O blogueiro conversou rapidamente nesta manhã com o Verador Otávio Cabral (PPS), em encontro casual em meu local de trabalho. A partir dos esclarecimentos feitos pelo parlamentar, apurou que o Presidente da Câmara não franqueou a palavra ao Prefeito em exercício na noite de ontem pois afirma que havia um compromisso expresso por ofício pelo chefe do Poder Executivo, no sentido da apresentação de documentos que subsidiassem as denúncias de irregularidades arroladas.
Assim sendo, reconheço que, apesar da ausência de fidalguia, há uma lógica na posição do Legislativo, uma vez que a cobrança de providências de responsabilidades da competência deste Poder deve seguir certas formalidades. A instalação de uma CPI, ou de outro procedimento investigativo requer objeto determinado e indícios fortes de irregularidades.
Cabe agora ao Prefeito em exercício apresentar os documentos que determinem a ação do Legislativo, provocando este a cumprir com suas responsabilidades. Caso o episódio de ontem tenha causado algum melindre ou constrangimento a RH, este poderá apresentar a documentação e provocar a Câmara a partir dos ativos Vereadores Edson Batista e Nelson Nahin, que já constituiam reconhecida oposição ao Prefeito afastado e tem prerrogativa para mais uma vez - e agora com mais elementos - cobrar atitude aos colegas.
quarta-feira, 26 de março de 2008
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