quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Debate.

O Professor e Assistente Social Renato Gonçalves envia convite para debate pertinente sobre a responsabilidade do Estado e da Sociedade com relação à criança e o adoloescente. A promoção é da FDC e nosso colaborador é um dos palestrantes. Vale conferir (clique no cartaz para ver a programação em tamanho maior)!

DEZESSEIS.

Talvez inspirado na juventude brasiliense de sua geração, o inesquecível Renato Russo, líder do Aborto Elétrico e da Legião Urbana, compôs uma conhecida canção chamada Dezesseis, que conta a trágica história de jovem popular, chamado Jhonny. O inquieto Adriano Moura produziu, a partir da canção, um texto que traz a cena a história de João Roberto, jovem de classe média com apenas dezesseis anos que vive na Brasília dos anos 80. Ao som das composições da banda Legião Urbana, a trajetória de uma geração é narrada. E mostrando em cena vários temas pertinentes aos universo jovem tais como: Conflitos de gerações, drogas, gravidez na adolescência, rachas ou pegas e AIDS. Todos tratados de forma direta e objetiva.

O espetáculo, uma montagem do Grupo "Cortinas Abertas" do SESI/Campos formado por alunos da oficina de teatro que é realizado anualmente na instituição, com Direção de Fernando Rossi, estará em cartaz nos dias 7, 8, e 9 de dezembro, a partir das 20 h no teatro do SESI/Campos em Guarus.

Dica cultural da Aucilene para este fim-de-semana.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

"EXCLUSÃO" DIGITAL!

SEPE Campos vai acompanhar processos de municipalização em curso!

O SEPE Campos recebe desde ontem contatos de profissionais da educação que estão sendo convocados pela Coordenadoria Regional Norte-fluminense I para remanejamentos. Alguns casos estão relacionados à municipalização de CIEPs e Escolas Estaduais na cidade. O blogueiro tenta, desde a tarde de ontem, contato com a Professora Joilza Rangel, coordenadora do NF-I, para obter informações sobre as municipalizações em curso. Segundo a sua assessoria, a coordenadora encontrava-se ontem em reunião na SEE, no Rio. Em contato telefônico com a Professora Ana Paula Velasco, do setor de Municipalização da SEE, também na tarde de ontem, foi confirmado que os professores da rede estadual lotados em unidades municipalizadas tem a garantia de optar pela permanência nas unidades. Esta possibilidade - que se verificou em inúmeras unidades municipalizadas em diversos municípios nos governos de Garotinho e Rosinha - foi observado pela própria Professora Joilza, por sua Gerente Pedagógica, Professora Marcia Luzia e por esse blogueiro em março, quando estivemos reunidos com profissionais do CIEP Arnaldo Rosa Vianna, tratando do processo de municipalização daquele CIEP, então em curso. Até o mês passado, 13 escolas estaduais haviam sido municipalizadas em Campos. Segundo informações extra-oficiais, no atual pacote estão cinco unidades, entre elas o CIEP da Codim, o CIEP Vila-Lobos e a EE Mariana Barreto. O remanejamento também envolve animadores culturais, que reivindicam a possibilidade de transferência para unidades que funcionem em turnos, possibilidade garantida ao SEPE pela Professora Ana Lopes da SEE. Amanhã, iremos à Coordenadoria tentar uma reunião com a Prof. Joilza e retornaremos ao assunto.

"CLASSE C VAI AO PARAÍSO – DO CONSUMO"

Veja aqui matéria do Conversa Afiada onde Paulo Henrique Amorim apresenta reportagem feita por ele para a Record, que evidencia a inclusão de segmentos da classe média baixa ao consumo. Essa companhia deve ser indesejável para os Cansados e outros segmentos da classe média tradicional que não se cansam de atacar o governo!

CHARGE D'O DIA!

Oportunismo:"Homenagem" do botafoguense César Maia à nação Rubro-negra, no traço implacável do Aroeira!

Pesar.

O Blog registra, com atraso, pesar pela perda da companeira Heloneida Studart, escritora e ex-deputada estadual, grande defensora dos direitos das mulheres.Heloneida nos deixa num momento onde o PT que ajudou a construir passa por uma crise de identidade. Seu legado é exemplar no caminho que conduz ao reencontro com as tradiçoes éticas e republicanas deste partido.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Está definido!


