O presidente Obama no seu 1º ano de Governo (que contabilizou a aprovação no Congresso da ampliação da cobertura de saúde para os trabalhadores mais pobres) tenta sair da armadilha da direita e criar uma "agenda positiva". Em meio ao sentimento difuso de frustração política e sérios questionamentos à sua capacidade de produzir diagnósticos corretos e liderança para fazer o que deve ser feito, Obama teve que escolher um lado e voltar suas armas para adversários poderosos. Na quinta (21/01), Obama anunciou medidas, que também precisarão da aprovação do Congresso, visando limitar a liberdade especulativa dos grandes bancos: "Grandes bancos causaram danos à economia americana ao perseguir lucros assumindo riscos excessivos. (...) Os contribuintes foram obrigados a ajudar financeiramente grandes instituições, que ainda estão operando segundo as mesmas regras que levaram o sistema perto do colapso. Agora, as instituições financeiras não poderão mais assumir riscos excessivos e expor-se a dívidas através de complexas operações financeiras de investimento especulativo que constituem ameaça a todo sistema financeiro." No dia 23 de janeiro, o presidente democrata se contrapôs à decisão da Suprema Corte de acabar com o limite de doações das grandes corporações para as campanhas políticas. Nas suas palavras: "A nova regra permite um fluxo de dinheiro ilimitado de interesse especial em nossa democracia. Ela dá a lobistas impulso para gastarem milhões em propaganda para persuadir candidatos para que votem de acordo com seus interesses, ou para punir quem não o faz. A regra é um ataque à democracia."
Quem viver verá!
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