Deu na edição da última quinta-feira do Jornal O DIA que o governador Sérgio Cabral encaminhou à Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio) projeto de lei que amplia para cinco anos o prazo de contratação temporária de pessoal, com objetivo de alterar a Lei 4.599/05, que prevê contratos comprazo de dois anos, prorrogáveis por mais um.
Trata-se de um golpe na contratação de servidores por concurso público. Ao melhor estilo de nosso adversário José Serra (PSDB).
sábado, 6 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Polícia para quem precisa
O blog do Roberto Moraes faz desde às 07:30 cobertura detalhada da evolução da Operação Alta Tensão, da polícia civil, deflagrada nas primeiras horas do dia (clique aqui e confira).
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Reminiscência
Agora há pouco, assisti uma cena da novela Caminho das Índias que me fez lembrar nosso saudoso companheiro Lenilson Chaves.
Na gafieira - um dos cenários mais interessantes explorados pela novela no seu núcleo carioca - um casal de personagens enamorados, em contradança mais "caliente", protagonizou um apaixonado beijo, censurado de pronto pelo leão de chácara responsável pelo cumprimento dos "estatutos" da gafieira, que restrigem os beijos entre os casais que circulam pelo salão.
A pitoresca cena me fez lembrar uma ocasião, quando estavamos juntos no Rio para participar de um Congresso de Educação convocado pelo governo do Estado. A noite, resolvemos ir com um animado grupo de colegas à famosa gafieira Estudantina. Curioso, carismático e comunicativo, Nilsinho logo percebeu a presença de uma senhora de idade avançada que, em plena forma e com muita disposição, singrava o salão freneticamente com varios pares. E como de costume, na primeira oportunidade entabulou animado papo com a velhinha. Falou de sua impressão sobre a disposição invejável da dançarina, de como apreciara sua vitalidade e o seu envolvimento com aquele ambiente e com aquela cultura. Deixou claro que viu nela um personagem ímpar, uma espécie de símbolo ou patrimônio vivo da gafieira carioca. E ela, sem demonstrar muita empolgação com a lisonja, retrucou pragmática: "Me dá R$10,00 aí."
Na gafieira - um dos cenários mais interessantes explorados pela novela no seu núcleo carioca - um casal de personagens enamorados, em contradança mais "caliente", protagonizou um apaixonado beijo, censurado de pronto pelo leão de chácara responsável pelo cumprimento dos "estatutos" da gafieira, que restrigem os beijos entre os casais que circulam pelo salão.
A pitoresca cena me fez lembrar uma ocasião, quando estavamos juntos no Rio para participar de um Congresso de Educação convocado pelo governo do Estado. A noite, resolvemos ir com um animado grupo de colegas à famosa gafieira Estudantina. Curioso, carismático e comunicativo, Nilsinho logo percebeu a presença de uma senhora de idade avançada que, em plena forma e com muita disposição, singrava o salão freneticamente com varios pares. E como de costume, na primeira oportunidade entabulou animado papo com a velhinha. Falou de sua impressão sobre a disposição invejável da dançarina, de como apreciara sua vitalidade e o seu envolvimento com aquele ambiente e com aquela cultura. Deixou claro que viu nela um personagem ímpar, uma espécie de símbolo ou patrimônio vivo da gafieira carioca. E ela, sem demonstrar muita empolgação com a lisonja, retrucou pragmática: "Me dá R$10,00 aí."
Eleições para direção das escolas municipais em debate
A Comissão de Educação da Câmara, por iniciativa dos vereadores Dona Penha (PPS) - presidente da comissão - e Renato Barbosa (PT), vai convocar audiência pública para a discussão das eleições diretas para a direção das escolas da rede municipal, conforme solicitação do SEPE Campos motivada por deliberação da última assembleia da categoria.
Na oportunidade, a Secretaria Maria Auxiliadora Freitas vai ser convocada para discutir o assunto com o Legislativo e a sociedade.
Tramita naquela Casa de Leis um projeto de Lei de autoria de Renato Barbosa (PT) que determina a gestão democrática nas escolas municipais.
