Por razões de ordem particular este blog esteve "fora do ar" nos últimos dias. Neste período as edições do jornal O Dia trouxeram informes que repercutiram intensamente na categoria dos profissionais da educação da rede estadual.
Talvez tentando incluir este segmento do serviço público na base social que ele pretende atingir com ações que ele julga capazes de alavancar sua pré-candidatura à reeleição - que patina nas pesquisas de opinião em conformidade com sua má avaliação nas mesmas - o governador permitiu que o jornal aqui citado anunciasse na segunda-feira previsão no sentido de que a gratificação relativa ao extinto programa Nova Escola seria, finalmente, incorporada aos vencimentos destes profissionais a partir de setembro, nos valores máximos atualmente pagos, para todos os servidores.
Em compensação, o ato seria definido por um projeto de Lei que - não se sabe de que forma - alteraria o plano de cargos em vigor no que se refere aos 12% por nível que a legislação determina seja incorporado aos vencimentos dos professores quando da progressão prevista por tempo de serviço ou enquadramento.
Frente a compreensível reação manifestada pelo SEPE e pela UPPE no mesmo dia e à péssima repercussão junto aos "beneficiários" da medida, o governo mudou o tom e, na edição de ontem do mesmo jornal, o titular da SEPLAG explicou que o intertíscio por níveis não seria suspento, mas sim rebaixado para patamar percentual inferior.
De qualquer forma, a manifestação da medida, que segundo o Secretário Sérgio Ruy ainda está "em estudo", sugere intenção de atacar direitos adquiridos da categoria, provavelmente em função de interesses eleitorais. Temos de defender intransigentemente nossos interesses e isto inclui o plano em vigor, resultado de uma luta histórica da categoria! A incorporação é uma promessa de campanha que deve mesmo ser cumprida, mas não dá pra "dar com uma mão e tirar com a outra". Voltaremos ao assunto.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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