quinta-feira, 24 de setembro de 2009

No centenário do IFs mais uma marca histórica


A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa cem anos em 2009 com a maior expansão de sua história. São 214 novas escolas previstas até 2010, várias delas já entregues.
O número é superior ao total dos 93 anos anteriores, entre 1909 e 2002, quando foram construídas 140 escolas. A programação do centenário da rede, comemorado na última quarta-feira (23), inclui eventos como exposições, semanas comemorativas nas instituições de todo o País e o lançamento de um selo comemorativo.
Segundo o Ministério da Educação, todas as escolas em obras serão entregues até o final do próximo ano. Com a expansão, o Brasil terá, em 2010, 500 mil vagas em mais de 354 escolas de educação profissional e tecnológica em todo país. O investimento na expansão é de R$1,1 bilhão.
A rede nasceu há cem anos, por iniciativa do então Presidente Nilo Peçanha, com a criação das Escolas de Aprendizes e Artífices (1909) que, mais tarde, deram origem aos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets). Em dezembro de 2008, Cefets, e outras instituições de educação profissional se transformaram nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Atualmente, há 38 institutos federais, que oferecem ensino médio integrado, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Além deles, a rede conta com dois Cefets, 25 escolas técnicas vinculadas a universidades federais e uma Universidade Tecnológica Federal.
No caso do Instituto Federal Fluminense, antigo Cefet-Campos, as informações são ótimas:
Pelo segundo ano consecutivo, o IFF fica entre as melhores instituições de ensino do país em exame do Ministério da Educação. O MEC divulgou os Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC) referentes a todas as universidades, centros universitários e faculdades do país. O IF Fluminense obteve a quinta melhor nota entre os Centros Universitários. O IGC 2008 torna públicos os indicadores de qualidade de duas mil instituições. O índice tem como base dois exames, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e o Conceito Preliminar de Curso (CPC) que avalia infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pósgraduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pósgraduação numa escala de 1 a 5. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Com 275 pontos, o IF Fluminense garantiu nota 3.

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