Na ultima audiência com o SEPE, a Secretaria Auxiliadora Freitas condicionou a instalação de um grupo de trabalho para implementar o processo à aprovação da prefeita Rosinha.
Na oportunidade, a Secretaria Maria Auxiliadora Freitas vai ser convocada para discutir o assunto com o Legislativo e a sociedade.
Tramita naquela Casa de Leis um projeto de Lei de autoria de Renato Barbosa (PT) que determina a gestão democrática nas escolas municipais.
Na ultima audiência com o SEPE, a Secretaria Auxiliadora Freitas condicionou a instalação de um grupo de trabalho para implementar o processo à aprovação da prefeita Rosinha.
Apoio na Câmara
As eleições para direção das escolas da rede municipal também foram assunto na reunião do Conselho Municipal de Educação, na manhã de ontem.
Na oportunidade, constatamos que a idéia ganha adesões na Câmara.
O Vereador Vieira Reis (PRB), representante do Legislativo Municipal no Conselho, declarou ser favorável a esta forma de se implantar a gestão democrática na rede municipal.
Na oportunidade, constatamos que a idéia ganha adesões na Câmara.
O Vereador Vieira Reis (PRB), representante do Legislativo Municipal no Conselho, declarou ser favorável a esta forma de se implantar a gestão democrática na rede municipal.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Segue em débito!
O blog recebeu alguns comentários um tanto quanto extemporâneos ao post "Entramos na agenda", de 20 de maio, mencionando ações pontuais e de alcance discutível para elogiar o atual governador, que efetivamente ainda não tem o que mostrar no que se refere à Educação.
Basta ver a carta enviada por ele na campanha, em 2006, para a casa das professoras e conferir o que foi cumprido. Muito pouco!
O salário continua abaixo do razoável, quase a metade do que é pago em municípios como Campos, Duque de Caxias e Macaé, dentre outros.
Segue a "novela" do Nova Escola. A incorporação, prometida há dois anos e meio, segue comentada na mídia e não chega aos contracheques dos profissionais da educação da rede estadual.
E já que falaram na rede FAETEC, ainda não houve concurso para suprir centenas de vagas para professores nas escolas técnicas, outra promessa, ainda a cargo de contratados em regime temporário.
Já os tais notebooks distribuídos aos professores da SEE, não deveriam se restringir a instrumento para "reciclagem" dos professores. Se as escolas da Secretaria de Estado de Educação recebessem investimentos realmente significativos em infra-estrutura - outra jogada de marketing de Cabral - incluindo a instalação de mais laboratórios de informática nas unidades, os tais notebooks doados poderiam também servir para interação pedagógica com os alunos.
Além disso, os valores destes micros e os processos de aquisição dos mesmos foram postos em suspeição pela imprensa.
Enfim, na Educação o saldo Cabral ainda é - muito - negativo!
Basta ver a carta enviada por ele na campanha, em 2006, para a casa das professoras e conferir o que foi cumprido. Muito pouco!
O salário continua abaixo do razoável, quase a metade do que é pago em municípios como Campos, Duque de Caxias e Macaé, dentre outros.
Segue a "novela" do Nova Escola. A incorporação, prometida há dois anos e meio, segue comentada na mídia e não chega aos contracheques dos profissionais da educação da rede estadual.
E já que falaram na rede FAETEC, ainda não houve concurso para suprir centenas de vagas para professores nas escolas técnicas, outra promessa, ainda a cargo de contratados em regime temporário.
Já os tais notebooks distribuídos aos professores da SEE, não deveriam se restringir a instrumento para "reciclagem" dos professores. Se as escolas da Secretaria de Estado de Educação recebessem investimentos realmente significativos em infra-estrutura - outra jogada de marketing de Cabral - incluindo a instalação de mais laboratórios de informática nas unidades, os tais notebooks doados poderiam também servir para interação pedagógica com os alunos.
Além disso, os valores destes micros e os processos de aquisição dos mesmos foram postos em suspeição pela imprensa.
Enfim, na Educação o saldo Cabral ainda é - muito - negativo!
