Se não tivesse explicação, eu passaria a acreditar em mau pressentimento. Cantei aqui ontem que a casa ia cair com a saída de Marcinho. E não é que ele seja um gênio. O que ocorre é que com a formação do jogo de ontem, com a meia cancha inflacionada de volantes, as jogadas com Juan e Léo Moura - ponto forte das características ofensivas do time - ficam previsíveis demais, facilitando a marcação. Assim, o time foi superior, teve mais posse de bola, manteve a solidez na defesa, mas acabou perdendo para o Coritiba, com um gol de um tal Mancha (?) que acertou um chutaço ao estilo do de Cristian - que ontem não teve a mesma sorte - no domingo, o volante paranaense ainda contou com o desvio que matou Bruno no lance. E o pior é que a derrota não veio frente ao Cruzeiro ou o Palmeiras, que estão entre os próximos adversários na tabela, mas frente ao modesto coxa, egresso da segundona.Talvez por isso, o nosso fanfarrão reagiu com irritação à pergunta sobre a relação entre a saída de Marcinho e a derrota (veja aqui).
Mas numa coisa ele tem razão: o ex-artilheiro rubro-negro "saiu por que quis", e assim não faz jus a nossos lamentos. Se fosse para um grande clube na Inglaterra, Espanha ou Itália seria compreensível, e até óbvio, mas trocar o Mengão por uma coisa chamada Al Jazira... nem por um navio tanque!
FOTO: Globoesportes.com
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