quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O PED, o PT e uma alternativa para a política local.

Na última semana comentamos aqui nossa expectativa com relação ao processo de eleições para a escolha das novas direções do Partido dos Trabalhadores no Diretório Municipal de Campos.
Em síntese, reproduzimos a idéia de que a unidade partidária na composição do novo Diretório seria um primeiro passo no sentido de potencializar a oportunidade histórica que se apresenta ao partido. Minimizar divergências e ressentimentos e dividir atribuições institucionais da vida partidária seriam prova de maturidade e generosidade capaz de alavancar nossa ação política na cidade – inclusive a partir do mandato reconquistado na Câmara local – consolidando-nos como única alternativa concreta e viável de um novo modelo de gestão democrática, popular e participativa para o município.
Esse foi sempre o horizonte de um grupo composto por este articulista nos últimos meses. Após aglutinar alguns bravos militantes dispostos a retomar a militância orgânica e instituir uma rotina sistemática neste sentido, abrimos o diálogo com as forças hoje hegemônicas na composição do Diretório – que, diga-se de passagem, após nove tentativas em nove meses ainda não conseguiu êxito na tarefa de reunir-se com quorum deliberativo em 2009.
Apesar de termos mantido entendimentos frequentes com algumas destas lideranças ao longo deste período, chegamos a esta semana, limite para as inscrições das chapas para as direções partidárias locais, com a expectativa de que há uma opção destes setores por manter o status quo atual, tentando restringir no futuro Diretório a participação dos grupos que se opuseram à malfadada aliança local com o PDT em 2008. Não era nossa intenção retomar tal debate agora, e a unidade partidária permanece em nosso horizonte como meta para a futura gestão. Mas não é possível deixar de afirmar com clareza nos debates que antecedem o PED que o partido precisa romper com a fórmula de fazer política que vem sendo reproduzida há vinte anos na cidade, por todos os grupos que passaram pelo governo. Minha candidatura à presidência do PT de Campos tem o propósito de credenciar o partido como alternativa para a política municipal.

Artigo publicado na edição de segunda-feira (21/09) da Folha da Manhã.

11 comentários:

ruivo disse...

porra fabio, pq vcs nao se juntaram ao felix cara?
temos tudo pra vencer e derrubar helinho e odisseia!!to na chapa de felix, mas gosto pra caramba de t e torço pra ti tambem companheiro! pode contar comigo, mas vamos nos unir cara!! vamos fuder com a vida da turma da boquinha! um abraço!

Gustavo Carvalho disse...

A construção política da candidatura de Fábio à presidência do Diretório Municipal do PT, visa propor uma alternativa aos militantes do partido e também à sociedade campista. A proposta de uma alternativa democrática só faz sentido como correção de rumos dos vícios e erros históricos do partido em nossa cidade: a rendição à projetos pessoais personalistas; a dependência fisiológica da máquina municipal; a participação (com ausência de auto-crítica) em governos criminosos e predatórios; e, principalmente, a captura pela lógica maniqueísta e sem alternativas reais para a cidadania campista (garotismo X arnaldismo); etc.
Avante!

xacal disse...

pobre Fábio, rumo ao cadafalso...

bom, pode ser que os últimos eventos(trágico)misturem o jogo, uma vez que o espólio de votos do extinto vereador ficarão à deriva...

salvo essa possibilidade, meu caro Fábio, serás o cordeiro de "deus", a tirar os "pecados do mundo"...

você não merecia isso...

xacal disse...

PS: essa auto-crítica, meu caro Fábio, se estenderia a TODOS os nossos "movimentos políticos", ou como toda "memória", essa também seria "seletiva"...?

Renato Barreto disse...

Quando era criança eu ficava me perguntando por que atletas que não têm qualquer chance de vencer, disputam provas. Veja o caso das olimpíadas, para que disputar competições cujos resultados são altamente previsíveis? O cara sabe que não vai ganhar, mas está lá fazendo o melhor que pode.
Hoje eu, estar lá já é uma vitória, significa que disputar aquela prova é ser o melhor em sua nação. Estar ali é simplesmente ter vencido várias disputas e se credenciado para representar o seu país.
A candidatura do companheiro Fábio Siqueira deve ser vista, penso eu, com a mesma lógica. Não se trata daquele papo de “importante é competir”, não. De forma alguma, trata-se de um passo importante na construção de uma liderança. Ser candidato significar representar um grupo de tradição e respeito nesta cidade. Ser candidato significa liderar gente como Luciano D’angelo, Adilson Sarmet, Roberto Morais, Nelson Crespo, Ana Almeida e tantos outros companheiros que acreditam em um modo diferente de fazer política.
Portanto sua candidatura é uma vitória pessoal do Fábio e um reconhecimento do seu papel como interlocutor de um grupo que é minoria, mas não teme sua condição e reconhece a importância do PT como instrumento de transformação da sociedade. Tanto reconhece que considera honroso disputar a liderança da legenda, ademais é preciso lembrar que não existe liderança política que tenha vencido todas as disputas. Por isso tudo, vou votar orgulhosamente em Fábio no próximo PED, pois considero sua liderança uma promissora oportunidade de renovarmos nossas expectativas por um PT combativo e capaz de oferecer a cidade uma chance de romper com o atual modelo de gestão.