Crescendo
Conforme o blog adiantou na última sexta-feira, cresce para além do PT a força da pré-candidatura de Lindberg ao Governo do Rio.No próximo sábado, dia 06, às 10:00, no Clube dos portuários, na Leopoldina, ocorre uma reunião articulada por Lourival Casula, membro da executiva estadual do PT, em torno do prefeito de Nova Iguaçu, que segundo o IBPS já alcançou 10% das intenções de voto para o governo do estado.
Embora a direção estadual do PT tenha se manifestado no sentido de esclarecer que não se trata de um ato oficial do Diretório Regional, e sim de um grupo de militantes em torno de uma pré-candidatura, dirigentes do PDT e do PCdoB vão participar do encontro, o que anuncia a possibilidade de uma frente de esquerda no RJ, como alternativa a Cabral e Garotinho.
O Deputado Federal Chico D'Angelo (PT-RJ) e o ex-Prefeito de Niterói Godofredo Pinto vão participar da reunião que deve ainda reunir outras importantes lideranças petistas. De Campos, parte o Professor Luciano D'Angelo.
Em defesa do terceiro mandato de Lula
Lula deve continuar presidente em 2011. Mas presidente do Banco Mundial, foi o que revelou o jornal espanhol El país nesta terça feira, aqui. Barack Obama deseja que Lula seja o próximo presidente do B. M. O objetivo é redirecionar as prioridades da instituição para os países mais pobres e as políticas sociais. A informação não é oficial e o jornal sustenta que representantes do presidente americano “consultaram informalmente pessoas próximas a Lula”. Ainda segundo o jornal Obama estaria interessado em oferecer ao mundo uma espécie de redenção da instituição que é constantemente acusada de desenvolver uma política voltada aos mais ricos.
A cada dia que passa o mundo se rende a Lula: a aprovação nacional e mundial associada a bem sucedida política externa consolidam a imagem do estadista que alcança um nível de influência internacional jamais desfrutado por qualquer outro presidente do Brasil. Só resta saber se FHC vai sobreviver ou se afogar na sua inveja.
A cada dia que passa o mundo se rende a Lula: a aprovação nacional e mundial associada a bem sucedida política externa consolidam a imagem do estadista que alcança um nível de influência internacional jamais desfrutado por qualquer outro presidente do Brasil. Só resta saber se FHC vai sobreviver ou se afogar na sua inveja.
Nota do DCE do IFF
O Marcel Cardoso, Presidente do DCE do IFF envia para o blog nota oficial emitida ontem pela entidade:
NOTA OFICIAL EM RESPOSTA A ENTREVISTA DO PRESIDENTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL NILO PEÇANHA.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes do Instituto Federal Fluminense, entidade que representa os estudantes universitários dos campi Campos – Centro, Cabo Frio e Macaé, vêm a público esclarecer alguns pontos colocados pelo presidente do Grêmio Estudantil Nilo Peçanha em entrevista a um jornal da cidade de Campos.
O DCE reconhece a manifestação pública realizada pelo Grêmio para a modernização dos micródromos do campus Campos – Centro, mas informa que antes mesmo da referida manifestação já havia solicitado a Gerencia da Tecnologia da Informação, uma solução para os micródromos do IFF, que pode ser comprovada pelo responsável pelo setor. No que se refere à afirmação do presidente do Grêmio sobre uma possível recusa do DCE a participar da manifestação, informamos que o mesmo entrou em contato por telefone com o presidente do DCE, que solicitou um documento oficial pleiteando uma parceria para a campanha em prol da modernização dos micródromos, solicitação essa que não foi respondida até hoje.
A atuação política que o DCE possui para realizar suas ações é deliberada em reuniões da entidade, e sempre converge para a prática do diálogo, princípio da democracia, onde os lados confrontantes podem expor suas defesas e construírem um ponto em comum.
A indicação do atual presidente desta entidade para o extinto Conselho Diretor da instituição foi feita pelo então Presidente do Conselho e Diretor do antigo CEFET Campos, Professor Luiz Augusto, que solicitou a época através de ofício ao Centro Acadêmico de Geografia, Grêmio Estudantil da sede e da Uned Macaé, a indicação de um titular e um suplente para a representação discente no Conselho. O Grêmio Estudantil da sede não quis participar do Conselho, assim a vaga de titular ficou com o C.A de Geografia e a suplência com o Grêmio da Uned Macaé. No período da indicação, não havia DCE constituído na instituição.
