Rosinha, enfim, retoma sua prática autoritária na educação

Acabo de falar com o Vereador Renato Barbosa (PT) ao telefone. A demora deste post se explica por este fato. Não queria abordar o tema sem ouvir o autor da indicação legislativa que propunha ao Executivo Municipal a realização de eleições diretas para as direções das escolas da rede municipal, reprovada na noite de terça-feira no retorno dos trabalhos do Legislativo após o recesso de julho.
Pois pra minha surpresa, ao encaminhar à bancada do governo orientação para votar em contrário à indicação, o seu líder, Vereador Jorge Magal, não apresentou argumentos que justificassem tal posição. Apenas posicionou-se dessa forma determinando a reprovação da matéria.
Votaram favoráveis à gestão democrática nas escolas da rede municipal apenas os Vereadores Rogério Matoso (PPS), Abdu Neme(PSB), Dante Lucas(PDT) e Marcos Bacellar (PTdoB), além do próprio Renato Barbosa, autor da proposição.
Lamentável a orientação do governo e a posição de sua bancada, após sete meses de diálogo e perspectiva de implantação do método democrático na rede municipal. Fica a dúvida se em algum momento cogitou-se de fato a substituição da postura autoritária que caracterizou a gestão de Rosinha no governo do Estado no que se refere ao tema aqui abordado, ou se todo o diálogo promovido junto à SMEC e à prória Câmara - inclusive em audiência pública - bem como a sugestão da hipótese na campanha eleitoral, eram iniciativas natimortas? Ou ainda, se a disposição ao diálogo sobre este tema foi alterada apenas em função dos questionamentos promovidos pelo SEPE Campos com relação à terceirização da merenda escolar na rede municipal?