"Águas de janeiro"!

A forte chuva que caiu no início da noite de ontem deixou várias ruas e avenidas da cidade alagadas e a população em alerta. É certo que um volume d'agua daquela monta causa alagamentos em áreas mais baixas, mas a velocidade com que as ruas foram "submersas" faz crer que a manutenção das galerias de águas pluviais e dos piscinões da cidade que tem tão expressivo orçamento não é adequada. Será que os milhões investidos em "obras emergenciais" com dispensa de licitações - questionadas pelo TCE - não serviram de lição? Por que não houve investimento preventivo para evitar que se reedite em 2008 os estragos causados pelas "águas de janeiro" no último ano? Já não está claro para os (ir)responsáveis que tais chuvas não mais esperam março e caem ao longo do verão? Ou é melhor esperar bons negócios após uma calamidade?