guarus
23/7 - Audiência Pública no campus Campos-Centro
28/7 - Audiência Pública no campus Macaé
30/7 - Audiência Pública no campus Cabo Frio

ASCOM IF Flumienense – 2726-2845

CPI da Petrobrás

No traço do Bessinha.

A pedagogia do autoritarismo!

Na manhã de hoje, na Escola Municipal Marlene Henriques Alves, no Jardim Aeroporto, deu-se um episódio lamentavel que sugere alguma dificuldade da SMEC em dar tratamento democrático a questões que envolvem a educação municipal.
A guisa de concluir uma "avaliação externa" das escolas da rede - que segundo o sítio da Prefeitura havia sido concluída ontem - representantes da Secretaria foram a aquela unidade e impuseram a aplicação da prova a alunos de uma determinada turma, que não havia sido pré-indicada pela própria SMEC - por critérios que este blogueiro desconhece - sem a autorização da professora responsável pela turma.
Na nossa visão, o episódio reflete dois problemas anteriores:
1- A tal "avaliação externa" não foi precedida de qualquer discussão com a categoria e com o sindicato, repetindo erros de outras gestões;
2- A melhoria dos índices do município no IDEB não é um fim em si mesmo, para permitir à atual gestão exibir abruptamente um salto nas estatísticas reivindicando para si uma "melhoria" na educação que pode não corresponder à realidade verificada nas escolas.
Não há como alcançar índices consistentes no IDEB se muito não for feito antes pela SMEC no sentido da valorização do profissional e de maciços investimentos na infra-estrutura das escolas. E nesse sentido, ainda há muito o que fazer.
E a tal "avaliação externa" pode ser sim algo benéfico para a rede, mas não deve ser procedida de forma açodada. Seu planejamento e sua aplicação deve envolver as unidades, os profissionais da rede, seus representantes e a sociedade em um amplo debate. Tampouco a aplicação da prova pode ser feita de forma truculenta e por pessoas despreparadas. Não cabe a alguém que tem o mínimo conhecimento pedagógico afirmar que educadores devem se conformar em desenvolver seu ofício utilizando como recurso "papel de pão" - conforme afirmou uma das representantes da SMEC enviada à unidade para aplicar a prova - muito menos quando se está a serviço de uma Prefeitura que dispõe de um orçamento de R$1,5 bilhão, do qual 25% deveria estar investido na educação, conforme prevê a Constituição.
Nunca soube que professores ensinassem em "papel de pão", mas não sou tão menino. Sou do tempo em que antes que qualquer "autoridade hierárquica" uma professora era respeitada como autoridade máxima em sua sala de aula. Gestores que realmente exercem sua "autoridade" não utilizam o poder do cargo para impor sua decisão, conquistam o respeito e exercem liderança a partir do entendimento e do consenso na definição de suas ações, conforme o interesse público.

ATUALIZAÇÃO às 22:30
Leia aqui o relato da Professora Luciana - que foi pressionada e coagida no sentido da imposição da aplicação da tal "avaliação externa" à sua turma - em seu blog pessoal.

Continua a espera!

Já as crianças da creche da Prefeitura no Parque Aurora continuam frequentando a unidade só em um turno. Esperam os colchonetes prometidos pela SMEC há mais de um mês. Deve se tratar de uma lictação complicada!

Posto fechado

O posto de saúde do mesmo bairro, cuja reinauguração estava prevista para ontem, após duas semanas em reformas, continua fechado.
O blog crê que é da Secretaria de Obras a responsabilidade pelo atraso no cronograma, mas espera que a comunidade do Parque Aurora possa contar com a reconhecida sensibilidade do Dr. Paulo Hirano para envidar esforços junto aos setores competentes a fim de retomar o atendimento ao público na unidade.

ATUALIZAÇÃO às 21:36
O Dr. Paulo Hirano, Secretário de Saúde, informa ao blog que somente hoje a Secretaria de Obras entregou a reforma, ainda assim com forte cheiro da pintura, o que impediu o funcionamento normal do posto nesta terça. Segundo ele, amanhã o posto estará funcionando normalmente para atender a comunidade, independente da reinauguração, a ser agendada oportunamente.

Reforma maldita 2

No último domingo (24/05), no caderno Mais da Folha de São Paulo, o professor emérito da USP José Arthur Giannotti formulou algumas ponderações críticas sobre o atual não-debate sobre a reforma política (artigo: A Nova Política): "Diante das pressões da mídia e da insatisfação popular, o Legislativo requenta propostas de reforma política. Mas não vejo em nenhuma delas uma preocupação de aprofundar a democracia, de melhorar o sistema representativo a partir dos obstáculos e dos erros do jogo de poder atual. Em tese, a proposta de eleições em lista fechada reforça o sistema partidário. Mas hoje não equivale a reforçar a corrupta burocracia partidária? Em contrapartida, o simples voto nominal não liquidaria uma possível estruturação dos partidos? Não há espaço para discutir a fundo todas as propostas, mas creio que uma análise superficial mostra que, ao invés de visar o aprofundamento do sistema democrático, tratam sobretudo de mudar no detalhe e no imaginário para que o essencial não seja mudado."

