Volto ao assunto hoje. Durante o café da manhã, retomei a conversa sobre os antigos grupos de Folia de Reis da região onde hoje é o IPS com Dona Regina. Ela me contou que meu bisavô, Dodô Caboclo, preparava uma farta mesa de comes e bebes para recepcionar tais grupos, que todo ano se anunciavam chamando-o pelo nome ao chegarem à sua casa no dia de Santo Reis.
Matéria do jornalista João Ventura na edição de ontem do Monitor responde à pergunta que lancei aqui ontem. De fato não há nenhum apoio para a tradicional manifestação de cultura popular por parte do governo municipal, mas foliões como o Sr. Manuel Lemos e o mestre César Cardoso (foto) compõem um grupo que mantém viva a tradição em Campos. É preciso apoiar essa resistência e garantir a permanência desta tradição da cultura popular em nossa terra. Vou levar o assunto para o recém criado Conselho Municipal de Cultura!
FOTO: Silvana Rust
ATUALIZAÇÃO (em 09/01 às 11:00):
Em tempo, Dona Regina me corrigiu, informando que a hospitalidade que seu avô Dodo Caboclo sempre oferecia aos grupos de Folia de Reis em 6 de janeiro refere-se ao período em que sua família vivia na Baixada campista, antes mesmo dela nascer. Quando se mudou para onde hoje é o bairro do IPS, a saúde e as finanças de meu bisavô já estavam abaladas e, apesar de ali também haver grupos de Folia de Reis, estes não conheceram a calorosa recepção dos Viana.
NOVA ATUALIZAÇÃO (em 09/01 às 14:45):
Falei agora há pouco com o João Ventura, autor da reportagem aqui destacada. Ele me informou que os foliões que ele entrevistou no último domingo promoviam o reisado em Guarus, entre o Jardim Carioca e o Fundão.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
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