terça-feira, 28 de abril de 2009
Cena do cotidiano
Hoje, por volta das 13:30, o combativo líder dos proprietários rurais de Campos saboreava tranquilamente a deliciosa comida caseira do estabelecimento de um assentado pela reforma agrária, ativista da causa. Após conversar um pouco com o dono da casa e saudar o outro, cliente, saí apressado, mas sem deixar de refletir sobre certas cenas simbólicas que sempre reafirmam em mim a convicção no debate democrático e na busca pelo consenso.
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3 comentários:
Meu amigo Fabito, questão: e quan do o conflito de interesses é incontornável e transforma-se em luta de classes (interesses da maioria x interesses privilegioados)? Como reciclar o "método da conciliação"?
Saudações bolcheviques
Caro Raskol,
Sua pergunta contém a resposta, e vc sabe disso!
Quando a luta de classes se impõe, não há mais margem para o pacto. Está dado irremediavelmente o conflito pois. Paciência! Estaremos do lado do justo, ou da maioria.
Duas observações:
1- É preciso muito cuidado para não açodar o processo. Não é desejável errar no diagnóstico do momento limite;
2- A situação hipotética por vc formulada absolutamente não se relaciona à realidade da estrutura fundiária local, simbolicamente citada pelo blog. Aqui, tanto entre os fazendeiros tradicionais, quanto entre os assentados, a maioria é de pequenos e médios proprietários. Vontade política e planejamento na gestão local poderia resultar em política agrária que contemplasse ambos os setores aludidos no texto.
Abs.
Caro Raskolnikov,
Estou com uma poesia que é a sua “cara”.
Eu até poderia publicar, mas perderia a... “singularidade”.
Será que vóis micê poderia encaminhar seu email pro meu email(daniellems-@hotmail.com)?
Tenho certeza de que vai gostar...
Aguardo retorno.
Saudações vascaínas.
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