quarta-feira, 30 de julho de 2008

Roteiro gastronômico de Niterói

Passei uma semana em Niterói - com três incursões ao centro do Rio - pude circular por um pequeno circuito de bares e restaurantes. Rever pontos conhecidos e descobrir novas opções. Segue aqui um pequeno registro das melhores experiências e das pequenas decepções do blogueiro ao longo da semana.

Batata
A primeira escolha, ainda no Rio, na noite de terça (22/07) foi "batata", ou melhor salada de batata. Me refiro à imbatível salada de batata do Bar Luiz, claro, acompanhada de um delicioso salsichão, mostarda preta e um dos melhores choppes do Rio. Gol de placa!

Filé honesto
O almoço da quarta, com meu amigo Fernando Linhares foi ainda no Rio. Bom chopp, e um filé à Oswaldo Aranha, honesto, como costumam ser as opções do cardápio do Amarelinho. Fiquei com a dica do Fernando sobre o Oswaldo Aranha original, no Cosmopolitan, na Lapa. Tá na lista pra conferir.

Sofrimento e pretensão
Na quarta à noite, depois de participar de uma reunião de trabalho no galpão da campanha do André Diniz, segui com a Diaqueline, a Mariana e outros companheiros da campanha para o Paludo, em São Francisco. Boa comida, buffet variado e um que de pretensão à sofisticação. Lembra as cortinas de veludo do Marius. Sofri muito com a partida do Flamengo contra a Portuguesa. Por pouco, o penalti perdido duas vezes por Ibson não me deu uma indigestão! Também estava por lá o baixinho Romário, seguido por uma entourage jovem e bem "padronizada". Eles combinavam com o ambiente!

De volta ao Lá em cima
O almoço de sexta foi um revival de meus tempos de universitário. A pensão Lá em cima, em Icaraí, se alternava com o bandeijão da UFF como espaço cotidiano de minhas refeições. Um trocadinho a mais ou alguma ocasião especial determinavam o rumo da modesta pensão de excelente comida. Hoje a casa se rendeu ao self-service. A comida continua boa e o preço muito honesto. Mas eu preferia o esquema de três opções diárias e cumbuquinha de feijão!

No Steak!
A sexta foi mesmo de "reencontros sentimentais". Depois de conhecer uma charmosa adega em Icaraí - me esqueci o nome, prometo registrar em breve - com direito a somallier e boas opções de vinho a preços honestos, fui jantar no velho Steak House, dos jantares às 05:00, horário em que nem todos tinham acesso à casa a meia-porta. Apesar da passionalidade, devo reconhecer que me pareceu decadente. O Filé ao Conde Nasser estava bem abaixo do registro em minha memória. Vou voltar pra conferir.

No galeto do Seu Gelson
Não tenho apreciado muito "penosa" ultimamente. Só abro exceções - com avidez - para galinha à cabidela e galeto na brasa. Assim, sempre que vou ao Rio, visito um Galeto, já que em Campos não conheço casa que sirva um bom galetinho na brasa.
De volta de uma reunião no Rio, o almoço de sábado foi em um dos meus favoritos, no centro de Niterói, na José Clemente - há um outro muito bom na Tijuca, na Haddok Lobo, mas esse tem o inconveniente de não aceitar cartões, nem de débito, só dindin.
Na José Clemente há dois, do mesmo grupo, quase de frente um pro outro. Eu frequento o predileto do saudoso Gelson Lemos, pai dos meus amigos Gustavo e Lery Lemos, minhas companhias mais constantes em cidade sorriso. Tudo muito bom, chopp gelado e um arroz e brócolis delicioso. Ganhei a tarde!

Em Portugal Pequeno
No domingo, finalmente encontrei meu caro Adaudo. Almoçamos no Decolores, um maravilhoso "bacalhau à portuguesa". Morei anos na Ponta D'Areia e surpreendentemente não frequentava esse simpático pedacinho de Niterói que foi valorizado pelo Marcos Gomes, então Secretário de cultura, na gestão Godrofedo Pinto. No fim da tarde, um chopp no Chalé, simpático botequim na praia de Icaraí, casa de campista!

Casa cheia no À Mineira
Fechando o roteiro, a excelente comida mineira do restaurante de São Francisco, no jantar de adesões do André Diniz. Considerando o grande número de adesões no jantar, a campanha vai bombar! Mais de 500 presentes, cada um pagando seu jantar numa segunda. Política, bom papo, velhos amigos, cachaça mineira e torresminho campeão. Fechamos a estada com chave de ouro. Até a próxima!

2 comentários:

Anônimo disse...

Fábio,
Fiquei emocionada pelo galeto do seu Gelson

Escriba Confesso disse...

Pô, Fabinho!
Que comilança!
Só faltou o mocotó e a costela com aipim do Terapia.
Um abraço,
Helinho.