Com sua habitual lucidez, o meu amigo Sérgio Diniz manifesta na edição de hoje da Folha da Manhã seu apoio a idéia da Frente envolvendo PT, PSDB, PHS e outros partidos independentes da polarização estabelecida entre PDT/PSB e PMDB.
Fala da necessidade de se "radicalizar" na construção de outra forma de se fazer política e administrar a cidade, chegando a utilizar a expressão "revolução" em sentido oportuno.
Com habilidade, evita a intransigência dos petistas Helio Anomal e Odisséia Carvalho, e não reivindica de forma impositiva a cabeça da chapa para ele ou para outro tucano. Prefere priorizar o diálogo em torno de propostas para a gestão, de forma a que esta seja de fato inovadora e apontar pesquisas como o melhor caminho para decidir nomes. Segundo a entrevista da Profesora Odisséia à Folha na edição de ontem, o PT já teria promovido uma pesquisa, mas o resultado ainda está igual a "cabeça de bacalhau", ninguém viu!
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12 comentários:
Já disse e repito:
Um amigo me falou
E me deu por avisado.
Aliança com o PT?
Isto coisa de Aloprado
beijinhos de Amaro "O Bicho Cão"
caro fábio,
pesquisas não determinam processos políticos, e sim o contrário...
são os movimentos políticos que determinam a "verdade" por trás dos números...
esse argumento "mercadológico" das pesquisas resume os partidos e seus nomes a propaganda de lançamento de sabão em pó...
com todo respeito a sua admiração pelo diniz, tenha santa paciência...!
para fechar a conta cita todos os "ótimos" quadros do psdb, mas não cita nenhum do pt...
que isso companheiro...?
uma versão lihgt de plínio salgado...?
Meu caro guru Fábio Siqueira, para inicio de conversa, a mesa está pronta, vou levá-la amanhã. Além disso, quando tiver um tempinho, dê uma espiadinha no nosso Blog.
Tem um maluco lançando uma idéia.
Quem sabe, entre nós existe um novo Antonio Beque.
Caro Fábio,
Parabéns por seu blog e por sua entrevista na Folha.
Assim como Mocaiber representa o continuismo das políticas iniciadas por Garotinho e Arnaldo, podemos dizer que este tal Xacal seria o nosso moderno Salen Rod.
Campos , querida Campos...Ainda mantendo "reis" , "príncipes" e bobos da corte.Que sina!!!!
e as cachorras anônimas de guarus continuam latindo...!
Calma Xacal!!! Em política não se pode ter pavio curto. E por favor , não misture a população trabalhadora de guarus nisso.Bom domingo.
perdão a população de guarus.
foi apenas uma alusão aos personagens do bom e velho salen rod.
quanto ao pavio, esse deve sempre estar pronto para detonar cretinices.
não se trata de repudiar críticas as idéias e opiniões.
mas alusões pessoais não passarão!
O Amaro passou por essa quebrada
Figura típica da baixada
Lembra algo que me tem envergonhado
A versão campista
Desse tipo de petista
Pelo Presidente batizado!
Querido Xacal,
Vc é sempre bem vindo com suas argutas colaborações - assim como os demais visitantes. Este espaço se propõe a promover o debate democrático, com tolerância e debate em alto nível. Exatamente como tem sido nossa interlocução ao longo dos últimos anos - já não somos tão jovens...
Assim, vamos aos argumentos:
Apesar dos "contratempos" com Duda Mendonça, continuo considerando seus métodos como um instrumento valioso na política. É claro que há limites e outros aspectos a serem considerados, mas pesquisas, sobretudo qualitativas, podem orientar bons movimentos.
E para ser justo com o Sérgio, ele não citou a maioria dos tucanos elencados na entrevista. Foi a FOLHA quem o fez. Como já disse na entrevista que concedi na série do jornal, não acho hábil citar nomes de ambos os partidos antes de os gestos de boa vontade se convertam em articulação formal.
Obrigado pela qualificação do espaço, e um abraço.
Fábio,
Visito diariamente seu Blog e tenho visto muita qualidade nele. Parabéns por defender publicamente idéias tão firmes, mesmo contrariando "uns e outros." Pobre Partido partido!Beijo carinhoso.
Ao ler a Folha da Manhã deste Domingo, que ao que tudo indica se tornou a principal articuladora da Terceira Via em nossa cidade, o que não deixa de ser uma decepção, ver essa bandeira indo para mãos ultra-conservadoras e oportunistas, me deparei com uma entrevista com Zito, presidente do diretório estadual do PSDB e com Alberto Cantalice, presidente do diretório estadual do PT.
Zito ao que parece, está por dentro dos fatos políticos de Campos, além de se mostrar favorável a formação de uma Frente pela Terceira Via, mas não é nele ou em suas posições que vou me deter.