O fato de o presidente da entidade estar na sala da Reitoria não configura vinculação política. Possuímos um plano de trabalho, com ações a serem realizadas e que devem ser tratadas também com a Reitoria do Instituto. Da mesma forma, estamos sempre presente na Direção de Ensino Superior, Diretoria de Trabalho e Extensão, Pró – Reitorias, GTI, Gerência de Apoio ao Ensino e coordenações de cursos.
O DCE vem atuando de maneira séria desde a sua posse, Solicitação de trocas de bebedouros, ventiladores, aparelhos de ar-condicionado, conserto de vazamentos, ônibus para que alunos de Arquitetura e Matemática participem de congresso, apoio ao R Design e a cerimônia de posse da Feuc, Torneio de Futsal, Gincana Cultural, palestras e exibição de filmes e representação na Comissão do PDI, reuniões para criação da Empresa Júnior, do Cuca Campos e a implantação do Convênio Interinstitucional, são algumas das ações já feitas por essa gestão.
Afirmamos que não iremos mudar nossa atuação política. Todo cidadão possui o direto de manifestar-se de acordo com as suas ideologias e cores políticas – partidárias. Em momento nenhum o presidente do DCE nega a sua estreita relação com dirigentes do Instituto Federal Fluminense. Continuaremos a trabalhar da mesma forma e não iremos ser pautados por atos e palavras de outros segmentos de representação. Da mesma forma que reconhecemos as manifestações pela modernização dos micródromos e a campanha cobrando eleições para direção, cobramos respeito para com o DCE. As ações para tentar deslegitimar o DCE confirmam a existência de projetos menores, de cunho pessoal e vaidoso, realizados por pessoas que não merecem ocupar a função a que foram designados.
Atenciosamente,
Marcel Cardoso e Cardoso
Presidente – Gestão 2008 /2009
NOTA OFICIAL EM RESPOSTA A ENTREVISTA DO PRESIDENTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL NILO PEÇANHA.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes do Instituto Federal Fluminense, entidade que representa os estudantes universitários dos campi Campos – Centro, Cabo Frio e Macaé, vêm a público esclarecer alguns pontos colocados pelo presidente do Grêmio Estudantil Nilo Peçanha em entrevista a um jornal da cidade de Campos.
O DCE reconhece a manifestação pública realizada pelo Grêmio para a modernização dos micródromos do campus Campos – Centro, mas informa que antes mesmo da referida manifestação já havia solicitado a Gerencia da Tecnologia da Informação, uma solução para os micródromos do IFF, que pode ser comprovada pelo responsável pelo setor. No que se refere à afirmação do presidente do Grêmio sobre uma possível recusa do DCE a participar da manifestação, informamos que o mesmo entrou em contato por telefone com o presidente do DCE, que solicitou um documento oficial pleiteando uma parceria para a campanha em prol da modernização dos micródromos, solicitação essa que não foi respondida até hoje.
A atuação política que o DCE possui para realizar suas ações é deliberada em reuniões da entidade, e sempre converge para a prática do diálogo, princípio da democracia, onde os lados confrontantes podem expor suas defesas e construírem um ponto em comum.
A indicação do atual presidente desta entidade para o extinto Conselho Diretor da instituição foi feita pelo então Presidente do Conselho e Diretor do antigo CEFET Campos, Professor Luiz Augusto, que solicitou a época através de ofício ao Centro Acadêmico de Geografia, Grêmio Estudantil da sede e da Uned Macaé, a indicação de um titular e um suplente para a representação discente no Conselho. O Grêmio Estudantil da sede não quis participar do Conselho, assim a vaga de titular ficou com o C.A de Geografia e a suplência com o Grêmio da Uned Macaé. No período da indicação, não havia DCE constituído na instituição.
