domingo, 6 de setembro de 2009

PT lança resolução política

O Partido dos trabalhadores, por meio de sua Comissão Executiva Nacional, acaba de tornar pública (03/09/09) uma Resolução Política que marca de modo definitivo a posição do partido para as disputas de 2010. Ao mesmo tempo que faz um balanço das políticas bem sucedidas do Governo Lula, chama atenção para a recuperação da economia (como atestam o crescimento do PIB brasileiro entre 1,8% a 2% no segundo semestre, a retomada dos empregos formais e a queda do desemprego ) e convoca os militantes e cidadãos para o grande debate nacional sobre o significado estratégico do pré-sal. Veja a seguir algumas passagens da resolução:
"Incapaz de contestar este ambiente econômico e social positivo, a oposição articulou uma ofensiva político-midiática, com destaque para a chamada 'crise do Senado'. A partir de fatos reais, decorrentes de gestões patrimonialistas, nepotistas e fisiológicas, nas quais PSDB e DEM têm grande responsabilidade, a oposição trabalhou para criar atrito entre as bancadas do PT e do PMDB, bem como para afastar o presidente do Senado, com a clara intenção de colocar um tucano na direção da casa, ainda que por duas ou três semanas. A orientação da direção partidária e a atuação solidária dos senadores petistas no Conselho de Ética contribuíram para desmontar a estratégia oposicionista. (...)
O lançamento do marco regulatório do pré-sal repõe o debate essencial: as opções estratégicas colocadas para o Brasil e o papel do Estado. Decorridos quase sete anos de governo Lula, depois dos doze anos de neoliberalismo, o confronto entre projetos tem contornos compreensíveis para largas parcelas do povo brasileiro. (...)
É pedagógica, neste sentido, a reação dos setores conservadores ao discurso feito pelo presidente Lula no ato de lançamento do marco regulatório. Alguns editoriais, comentários e análises trazem de volta o discurso neoliberal que levou o mundo à crise financeira e econômica. É papel do PT tratar a questão não apenas como a tramitação legislativa de um projeto técnico, mas como um vetor simbólico do embate entre o projeto democrático popular, nacionalista e internacionalista, de inclusão e participação popular, contra o projeto do Consenso de Washington, que vigorou no Brasil até 2002."

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