Quero levantar algumas questões a respeito do presidente estadual do partido, Alberto Cantalice.
Cantalice deixou claro, durante a sua entrevista, que não está a par dos acontecimentos políticos e das disputas partidárias em Campos. Essa desinformação com relação ao partido no município, é uma grande falha, não por estarmos em ano eleitoral, e sim devido às ocorrências políticas/policiais mais recentes que envolveram o governo municipal, que o partido integrava, além ter filiados ao partido envolvidos diretamente no escândalo.
Porém, o espanto maior foi ele deixar transparecer que o partido em Campos tem dono, quando questionado sobre uma possível aliança ele afirma: “Precisamos ouvir isso do Makhoul (Moussalém)”.
Até bem pouco tempo atrás, O PT tinha por tradição, por ser um partido democrático, ouvir os filiados, os delegados ou o diretório, não uma determinada pessoa. Parece que em Campos e no estado do Rio de Janeiro é diferente.
Após ler, essa entrevista, chego à conclusão que a professora Odisséia não estava falando em seu próprio nome e sim em nome de um grupo que hoje é majoritário, dentro do partido no município e do diretório estadual. Essa conclusão veio após ler os seguintes trechos da entrevista, dada por Alberto Cantalice “Nós estamos examinando a possibilidade da candidatura própria, como estamos examinando outras possibilidades. Nós temos um diálogo com o PDT, pouco conclusivo. É fundamental saber como estão os nossos companheiros aí.”, e mais adiante ainda afirma: “O PDT é da base aliada do Lula, então na verdade é o PDT que tem entendimento de aliança conosco. O que pode acontecer é a conveniência local não colocar a gente no mesmo palanque”.
E só pegar a entrevista da professora Odisséia e ver que o ponto de vista dela, é o mesmo e que até as palavras não mudaram.
Agora uma provocação.
Por que não uma aliança com o PMDB?
Ele é o maior partido da base aliada do governo Lula.
È o partido do maior amigo (sic) do presidente o Governador Sergio Cabral, que inclusive abriu mão do seu candidato a prefeito do Rio, para apoiar o candidato do presidente.
Tenho visto com uma certa frustração a guinada repentina dos blogs que se encarregaram de estartar o Movimento "Chega de Palhaçada". Ás vezes chego a imaginar: será que me fizeram de palhaço? Pouco se vê falar em qualquer outra iniciativa para dar densidade e sobrevida ao movimento. Penso que também os bloguistas, de alguma forma, também se desencantaram.
Como exemplo, o blog Urgente, ultimamente tem feito uma viagem pelo mundo da fotografia, linda por sinal, porém desviando todo o foco inicialmente incentivado pelos jornalistas que o compõem. Salvo engano, e isso é mais provável, alguma coisa aconteceu para que essa letargia se instalasse e nos fizesse companhia.
Não teria sido porque projetamos um vôo um pouco alto, sem a devida sustentabilidade da sua execução? Talvez devêssemos redirecionar o norte e talvez nos concentrarmos em uma terceira via que passagem pela garantia de elegermos um vereador ou mais vereadores (não importa o partido). Até porque Partido por Partido, se olharmos a sua filosofia e ideologia não dá nem para explicar as aberrações que hoje presenciamos. Alguém com um perfil de compromisso com a 3ª via, com um mandato com apoio popular ( dos bloguistas e entidades que se afinassem com a sua conduta que imaginamos seria independente, denunciativa e cumpridora do papel primeiro de um vereador), cuja visibilidade o credenciaria para um futuro não muito distante. Nomes já foram citados.
A grande questão é que aquela idéia inicial do surgimento de um nome que pudesse representar a 3ª via, sempre esbarrou, ora em questões orgânicas internas dos partidos, envolvendo maioria ou caciques, ora na ausência do espírito de renúncia de alguns nomináveis.Em meu blog coloquei duas histórias, que muito bem ilustram a sugestão. Deve existir entre nós pessoas de bem, idôneas, com tempo disponível, com relativa independência financeira, parece utopia mas não é, que pudesse se lançar, eleger-se e buscar todos os recursos inerentes ao cargo,que seria administrados por um conselho, para fazer crescer o movimento, como incubadora para a eleição de outros do mesmo naipe.
É claro que a nossa angústia nos leva a imaginar projetos mais ousados. Mas, diante dessa impossibilidade, por que não lançarmos mão do possível. De minha parte, quero garantir: Para um projeto dessa natureza eu garantia pelos menos um cem votos. Motivos e empolgação certamente teríamos para tal. Quem mais se habilita. Se formos 100, na média, teríamos em torno de 8 mil votos. Não é difícil conseguir esses votos. O que falta é a credibilidade, o passado limpo, a proposta sem personalismo, o querer o bem coletivo. Devo adiantar esse nome não seria o meu. Mas podem contar com o meu apoio.
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