O fato de o presidente da entidade estar na sala da Reitoria não configura vinculação política. Possuímos um plano de trabalho, com ações a serem realizadas e que devem ser tratadas também com a Reitoria do Instituto. Da mesma forma, estamos sempre presente na Direção de Ensino Superior, Diretoria de Trabalho e Extensão, Pró – Reitorias, GTI, Gerência de Apoio ao Ensino e coordenações de cursos.
O DCE vem atuando de maneira séria desde a sua posse, Solicitação de trocas de bebedouros, ventiladores, aparelhos de ar-condicionado, conserto de vazamentos, ônibus para que alunos de Arquitetura e Matemática participem de congresso, apoio ao R Design e a cerimônia de posse da Feuc, Torneio de Futsal, Gincana Cultural, palestras e exibição de filmes e representação na Comissão do PDI, reuniões para criação da Empresa Júnior, do Cuca Campos e a implantação do Convênio Interinstitucional, são algumas das ações já feitas por essa gestão.
Afirmamos que não iremos mudar nossa atuação política. Todo cidadão possui o direto de manifestar-se de acordo com as suas ideologias e cores políticas – partidárias. Em momento nenhum o presidente do DCE nega a sua estreita relação com dirigentes do Instituto Federal Fluminense. Continuaremos a trabalhar da mesma forma e não iremos ser pautados por atos e palavras de outros segmentos de representação. Da mesma forma que reconhecemos as manifestações pela modernização dos micródromos e a campanha cobrando eleições para direção, cobramos respeito para com o DCE. As ações para tentar deslegitimar o DCE confirmam a existência de projetos menores, de cunho pessoal e vaidoso, realizados por pessoas que não merecem ocupar a função a que foram designados.
Atenciosamente,
Marcel Cardoso e Cardoso
Presidente – Gestão 2008 /2009
DO BLOG DO ROBERTO MORAES
PT pode ter presidenta
Crescem as possibilidades da deputada gaúcha, Maria do Rosário, ser candidata com chances na eleição direta para presidente do PT em nível nacional. Ela que é da corrente Movimento tem a simpatia de algumas lideranças, para além destas tendências internas, por conta de muitos enxergarem no seu nome, uma forma do partido sinalizar o apoio de gênero dentro do partido, o que realçaria ainda mais o nome da Dilma Rousseff, que também é gaúcha.
O fato foi comentado na tradicional coluna Painel Político do jornal Folha de São Paulo no início de maio. Consta de que de lá para cá o quadro tenha evoluído. A tendência majoritária do partido, a antiga Articulação, ainda não tem nomes para a disputa.
posted by Roberto Moraes at 12:06
Crescem as possibilidades da deputada gaúcha, Maria do Rosário, ser candidata com chances na eleição direta para presidente do PT em nível nacional. Ela que é da corrente Movimento tem a simpatia de algumas lideranças, para além destas tendências internas, por conta de muitos enxergarem no seu nome, uma forma do partido sinalizar o apoio de gênero dentro do partido, o que realçaria ainda mais o nome da Dilma Rousseff, que também é gaúcha.
O fato foi comentado na tradicional coluna Painel Político do jornal Folha de São Paulo no início de maio. Consta de que de lá para cá o quadro tenha evoluído. A tendência majoritária do partido, a antiga Articulação, ainda não tem nomes para a disputa.
posted by Roberto Moraes at 12:06
Dito
Deixe dizer-lhe, com o risco de parecer ridículo, que o revolucionário verdadeiro está guiado por grandes sentimentos de amor. (...) há que se ter uma grande dose de humanidade, uma grande dose de sentido da justiça e de verdade para não caírmos em extremos dogmáticos, em escolasticismos frios, no isolamento das massas. Todos os dias temos que lutar para que esse amor à humanidade vivente se transforme em fatos concretos, em atos que sirvam de exemplo, de mobilização.