O portal do PT acaba de informar que a sexta parcial das apurações, divulgada agora há pouco, às 21h desta terça-feira (4)confirma a disputa entre os deputados federais Ricardo Berzoini e Jilmar Tatto, ambos do PT de São Paulo, no segundo turno das eleições para a presidência nacional do partido, que acontece no próximo dia 16 de dezembro.
Os candidatos José Eduardo Cardozo e Valter Pomar, que representavam uma revisão de métodos e práticas políticas recentemente adotadas pelo PT, ficaram respectivamente em terceiro e quarto lugar. Parece que o fisiologismo está na moda entre os "companheiros", e que a Ética petista já não é mais a mesma. Dia 16, vou procurar um programa melhor!

Números da parcial, apurados 99% dos votos:

Ricardo Berzoini – 129.191 - 43,75%

Jilmar Tatto – 60.578 - 20,51%

José Eduardo Cardozo – 55.891 - 18,93%

Valter Pomar - 33.755 - 11,43%

PED em Campos!


Números do PED do último domingo em Campos:
PRESIDENTE NACIONAL (Votos válidos 393)
Berzoini .................187(47,58%)
Tatto .................117(29,77%)
JOSÉ EDUARDO CARDOZO 80(20,35%)

CHAPA NACIONAL (Votos válidos: 390)
CNB .......................178(45,64%)
Partido é pra lutar ........119(30,51%)
MENSAGEM ...................74(18,97%)

PRESIDENTE ESTADUAL (Votos válidos 393)
Alberto Cantalice ...........155(39,44%)
CIDA DIOGO ................99(25,19%)
Aurélio ..................79(20,10%)
QuáQuá ......................57(14,50%)

CHAPA ESTADUAL (Votos válidos 377)
Socialismo e luta ........151(40,05%)
Partido é pra lutar .......85(22,55%)
Partido para todos ........61(16,18%)
Unindo forças .............37(9,82%)
MENSAGEM ..................26(6,90%)

PRESIDENTE MUNICIPAL
Hugo Diniz ..........282(68,12%)
FÉLIX....132(31,88%)

CHAPA MUNICIPAL
Construindo a Unidade das Bases ...........284(69,95%)
BOTE ESSA ESTRELA NO PEITO ........ 122(30,05%)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vale conferir e refletir!

Neste sábado fiquei de molho. Um fortíssimo resfriado, acompanhado de uma febre insistente, levaram o médico do pronto-atendimento a me recomendar repouso. Assim, depois de meses sem ter tempo para curtir um DVD, finalmente assisti o filme "O Ano em que meus pais sairam de férias". Belo filme. Humano, toca em temática política sem ser panfletário e excessivamente ideologizado. Revela, a partir do olhar de um menino, como uma ditadura pode ser cruel e constranger cidadãos que pensem de forma diferente. Aos que só sabem associar ditadura à Chávez - que aliás acaba de peder DEMOCRATICAMENTE um plebiscito na Venezuela, reconhecendo a derrota - é uma lição de história o interessante roteiro, que mostra pais que são perseguidos e obrigados a se separar de seu filho por questão de opinião. É simbólico perceber que protagonistas das idéias e ações políticas oficiais no período de exeção - e muitos de seus herdeiros - continuam a militar na politica hoje, abrigados em uma sigla, ironicamente denominada "Democratas"!

BOLADA DA SEMANA!

A difícil tarefa de vencer longe da "camisa 12"!

Não assisti à despedida do Flamengo do Brasileirão 2007 - estava envolvido com o domingo democrático do PT. Não perdi nada. A derrota para o Timbu (0X1), se evitou a "indesejada" posição de vice, marca registrada do nosso principal adversário, reafirmou uma tendência que foi comum ao longo do ano: as derrotas fora de casa.