Encontro de blogueiros...

Logo mais, às 19:00, no Bar Fórmula 1, Av. Alberto Torres (logo depois do Sesc).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Em defesa da PETROBRÁS

Do sítio da FUP:
Os petroleiros e movimentos sociais do Rio Grande do Norte realizam na terça-feira, 26, pela manhã, um ato público na sede da Petrobrás, em Natal, em defesa da estatal e por mudanças na Lei do Petróleo. O Sindipetro-RN, MST, CUT, CTB, FUP, entre outras entidades, repetirão em Natal o abraço público à Petrobrás, reunindo no ato estudantes, trabalhadores, militantes sociais e a população em geral, como ocorreu no Rio de Janeiro, no último dia 21.

A ressurreição do anti-garotismo

Na última terça-feira (19/05), o jornal O Globo reverberou a pesquisa realizada pelo IBPS (entre 15 e 16 de maio) para a disputa ao governo do Rio em 2010. A nota, que teve como título “A Ressurreição de Garotinho”, apresenta os números da intenção estimulada de votos. O gráfico indica em ordem decrescente as porcentagens: 30% Cabral; 19% Garotinho; 13% César Maia; 10% Lindberg; 10% nulo; 9% não sabem; 3% não vou votar; 3% branco; 3% não responderam.
Em seu blog, o ex-governador se regozija do seu desempenho e faz uma comparação direta com os números da pesquisa IBPS anterior (16/03): (...) “em um mês e meio passei de 11% para 19% crescendo 8 pontos percentuais.” Contudo, tal comparação é imperfeita, pois na pesquisa anterior além de não disputar com o atual governador ele se posiciona atrás de Wagner Montes (27%), Gabeira (23%) e César Maia (13%). Além disso, um fator crucial da pesquisa anterior foi “esquecido”: o índice de rejeição! Nesse quesito o ex-governador pode se orgulhar de seu desempenho, é o campeão absoluto. Quando perguntado ao eleitor “Em qual desses possíveis candidatos a Governador mencionados o (a) Sr.(a) não votaria de jeito NENHUM?”, o resultado foi: 27% Garotinho; 14% César Maia; 9% Wagner Montes; 6% Lindberg; 5% Cabral. Tais números falam por si.
Portanto, se temos uma “ressurreição” do Garotinho (mesmo levando em conta a lembrança automática de um candidato ex-governador), temos em igual medida a reafirmação de um posicionamento claramente anti-garotista na opinião pública. Certamente, as razões para tal rejeição maciça não se restringem a uma antipatia pessoal, trata-se de uma avaliação negativa consolidada, baseada na experiência de ter vivenciado nos mandatos da família Garotinho o pior da política populista. A execução de políticas governamentais sem o compromisso republicano pela emancipação do cidadão. Ações que visavam somente à reprodução eleitoral de um projeto de poder como um fim em si mesmo.


Artigo publicado na edição de hoje da Folha da Manhã.

Seria ele um beócio?

Posando de idiota, Alexandre Garcia acaba de proferir uma sentença que, de tão prosaica, poderia sugerir que o comentarista político do Bom Dia Brasil é um simples imbecil. Garcia afirmou, candidamente, que "em cada esquina há um posto da distribuidora BR a dar visibilidade à marca da Petrobrás". O "argumento" tão pueril prestou-se a contestar a justificativa da empresa para investimentos recentes em ações publicitárias. Ora, dá pra imaginar que um jornalista experimentado como ele, profissional da comunicação da maior empresa do setor em atividade no país, confunde ingenuamente uma placa num estabelecimento com ações de marketing e responsabilidade social?
Claro que não. Garcia não é o parvo que parece sugerir ao cidadão médio - que seu colega Bonner chama desrespeitosamente de "Hommer Simpson" - que há crime em investir em publicidade positiva, algo em voga mesmo em empresas privadas de vanguarda, e parceria com o movimento social. Ele é um reacionário de quatro costados. Alguém que se acostumou a reverberar o discurso da ditadura nos anos de chumbo. Depois, em plena redemocratização protagonizava uma "coluna eletrônica" no Fantástico, onde se dedicava a ridicularizar o Congresso, para demoralizar a prática política democrática. E hoje, posa de beócio para por lenha na fogueira da injustificada CPI da petrobrás.
Esse PIG não se emenda mesmo. Felizmente, como já apontou a mais de dois anos o Ministro Franklin Martins - cuja presença na mídia cada vez deixa mais saudade - o povão está cada vez mais autônomo com relação a estes manipuladores quando se trata de formar opinião. Por isso Dilma cresce de forma continua e regular. Hasta la vitoria!

domingo, 24 de maio de 2009

ARERÊ !!

Finda a tempestade...Até que enfim!
Xô uruca e glória ao Mais Querido!
Uns maledicentes disseram que o sofrível gramado ajudou.
O fato é que este é gol de craque e a Nação está mais feliz.


P.S.: Ô Bruno, vai ao oculista meu filho.