Che Guevara
segunda-feira, 1 de junho de 2009
ESCOLHAS RACIONAIS
Num mundo como nosso, todas as crenças podem passar pelo crivo da razão. Ora, uma das crenças básicas da vida moderna é justamente aquela que afirma a racionalidade do nosso comportamento em sociedade. Portanto, indivíduos e grupos seriam atores sociais auto-conscientes: dotados de racionalidade suficiente para reconhecer seus reais interesses e os melhor defender. Na edição de ontem (31/05/09) da Folha de São Paulo, encontramos duas discussões que nos fazem questionar a pressuposta racionalidade de nosso mundo. Numa interessante entrevista, o professor de psicologia da Universidade de Princeton e Prêmio Nobel de Economia (2002), Daniel Kahneman debate a irracionalidade dos agentes econômicos e seu papel na atual crise mundial:
Folha: Como a psicologia econômica explica a atual crise financeira? "Havia uma crença forte de que os mercados iriam organizar os preços das ações, hipotecas e moedas de maneira eficiente, o que não foi o caso. (...) O fato é que os agentes financeiros estão mais preocupados em aumentar seus próprios ganhos e não conseguem ver os riscos que estão tomando. (...) Tomar esse tipo de risco (hipotecas 'subprime') era irracional.
O que é mais complicado e ainda mais interessante saber é por que os presidentes dos randes bancos e as autoridades dos governos não conseguiram ver tudo is chegando?"
Folha: E por que? "Porque aquilo que não conseguimos imaginar simplesmente não existe para nós. (...) as pessoas trabalham com estatísticas erradas sobre o mundo e ignoram o risco de eventos aleatórios e imprevisíveis, mas que acabam dominando o mundo. (...) O mundo é um lugar instável, em que as coisas são complicadas. É aterrorizante a ideia de que não compreendemos o mundo que nos cerca. E não comprendemos bem o que aconteceu em 2008."
Folha: Teremos um período de regulação forte (da economia) pela frente? "Precisamos fazer algo porque alguma coisa terrivelmente errada aconteceu. A regulação tem de evitar que o comportamento dos indivíduos cause novamente uma crise sistêmica e provoque perdas de bilhões."
No seu artigo dominical, o célebre jornalista Gilberto Dimenstein nos pergunta: "Você seria professor de escola pública?" A argumentação dele gira em torno da questão dos estímulos sociais necessários para escolha (racional) do magistério. Recentemente, os institutos Ibope e Datafolha pesquisaram os jovens brasileiros sobre suas expectativas profissionais. Resultado: não basta ter emprego. "É preciso ser reconhecido e valorizado profissionalmente, com possibilidades de reciclagem. Como fazer esse pessoal se sentir tentado a sonhar em dar aulas na rede pública?
Não consigo ver um problema tão difícil (e tão relevante) para ser resolvido: estamos metidos num círculo vicioso. As nações que mais evoluíram socialmente são aquelas que melhor souberam atrair talentos para disseminar conhecimento. (...) Na semana passada o governo federal lançou um bilionário programa para estimular a formação de professores _ não apenas o sucesso do plano, mas o futuro do país está atrelado à capacidade de atrair os talentos para as escolas públicas."
Os desestímulos são brutais: além do massacre diário da vida do professor de escola pública, o dado relevante é que dentre os que têm diploma, o professor é o que tem a pior remuneração. A irracionalidade desse ciclo vicioso chega a ser alucinante. É numa situação como essa que podemos perceber o grau de perversidade dos governos estaduais (dentre eles o de SP) que fazem oposição ao piso nacional do professor, defendido pelo governo Lula!
Nas palavras de Dimenstein: "O desafio brasileiro é saber quando (e se) dar aula na escola pública fará parte dos sonhos _ se não fizer, também não se poderá sonhar com um outro país."
Folha: Como a psicologia econômica explica a atual crise financeira? "Havia uma crença forte de que os mercados iriam organizar os preços das ações, hipotecas e moedas de maneira eficiente, o que não foi o caso. (...) O fato é que os agentes financeiros estão mais preocupados em aumentar seus próprios ganhos e não conseguem ver os riscos que estão tomando. (...) Tomar esse tipo de risco (hipotecas 'subprime') era irracional.
O que é mais complicado e ainda mais interessante saber é por que os presidentes dos randes bancos e as autoridades dos governos não conseguiram ver tudo is chegando?"
