"Em cultura não se gasta, investe-se."

A frase acima é do meu saudoso amigo Lenilson Chaves, ex-presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Faço questão de lembra-lo hoje, quando estarei assumindo oficialmente às 16:00, no Trianon, uma cadeira no Conselho Municipal de Cultura, reestruturado com o objetivo de planejar a política cultural de Campos.
Levo para o Conselho alguma experiência no estudo da matéria, interlocução com gestores de outras cidades e uma série de formulações discutidas exaustivamente com Lenilson e sua equipe enquanto gestores da política cultural de Campos. Tenho certeza que a composição do conselho, que reúne notáveis agentes culturais e artistas da cidade vai permitir um efetivo avanço nessas políticas, independentemente de quem venha e ser eleito em outubro. Muito pode ser feito aqui pela valorização da cultura popular e pela produção cultural em diversas áreas. O município tem receita suficiente para alocar recursos suficientes no orçamento - vamos brigar pelo patamar de 1%, recentemente citado pelo Ministro Gil como objeto de frustração de sua gestão no Minc - para que enfim possa se viabilizar o maciço investimento em Cultura idealizado pelo companheiro Lenilson, que soube conquistar a confiança e a parceria de muitos que hoje estarão assumindo a tarefa de fomentar a Cultura por meio do Conselho. Assim, poderemos sonhar em nossa cidade com gerações incluídas pelo caráter humanista e libertário da cultura.