Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007 Companheiro Fábio, parece que estamos olhando para o fundo do mesmo poço, aí me vieram algumas considerações que, embora ácidas e de forma abusada , encaminho para o nobre literato.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE DE UM POVO 7 de Setembro. Já se passaram 185 anos que alguém montado em um cavalo disse: Independência ou Morte! Aí, indagamos, de quem, cara pálida, se até hoje estamos alimentando essa mesma Corte com nossas vidas? Nada mudou. Quem proclamou a independência também já havia tomado gosto em ter alguém para o servir, mesmo que fosse para selar o seu cavalo. E as outras coisas, quem as faria? A elite é a mesma, em nada mudou. Apenas as formas. No Império, era necessário alguém para manter acesas as luzes e a luxo dos palácios, enquanto nas sombras apenas a dor, a fome e a humilhação eram o ombro amigo, a consolar o povo na espera das sobras que cairiam de suas mesas. Depois, a República. Agora sim! Nós poderíamos "escolher" quem iria mandar em nossas vidas. Muitos prometeram, se elegeram e passaram, mas pouca coisa cumpriram, porque alguém teria que continuar a manter a festa. E esse alguém era o Povo. Essa mesma elite inventou que o Comunismo matava e comia criancinhas e com as suas sobras, fazia sabão. Como as Forças estavam com ela, pois só seus filhos chegavam ao estrelato, promoveram o silêncio de chumbo. Foram quase 25 anos. Ficamos impedidos até de pensar, pois a tortura e até a morte eram o castigo para quem ousasse. Mas, cansados, devolveram aos civis a Pátria Mãe Gentil. Nos enchemos de esperança. Viva a Democracia. Finalmente nós iríamos tomar conta desse Brasil varonil, mas p... nada mudou. Até o trabalhador chegou ao poder, mas para isso teve que se aliar a essa mesma elite, se não lá não chegava. Mas mesmo assim pouca coisa mudou. A economia, que maravilha. Está sob controle. Dos banqueiros. Voce coloca seu dinheiro no banco para ele ganhar mais dinheiro e eles te pagam menos de meio por cento de remuneração. Mas quando voce vai pedir o mesmo dinheiro emprestado eles cobram quase 15 por cento. Criaram as Agências Reguladores, que só regulam para o lado das Empresas, enquanto o consumidor paga cada vez mais caro a conta. As leis, também em nada mudaram. Os parlamentares parecem que só criam leis para se protegerem. Esse tal foro privilegiado é uma aberração legal, considerando que todos nós somos iguais perante a Lei. Mas não é assim. O lascado rouba uma galinha, entra na porrada e confessa até que participou do Mensalão. Já os privilegiados tem o seu fôro próprio para absolvê-los, através dos recursos nas leis que eles criaram para si mesmos, e do dinheiro fácil que oferece bons advogados. Na Reforma Política, o Poder é tão fascinante que iventaram a tal da reeleição. Porque 4 anos eram pouco.Mas também não resolveu. O governante passa o primeiro mandato pouco fazendo só pensando no segundo.E o segundo justificando o que não fez no primeiro.
O modo de ser do novo intelectual deve consistir num tomar parte ativo na vida prática, como construtor, organizador, "persuador permanente", sem isso limita-se a ser "especialista" e não chega a ser "dirigente". (...) Ao formar-se o dirigente, é fundamental a premissa: pretende-se que existam sempre governados e governantes, ou pretende-se criar as condições em que a necessidade dessa divisão desapareça?
ANTONIO GRAMSCI
CAMPANHA EM DEFESA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CAMPOS
Um comentário:
Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007
Companheiro Fábio, parece que estamos olhando para o fundo do mesmo poço, aí me vieram algumas considerações que, embora ácidas e de forma abusada , encaminho para o nobre literato.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE DE UM POVO
7 de Setembro. Já se passaram 185 anos que alguém montado em um cavalo disse: Independência ou Morte! Aí, indagamos, de quem, cara pálida, se até hoje estamos alimentando essa mesma Corte com nossas vidas? Nada mudou. Quem proclamou a independência também já havia tomado gosto em ter alguém para o servir, mesmo que fosse para selar o seu cavalo. E as outras coisas, quem as faria? A elite é a mesma, em nada mudou. Apenas as formas. No Império, era necessário alguém para manter acesas as luzes e a luxo dos palácios, enquanto nas sombras apenas a dor, a fome e a humilhação eram o ombro amigo, a consolar o povo na espera das sobras que cairiam de suas mesas.
Depois, a República. Agora sim! Nós poderíamos "escolher" quem iria mandar em nossas vidas. Muitos prometeram, se elegeram e passaram, mas pouca coisa cumpriram, porque alguém teria que continuar a manter a festa. E esse alguém era o Povo.
Essa mesma elite inventou que o Comunismo matava e comia criancinhas e com as suas sobras, fazia sabão. Como as Forças estavam com ela, pois só seus filhos chegavam ao estrelato, promoveram o silêncio de chumbo. Foram quase 25 anos. Ficamos impedidos até de pensar, pois a tortura e até a morte eram o castigo para quem ousasse. Mas, cansados, devolveram aos civis a Pátria Mãe Gentil. Nos enchemos de esperança. Viva a Democracia. Finalmente nós iríamos tomar conta desse Brasil varonil, mas p... nada mudou. Até o trabalhador chegou ao poder, mas para isso teve que se aliar a essa mesma elite, se não lá não chegava. Mas mesmo assim pouca coisa mudou. A economia, que maravilha. Está sob controle. Dos banqueiros. Voce coloca seu dinheiro no banco para ele ganhar mais dinheiro e eles te pagam menos de meio por cento de remuneração. Mas quando voce vai pedir o mesmo dinheiro emprestado eles cobram quase 15 por cento. Criaram as Agências Reguladores, que só regulam para o lado das Empresas, enquanto o consumidor paga cada vez mais caro a conta. As leis, também em nada mudaram. Os parlamentares parecem que só criam leis para se protegerem. Esse tal foro privilegiado é uma aberração legal, considerando que todos nós somos iguais perante a Lei. Mas não é assim. O lascado rouba uma galinha, entra na porrada e confessa até que participou do Mensalão. Já os privilegiados tem o seu fôro próprio para absolvê-los, através dos recursos nas leis que eles criaram para si mesmos, e do dinheiro fácil que oferece bons advogados. Na Reforma Política, o Poder é tão fascinante que iventaram a tal da reeleição. Porque 4 anos eram pouco.Mas também não resolveu. O governante passa o primeiro mandato pouco fazendo só pensando no segundo.E o segundo justificando o que não fez no primeiro.
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