Não foi um ano ruim para o Mengão, muito pelo contrário. Retornamos à Libertadores, com campanha digna. Fomos campeões cariocas e conseguimos a melhor posição no Brasileiro desde 1992. Mas nos melhores momentos, o título do estadual e a arrancada após o Pan - da zona do rebaixamento para a vaga na Libertadores 2008 - a torcida e o Maracanã foram fatores decisivos para o êxito do time. Isso é natural, e é bom: a mística do "maior do mundo" e a inigualável torcida rubro-negra, responsável pelos sucessivos recordes de público do Brasileirão, são trunfos que poucos clubes dispõem. Porém, para ir mais longe em 2008 o Fla precisa conquistar mais pontos e vencer mais fora de casa. A derrota para o limitadíssimo Defensor (URU) em Montevidéo, por acachapantes 3X0, que nos eliminou precocemente da Libertadores ilustra bem o problema. Se no Maracanã fomos quase imbatíveis, vencendo São Paulo, Santos, Cruzeiro, Grêmio e a maioria dos jogos que lá mandamos, fora de casa perdemos pontos preciosos para Juventude, Paraná, Náutico, Figueirense, Atlético-PR, Sport e Corinthians. Para ser preciso, perdemos 18 pontos para esses times, que terminaram a competição ocupando a parte de baixo da tabela. Nossa distância para o campeão São Paulo - contra quem não conhecemos derrota - foi de 16 pontos. Alô Natalino! O segredo do sucesso para uma temporada ainda melhor em 2008 é preparar o time tática e psicologicamente para conquistar mais vitórias fora de casa.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Categorias!

Será que professores e chargistas tem tanta coisa em comum?
Essa é do Ronaldo, do Pernanbucano Jornal do Commércio.

QUE COISA FEIA CNB!


Deu n'O GLOBO

O candidato ao Dietório Regional do Piauí Fábio Novo, ligado ao Presidente Berzoini e ao Governador Wellington Dias, ambos da tendência CNB (ex-Campo Majoritário) foi fraglado descumprindo as regras estabelecidas para o PED em campanha. Ele confirmou a irregularidade, mas disse não temer punições e "estar tranquilo"! Veja aqui.

Por isso que nós, da Mensagem ao Partido defendemos novos rumos para o PT. Esse pessoal do ex-CM está muito mal acostumado, e não toma emenda!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Fim de ano!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Efeméride!

E por falar no Gustavo Lemos, ele continua "desterrado" pelo blogger! [Alô Rodrigo, apareça para tomar um chopp e resolve o problema do rapaz. Brincadeira! Abs.]

Ainda assim, nos envia interessan-te polêmica na Folha de São Paulo (só para assinantes), entre os monstros José Murillo de Carvalho e Evaldo Cabral de Mello. O tema do debate é a "comemoração" dos 200 anos da vinda da Família real portuguesa para o Brasil. Os intelectuais tem visões distintas sobre o significado deste marco na História do Brasil. Recentemente discuti esse período com meus alunos do Alpha, veja a seguir trechos das entrevistas que teriam sido bons recursos para tratar o conteúdo.

FOLHA - As celebrações dos 200 anos da vinda da família real estão começando a tomar espaço na mídia e na academia. Que aspectos o sr. acredita serem mais importante levantar para a discussão sobre esse episódio hoje?
JOSÉ MURILO DE CARVALHO - Há dois momentos distintos igualmente importantes. O primeiro, a vinda da corte em si. O segundo, as conseqüências dessa vinda. Em nenhum dos dois casos houve determinismos históricos. O príncipe dom João podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não existiria.
A colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos, em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. Uma vez decidida a vinda, as coisas também poderiam ter tomado caminhos distintos, inclusive a fragmentação. Discutir essas alternativas e os fatores que conduziram os acontecimentos para a direção que tomaram me parece ser um tema relevante.

FOLHA - Que problemas o sr. vê no modo como esse debate está vindo à tona? MELLO - Há no Brasil uma insistência em reforçar o lugar-comum segundo o qual foi dom João 6º o responsável pela unidade do país. É até difícil reagir contra a historiografia que celebra a manutenção dessa integridade como resultado da vinda da família real. Isso não é verdade. A unidade do Brasil foi construída ao longo do tempo e é, antes de tudo, uma fabricação da coroa, mas não com o objetivo de que se criasse a partir dela um país independente.
Ela está relacionada à situação de Portugal no contexto europeu daquela época. Os poderosos eram a França e a Inglaterra e era preciso pensar estratégias para garantir o futuro do país naquele panorama.
A idéia de que era preciso fortalecer um império com os territórios de Portugal e Brasil começou no século 18, com dom Luís da Cunha [1662-1740, influente diplomata português que viveu em Londres, Madri e Paris], e foi desenvolvida depois com o Conde de Linhares, dom Rodrigo de Sousa Coutinho (1755-1812).
Além disso, é um absurdo que hoje se celebre a unidade antes de tudo -quando se pensa nesse momento da nossa história-, em vez de discutir que tipo de instituições republicanas e constitucionais estavam surgindo. Parece que herdamos o complexo de pequenez de Portugal para valorizar tanto essa questão.


