segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Breve comentário sobre um "palpite infeliz"

Tenho o hábito de respeitar a memória dos que não mais estão entre nós para esclarecer declarações que lhes são atribuídas. Não considero decente expor os mortos em busca da afirmação de interesses políticos ou econômicos, sobretudo quando estes não me parecem respeitáveis.
Assim, não vou aqui replicar manifestações que devem se originar exclusivamente na conveniência de seus responsáveis, e tampouco alimentar polêmica sobre assunto que considero superado e oportunamente esclarecido com quem me interessava tratar a questão.
Cumpre porém esclarecer que:

1- Sou "arauto" apenas de minhas convicções, e nunca de interessses políticos e econômicos dos quais pudesse me envergonhar. Minha conduta na vida profissional, particular e minha militância política são públicas, e desafio a quem pretenda qualifica-la na forma atribuída a quem não pode mais esclarecer suas declarações a faze-lo de forma clara, explícita e dirigida a minha pessoa, publicamente;

2- Não tenho "turma". Em minha ação política tenho interlocutores e grupo. Não dialogo exclusivamente com meus pares, como aliás convém a quem faz política de forma democrática e plural, tendo como horizonte exclusivo o bem público. Também não misturo relações pessoais com ação política. As vezes discordo fraternal e democraticamente de meus amigos. Mas procuro manter sempre o respeito e a capacidade de diálogo;

3- Sou responsável pelo que é publicado aqui, por mim ou por meus colaboradores. Não respondo pelo que é publicado em outras páginas, independente de relações pessoais que possa manter com quem quer que seja. Repilo insinuações levianas sobre qualquer ação deliberada deste blogueiro no sentido de atentar contra a conduta de qualquer pessoa no que se refere à vida privada ou familiar;

4- Quanto as questões internas do PT de Campos, tenho convicção na responsabilidade de Eduardo Peixoto - com quem milito e convivo há 20 anos - bem como de outras lideranças do Diretório local, para conduzir o partido no rumo do interesse republicano, sem interferências indevidas e inoportunas, cujas motivações não me parecem claras, e que podem nos confundir com o que de pior se verificou na gestão pública em Campos nos últimos anos.

2 comentários:

Raskolnikov disse...

O professor Fábio, essa postagem está muito hermética. Creio que para se comunicar e interagir com seus leitores e futuros eleitores você terá que ser mais claro e direto. Afinal de contas vóis micê está falando de qual (ou quais) pobre de espírito e palpiteiro infeliz?
Saudações vascaínas!

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Pois bem Raskol,

Preferia mesmo não ter tido que fazer os esclarecimentos aqui manifestos.
Assim, fica a comunicação restrita aos poucos que tiveram contato com o "palpite infeliz" em questão, sob pena de me igualar ao "palpiteiro" no quesito leviandade.
Abs.