Estou participando de um empolgante debate n'A TroLha sobre a partida de ontem envolvendo Náutico e Botafogo pelo brasileirão. O Xacal – de forma cortês e gentil – já me chamou de passional e defende a ação da PM pernambucana.
Poucas vezes vi tanta truculência e hostilidade num estádio no Brasil. Me recordo de uma partida entre Grêmio e Peñarol no Olímpico. A Brigada Militar gaúcha meteu a borracha nos uruguaios que correram acuados para o vestiário. Outra cena bizarra foi protagonizada pelo Antonio Lopes, delegado de polícia, que também no RS, quando treinava o Inter, há muitos anos deu voz de prisão a um árbitro.
A atitude de André Luiz é injustificável, mas não há porque ter ido retirar o zagueiro do vestiário. A ação da Polícia pernambucana me parece coisa de circo, palhaçada. Não dá mais para aturar a manipulação de jogos em casa para desestabilizar adversários e “arrumar” resultados para os mandantes. Já basta jogar com o apoio da torcida. Chega de árbitro “caseiro”. É inadmissível que a polícia – que deveria controlar o desequilíbrio de certos torcedores – aja dessa forma, submetendo um profissional a constrangimento desnecessário. Não se trata de paternalismo. Que jogadores indisciplinados sejam punidos, mas sem excessos e abusos. Vale questionar as condições de segurança do Estádio dos Aflitos. Será que foi observada a proibição da venda de bebidas alcoólicas no estádio?
Parece que não foi apenas esse blogueiro que viu indícios de irregularidades por parte do mandante. O procurador geral do STJD declarou a O GLOBO que vai analisar o vídeo do jogo e não descarta que o Náutico possa ser multado, perder mando de campo ou ter seu estádio interditado com base nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
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