quinta-feira, 24 de abril de 2008

Confusão no concurso da SMEC.

Hoje, na volta do feriadão, recebi vários questionamentos de colegas professoras sobre a possível anulação das provas do concurso para cargos na Educação na Prefeitura de Campos, organizado pela FUNRIO. A reclamação, que pode motivar uma enxurrada de recursos neste sentido, diz respeito ao fato de que muitos candidatos alegam não terem sido orientados quanto ao preenchimento do campo do cartão de respostas que estabelecia o gabarito da prova, correspondente ao caderno de questões do candidato. Sou testemunha de que esta informação não constava na folha de rosto dos cadernos de questões. Na sala onde fiz prova, na UENF, a questão foi colocada por uma candidata, momentos antes deste blogueiro tomar a mesma iniciativa, visto que também me intrigava o que deveria ser preeenchido no referido campo. Assim, faltando cinco minutos para o início da prova, foi à sala a coordenadora do concurso naquele local de provas, que orientou o prrenchimento do campo do cartão. Fiz questão de observar para a representante da FUNRIO que tal orientação não constava no conjunto de observações aos candidatos impressas nos cadernos de questões.
Há indícios de que um número expressivo de candidatos tenham sido prejudicados pelo não preenchimento do campo em questão, o que anularia sua classificação. Vou encaminhar consulta ao jurídico do SEPE esta situação e coloco o sindicato à disposição dos prejudicados para os encaminhamentos possíveis. O endereço do SEPE Campos é Praça São Salvador, 41 Sala 701 (Edifício ACIC).

7 comentários:

Anônimo disse...

Gustavo Soffiati, o semi-analfabeto digital de novo: de um lado diferente, mas também do mesmo que você.
Explico: fui não candidato, mas fiscal da prova, no Isepam. No entanto, além de concordar com você e ser professor, represento parte da categoria, na Secretaria Especial do Ensino Superior da APEFAETEC.
O coordenador da aplicação das provas no instituto, um tal de José Roberto - que, inclusive, assina assim mesmo, sem sobrenome -mostrou-se absolutamente confuso e indecoroso com os candidatos e os fiscais. Ele é do tipo que se sente abonado a usar palavrões, termos ou expressões de baixo calão em reuniões de trabalho por dizer, sempre após pronunciá-los, "com o perdão da expressão" -ou algo parecido.
Pois bem: a informação de que os candidatos deveriam lançar os números dos cadernos das provas nos cartões do gabarito só chegou à sala pela qual eu era responsável depois do início da prova. Entretanto, muito diligentes, eu e a fiscal com que trabalhei não permitimos a entrega dos cartões sem o lançamento dos cadernos nos campos reservados para isso.
Em relação à possibilidade de anulação do concurso, a prova para professor II, ainda apresentava um problema específico: a falta de clareza quanto ao enunciado da sétima questão, no qual não constava em itálico um pronome ao qual se fazia referência.
Enfim, não sou Alexandre Tadeu, do programa "Balanço Geral", mas tô contigo.

Bruno Lindolfo disse...

Quanto à questão 7, suscitada pelo Gustavo, creio ter sido a mesma da prova de Auxiliar, uma representante da Funrio chegou até minha sala e disse: "a questão 7 está anulada!"

Não marquei...

No entanto, o gabarito saiu, e não há qualquer menção quanto à anulação da referida questão...

A prova foi mal elaborada, as questões de português, por exemplo, destacavam fragmentos textuais, mas não traziam consigo a referida linha e parágrafo dois quais foram retirados tais fragmentos.

Quanto à marcação no cartão do tipo de prova realizada foi avisado previamente em minha sala.

Anônimo disse...

Hoje na parte da tarde uma filiada também ligou para o SEPE pedindo orientações alegando o referido problema.Ficou de ligar para o jurídico na terça-feira.

Anônimo disse...

também fiz prova pra auxiliar. No meu caso, não tenho o que reclamar, porque meu caderno(1) estava correto. Até acertei essa questão 7.
Sinto muito pelos que não marcaram o caderno no gabarito. Mas eu não queria que anulasse, pois tive uma boa nota.
Abraços

Anônimo disse...

link do blog foi errado.
aqui está:
www.mckiko.com.br/blog

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Caro Kiko,
Fico feliz pelo seu bom desempenho.
Estou certo de que será capaz de repetir o êxito. A anulação, se houver, não pode ser pautada por questões individuais.
É uma questão de direito dos inúmeros candidatos prejudicados pela evidente desorganização da entidade contratada pela Prefeitura para promover o concurso!
Vamos agir nesse sentido caso haja pegada jurídica.

Unknown disse...

a questão é que as denúncias devem ser apuradas e se confirmado as irregularidades eu sou a favor da anulação sim!


essa fundação já é um tanto duvidosa por causa de outros concursos realizados por ela como a exemplo:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=25245930&tid=2551850152438837265&start=1

sem contar a falta de credibilidade da gestão que contratou essa Organizadora chamada FUNRIO


todos devem fazer a suas reclamações e os fatos serem apurados.

até agora que chegou ao meu conhecimento


--> Falta de provas na sala de deficiente físico, haviam na sala candidatos de Geografia, História, Pedagogia e professores de creche, só havia no envelope prova de pedagogia e haviam apenas 3 candidatos, os demais que era na casa dos 40 candidatos esperaram por mais de 30min as suas provas chegarem de forma avulsa cada uma sem pacote nenhum lacrado (Prova na universo) eu era um dos candidatos a aguardar por minha prova. o tempo que tive pra resolver a minha prova já não foi a mesma que os candidatos de pedagogia que receberam as suas provas e já começaram a resolver assim que bateu o sinal

--> provas em pacote aberto, sem lacre na FDC para o cargo de Aux. de Secretaria

--> falta de aviso por parte dos fiscais, quanto a marcar no cartão de resposta o seu referido caderno (I, II ou III)