A revista The economics desta semana traz uma matéria sobre a Colômbia, informa que o senado daquele país vota hoje se aprova o plebiscito para mudar a constituição e permitir uma terceira reeleição do atual presidente Álvaro Uribe. A matéria é direta em sua manchete: “Uribe avança em direção a autocracia” e traz várias denúncias de abusos e escândalos que marcam o mandato do presidente, lembrando ainda, que recentemente o presidente Hugo Chavez mudou a constituição Venezuelana e garantiu reeleições ilimitadas.
A imprensa nativa - para quem Uribe é um queridinho - se cala e se finge de morta, mas basta alguém falar em terceiro mandato de Lula que logo rechaçam a idéia com conhecida ferocidade. Faltam bom senso e responsabilidade nesta atitude, é preciso deixar claro que não importa o país e não importa o contexto é ruim para democracia a mudança de regras no curso do jogo. O sistema eleitoral não pode ser um boneco de ventrículo que os governos manipulam ao sabor de seus interesses. Mas isso vale para a Colômbia, para o Brasil e para qualquer país.
Confira aqui o texto: http://www.economist.com/world/americas/displayStory.cfm?story_id=13649375&source=most_commented
A imprensa nativa - para quem Uribe é um queridinho - se cala e se finge de morta, mas basta alguém falar em terceiro mandato de Lula que logo rechaçam a idéia com conhecida ferocidade. Faltam bom senso e responsabilidade nesta atitude, é preciso deixar claro que não importa o país e não importa o contexto é ruim para democracia a mudança de regras no curso do jogo. O sistema eleitoral não pode ser um boneco de ventrículo que os governos manipulam ao sabor de seus interesses. Mas isso vale para a Colômbia, para o Brasil e para qualquer país.
Confira aqui o texto: http://www.economist.com/world/americas/displayStory.cfm?story_id=13649375&source=most_commented
Um comentário:
Caros amigos,além da questão da estabilidade e previsibilidade das regras temos outra questão chave para o exercício da democracia como "valor universal": a alternância no poder. Mesmo na continuidade do projeto político (como no caso da sucessão Lula para Dilma), teremos um rearranjo de forças, um outro estilo de liderança, etc. Por isso, a natureza plebiscitária da eleição presidencial exige a maior identificação possível entre Lula e seu Governo e a candidata Dilma.
Saudações republicanas
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