Chegamos ao nível "chapa quente" previsto no Renâmetro, índice de "fritura" do Presidente do Senado criado pelo Hayle Gadelha em seu blog!
Renan na brasa é o prato do dia.
Agora pouco na Globo era a malhação do judas na veia. No Jornal da Globo William Waack e Heraldo Pereira avaliavam as chances de Renan na terça-feira, cautelosos, mas frisando o peso da "opinião pública". Ar grave, Jarbas Vasconcelos, o galante véio babão de Pernambuco, ao ser entrevistado chantageava os colegas com uma eminente "desmoralização" da Casa em caso de vitória do companheiro de partido.
No programa do Jô, versão "saia-justa", Lilian Wite Fibe, Cristiana Lôbo e a neo-reacionária Lúcia Hipólito faziam campanha aberta pela cassação do Presidente do Congresso, mas atribuiam tal decisão à pressão das "bases"!
Este blog não se propõe a condenar o alvo de todos vestais de plantão. A promotoria já dispõe de artilharia do mais grosso calibre. Tampouco tive acesso à defesa do senador e não tenho meios de avaliar sua credibilidade.
O que me interessa é dimensionar a representatividade da grande mídia para falar em nome da "opinião pública" e das "bases" políticas dos parlamentares!
Me causa espécie e temor a autoridade com que se arrogam os comunicativos representantes da sociedade.
Não sei como pensam as bases do Senador Renan em AL, mas seguramente, suas prioridades e suas opiniões não devem corresponder exatamente à pauta da grande mídia. É impressionante como se naturaliza a ação militante de uma imprensa que quer pautar a agenda dos Poderes Constituídos, constrangendo Ministros do STF, o Presidente do Congresso...
Qual a intenção? Um cerco ao Executivo? Uma ameaça velada? Uma demonstração de força? A que interesses serve este dito "quarto poder"? Que delegação tem para falar em nome do povo?
Que a sociedade brasileira - sobretudo os segmentos populares - saiba preservar sua autonomia de pensamento e construir juízos próprios sobre assuntos relevantes para o futuro da Democracia brasileira!
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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