Folha: E por que? "Porque aquilo que não conseguimos imaginar simplesmente não existe para nós. (...) as pessoas trabalham com estatísticas erradas sobre o mundo e ignoram o risco de eventos aleatórios e imprevisíveis, mas que acabam dominando o mundo. (...) O mundo é um lugar instável, em que as coisas são complicadas. É aterrorizante a ideia de que não compreendemos o mundo que nos cerca. E não comprendemos bem o que aconteceu em 2008."
Folha: Teremos um período de regulação forte (da economia) pela frente? "Precisamos fazer algo porque alguma coisa terrivelmente errada aconteceu. A regulação tem de evitar que o comportamento dos indivíduos cause novamente uma crise sistêmica e provoque perdas de bilhões."
No seu artigo dominical, o célebre jornalista Gilberto Dimenstein nos pergunta: "Você seria professor de escola pública?" A argumentação dele gira em torno da questão dos estímulos sociais necessários para escolha (racional) do magistério. Recentemente, os institutos Ibope e Datafolha pesquisaram os jovens brasileiros sobre suas expectativas profissionais. Resultado: não basta ter emprego. "É preciso ser reconhecido e valorizado profissionalmente, com possibilidades de reciclagem. Como fazer esse pessoal se sentir tentado a sonhar em dar aulas na rede pública?
Não consigo ver um problema tão difícil (e tão relevante) para ser resolvido: estamos metidos num círculo vicioso. As nações que mais evoluíram socialmente são aquelas que melhor souberam atrair talentos para disseminar conhecimento. (...) Na semana passada o governo federal lançou um bilionário programa para estimular a formação de professores _ não apenas o sucesso do plano, mas o futuro do país está atrelado à capacidade de atrair os talentos para as escolas públicas."
Os desestímulos são brutais: além do massacre diário da vida do professor de escola pública, o dado relevante é que dentre os que têm diploma, o professor é o que tem a pior remuneração. A irracionalidade desse ciclo vicioso chega a ser alucinante. É numa situação como essa que podemos perceber o grau de perversidade dos governos estaduais (dentre eles o de SP) que fazem oposição ao piso nacional do professor, defendido pelo governo Lula!
Nas palavras de Dimenstein: "O desafio brasileiro é saber quando (e se) dar aula na escola pública fará parte dos sonhos _ se não fizer, também não se poderá sonhar com um outro país."
Questão de método
Na última terça-feira, escrevi neste blog um texto sobre um lamentável incidente registrado em uma escola municipal, quando uma equipe da SMEC impôs a aplicação de uma prova de “avaliação externa” a uma das turmas da unidade sem a autorização da professora - leia aqui.
Pois a tal “avaliação externa” se destina a orientar a intervenção da prefeitura na atual gestão, de forma a superar o péssimo desempenho das escolas da rede municipal nos indicadores do IDEB. Louvável o propósito, considerando que Campos detém o segundo pior índice calculado entre os municípios fluminenses em 2007. Contudo, reitero que a melhoria dos índices do município no IDEB não é um fim em si mesmo, para permitir à atual gestão exibir abruptamente um salto nas estatísticas reivindicando para si uma "melhoria" na educação que pode não corresponder à realidade atualmente verificada nas escolas.
A “avaliação externa” da SMEC não foi precedida por um amplo debate com as comunidades das escolas da rede. Esse fato, para além de significar a possível ausência de uma vocação democrática na gestão, nos permite identificar um procedimento completamente diferente do adotado pelo MEC, inclusive na implementação do próprio IDEB.
Enquanto o MEC desenvolve ao longo da atual gestão um planejamento voltado para a melhoria da educação pública no Brasil – que envolve uma série de ações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) – dialogando com estados e municípios e buscando a adesão destes às políticas orientadas pelo ministério, aqui as primeiras ações foram definidas em gabinete e “apresentadas” às comunidades escolares no ato da execução de uma avaliação diagnóstica.
