O resultado do leilão que concedeu sete trechos de rodovias federais, onde vai passar a ser pago pedágio acirrou o debate sobre as privatizações de rodovias e sobre os preços cobrados. Roberto Moraes saiu na frente ontem em seu blog, chamando a atenção para a redução no preço previsto na primeira tentativa de concessão, com FHC, com relação ao que será cobrado - veja aqui! Hoje, Paulo Henrique Amorim - em seu Conversa afiada - chama a atenção para a recente elevação dos preços nos pedágios administrados por concessão do governo tucano em SP - acima da inflação. O Blog do Noblat publica texto da FOLHA DE SÃO PAULO comparando a lógica das concessões de FHC e de LULA. E César Maia em seu Ex-blog reproduz estranho raciocínio do ex-Ministro Eduardo Jorge segundo o qual a classe média, que está cuspindo marimbondos contra o leilão desta semana, é beneficiária do modelo que privilegia o menor preço do pedágio. Leia:
Valor Econômico
"Existe uma diferença básica: no governo FHC, a privatização gerou recursos para a União, que pode aplicar esses recursos para os mais pobres. Essa do Lula é diferente. Quem vai receber o benefício são os menos necessitados, que viajam de carro nas boas estradas. É distribuição de renda ao contrário", afirmou Eduardo Jorge, que foi secretário-geral do governo Fernando Henrique
Tudo isso me faz lembrar uma discussão na terça-feira, na sala dos professores, com meu amigo Ruberval. Revela que a privatização das rodovias, sem dúvida indesejável, é um tema complexo. E que ele e a classe média em geral, críticos das "privatizações do PT" ainda são apontados pelo tucanato como vilões da história!
FOTO RJ/TV.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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