xacal disse...

querido Renato,

seu raciocínio romântico até valia para ilustrar nossos sonhos juvenis, já registrados pela História desse partido, dessa cidade e quem sabe, do país...

hoje, só posso atribuir tamanha ingenuidade a duas coisas, que respeito: necessidade de criar uma "oração" para a "imolação" de Fábio no altar da minoria derrotada, mas arrogante...e quem sabe, desobstruir nossa(sua)consciência do peso que carrega por não ter sido capaz de construir um consenso possível, ou uma maioria confortável...

mas veja: hoje, competir por competir soa ridículo, para quem tem a responsabilidade de dar conta da continuação desse grandioso projeto que inauguramos com Lula...esse romantismo(como todo romantismo)é anacrônico...

na política, competir por competir soa como piada de mau gosto...

fábio, cordeiro de deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de VÓS...

xacal disse...

PS: esse trecho: "sua candidatura(na derrota)(...)é vitória pessoal(...)" foi um primor...rsrsrs...nem pedro bial com arnaldo jabour...quem sabe um pedro jabour...?

Anônimo disse...

Torcer para não aparecer um Paulo Feijó de novo. Aí, não tem projeto, não tem liderança, não tem nada. A gente pega e se junta a ele e tudo está resolvido.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Caro Ruivo,

O comentário do professor Renato talvez ajude a responder sua questão.
O fato é que o nosso grupo - que no outro PED apoiou o Félix com muita honra - desta feita mais organizado e consciente de seu peso na sociedade optou por lançar uma candidatura a presidência. Mas continuamos dialogando.
Sabemos ambos da importância de construir um consenso no sentido de tornar o PT a alternativa viável para construir o NOVO na política local. Nossa tarefa é bem maior do que simplesmente "fuder" quem quer que seja. Precisamos construir o consenso em torno da importância de um projeto onde o partido seja protagonista. Contamos com vc!

Agradeço a Gustavo e a Renato o apoio.

Xacal, xacal... vitórias não se constroem com projeções, mas com votos!!!
Aqui, me limito a pedir o seu rs,rs,rs... como vou pedir o de TODOS os filiados do partido. Vou disputar cada um deles, pode crer!

Quanto ao leviano e covarde anônimo acima, vem pro debate! Vc é filiado ao partido? Um equívoco as vezes é lição pra outras jornadas. Não sou dono da verdade, sou humilde pra reconhecer erros, mudar de opinião e, ademais, não converso com Arnaldo Vianna há meses. Acho que ele sabe que meus candidatos a Dep. federal e a prefeito(a) NÃO SERÃO ELE! E sim candidatos do PT. Vou lutar por isso em 2012.

xacal disse...

fábio, fábio, se puderes ler meus comentários, vais ver que falo, justamente, sobre isso...

se tens alguma ascensão sobre o espólio do vereador, ótimo...

caso contrário, construirá uma "vitória-moral", muita cara a seleção de 1978, e pelo jeito, ao professor Renato...

quanto ao meu voto, sinceramente, não quero participar de sua imoloação pública...

não egoísta, como os "vencedores-morais", que sustentam sua candidatura, apenas para aplacarem seus dramas de consciência...isso não serve para fazer política, é muito pouco: para você, para mim, e para o PT...

boa sorte...

Anônimo disse...

Saudações companheiro fabio vejo seu nome como uma boa opção para a nova gestão 2010a2012 sim é salutar a disputa desde que as idéias seja para mudar dar nova cara ao patido trabalista em campos.percebi que são tres chapas com cabeça e outras sem ,a mobra esta visivel companheiro e sei que politica é feita de aliança e tanto voce como o companheiro felix no cual tivemos o prazer de apoiar perdeu ;perdeu porque makool fes a diferença e eles sacrificarao o cara tiamos tudo para ir pra cabeça no entanto preferirao fazer isso um partido sem ideologia sem projeto nunca tem coro essas reunioes tem tempo para mostrar cerenidade coerencia e nus fortalecer para que possamos dar uma cara nova ao partido pense bem. vomos nus fortalecer depois façamos uma faxina na casa vomos mostrar que podemos administrar um partido dessa grandesa fomos companheiro esperamos tanto por essa opotunidade da um disconto para o companheiro ruivo rs afinal ele pensa como nos e quer mudança