A superação do quadro dramático na educação encontrado pela gestão em curso não se dará por uma alteração artificial nos indicadores do IDEB via desempenho dos alunos na prova Brasil, por exemplo. Mas por uma reforma profunda e estrutural nas ações da SMEC – a partir de um amplo diálogo com as comunidades escolares e a sociedade civil – bem como pela ampliação dos investimentos na rede pública municipal.
Artigo publicado na edição de hoje da Folha da Manhã.
Pois a tal “avaliação externa” se destina a orientar a intervenção da prefeitura na atual gestão, de forma a superar o péssimo desempenho das escolas da rede municipal nos indicadores do IDEB. Louvável o propósito, considerando que Campos detém o segundo pior índice calculado entre os municípios fluminenses em 2007. Contudo, reitero que a melhoria dos índices do município no IDEB não é um fim em si mesmo, para permitir à atual gestão exibir abruptamente um salto nas estatísticas reivindicando para si uma "melhoria" na educação que pode não corresponder à realidade atualmente verificada nas escolas.
A “avaliação externa” da SMEC não foi precedida por um amplo debate com as comunidades das escolas da rede. Esse fato, para além de significar a possível ausência de uma vocação democrática na gestão, nos permite identificar um procedimento completamente diferente do adotado pelo MEC, inclusive na implementação do próprio IDEB.
Enquanto o MEC desenvolve ao longo da atual gestão um planejamento voltado para a melhoria da educação pública no Brasil – que envolve uma série de ações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) – dialogando com estados e municípios e buscando a adesão destes às políticas orientadas pelo ministério, aqui as primeiras ações foram definidas em gabinete e “apresentadas” às comunidades escolares no ato da execução de uma avaliação diagnóstica.
A superação do quadro dramático na educação encontrado pela gestão em curso não se dará por uma alteração artificial nos indicadores do IDEB via desempenho dos alunos na prova Brasil, por exemplo. Mas por uma reforma profunda e estrutural nas ações da SMEC – a partir de um amplo diálogo com as comunidades escolares e a sociedade civil – bem como pela ampliação dos investimentos na rede pública municipal.
Artigo publicado na edição de hoje da Folha da Manhã.
Em cartaz
No cinemagic (Shopping Av. 28 de Março).Com Benicio Del Toro e Rodrigo Santoro. Sessões às 17:10 e 21:30.
ATUALIZADO em 01/06 às 15:12, para acrescentar informações.
O SESC não para
Vera Pletitsch manda avisar sobre a programação cultural do SESC/Campos. Veja a programação nos cartazes abaixo.
E ainda tem gente que reclama de falta de opção.
domingo, 31 de maio de 2009
Apavorou
No Maracanã, mesmo sem ainda ir às redes, Adriano já faz a diferença. Aos 14' o zagueiro Antonio Carlos do Atlético-PR se apavorou com a presença do artilheiro rubro-negro e jogou contra o patrimônio. Mengão 1X0. Segue o placar no "maior do mundo", que deve ser o palco da final da Copa de 2014.
É mesmo "o cara"!
A FIFA acaba de anunciar as sedes da copa de 2014. Na cerimônia onde divulgou as cidades que receberão os jogos, o presidente da entidade, Josef Blatter, fez uma referência especial ao presidente LULA. Com enorme sorriso, agradeceu o apoio do "cara" à organização da Copa. Não sei se é praxe ou protocolo, mas a simpatia do sisudo Blatter pareceu sincera. De Bono Vox à Blatter, com dstaque para Obama, nosso grande estadista parece mesmo objeto de admiração de grandes personalidades internacionais.FOTO: Roosewelt Pinheiro (agência Brasil)
ATUALIZAÇÃO às 16:27
Em tempo, as cidades escolhidas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá.
Não tenho nada contra cuiabanos e candangos, mas não entendi a ausência de Goiânia na lista. O Serra Dourada é um dos melhores e mais belos estádios do país, e a infra-estrutura da capital de Goiás nada fica a dever a das cidades do centro-oeste escolhidas.
Sinceramente, Brasília ninguém merece! A escolha deve se justificar para garantir a oportunidade de assitir a jogos da Copa aos nobres parlamentares e assim, cativa-los para eventual apoio do Congresso que se faça necessário.
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