Ilustração: Chegada da Família Real à Bahia. Portinari.

LIVROS

Ontem, fui levado a uma visita ao simpático Zé Maria - resistente representante da categoria dos livreiros em Campos - pelo maior flaneur de livrarias que conheço: o meu amigo e colaborador desse blog Gustavo Lemos. O espaço da livraria da Noblesse está bem acolhedor e reserva bons achados! Saí de lá com um livro que quero ler há muito: Capão pecado, do Ferréz, crônica crua e "marginal" da periferia de São Paulo. Tá ligado mano? Depois comento!
Hoje, numa rápida visita ao Roberto Moraes, registrei as impressões deste blogueiro sobre a biografia do saudoso Tim Maia, escrita pelo Nelson Motta - veja aqui. Hoje de madrugada, ouvi o autor ser entrevistado pelo Jô e fiquei curioso. O texto do Roberto me deixou ainda mais instigado!
Ficam as sugestões.

Fim de Ano letivo é dose!

Quem é professor sabe do que estou falando. Por isso o blog está meio devagar. A "culpa" é dos meus queridos pupilos do Alpha, que produziram dezenas de provas na última segunda-feira e estão ansiosos pelas férias. Semana que vem os posts estarão mais regulares. Então: às provas!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cara de Pau!!

Minha falecida Vó costumava criticar quem falava do problema alheio sem atentar para suas próprias falhas. Usava uma antiga expressão popular: "É o roto falando do esfarrapado!"
Me lembrei disso ao ler o seguinte texto, postado sábado no Blog do Garotinho.


Educação no Rio na berlinda
As críticas formuladas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao fato de o governo do estado ter revogado a decisão de criar regras para que a comunidade escolar possa fazer a escolha de diretores de escolas são somente a ponta do iceberg da crise que marcou o ano de 2007 na educação do Rio. Além de ter abandonado o programa Nova Escola, que estabelecia critérios claros para premiar os melhores profissionais de educação, o governador Sérgio Cabral se revelou incapaz de solucionar os problemas do setor.

As dificuldades começaram no início do ano com a falta de professores, o que fez com que milhares de alunos ficassem sem aulas durante boa parte do primeiro semestre. Muitos educadores preferiram pedir licença sem vencimentos em busca de melhores salários nas escolas da rede particular. Para agravar ainda mais a situação, a proposta de orçamento para 2008 que Cabral encaminhou à Assembléia Legislativa não contemplou a classe com a destinação de recursos para o reajuste salarial exigido pelos educadores.

O programa Nova Escola, criado por mim para premiar os profissionais que se destacavam em suas respectivas áreas, foi abandonado por simples picuinha política. Ele garantia aos profesores uma gratificação extra por produtividade. O ministro foi incisivo nas suas conclusões porque o modelo de gestão na educação empregado hoje no Rio está aquém de estados como Minas e São Paulo. “O Rio ainda não tem padrão. Há muitos modelos. Não cabe ao MEC impor, mas alimentar a discussão”, disse Haddad, sem querer polemizar.


P.S.: Minha saudosa Vó era, em seus últimos meses de vida, uma crítica ferrenha de Garotinho. Ela assinaria embaixo esse post!

E "a beleza venceu a feiúra."

O Noblat revelou trechos do livro "O Poder que Seduz", que a jornalista Monica Veloso lança essa semana, antecipados pela colunista Monica Bérgamo na Folha de São Paulo. Veja aqui.

Mais um Show!

A nação "Camisa 12" deu mais um show e empurrou o time para a vitória!

FOTO: LANCENET.