segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Com que nome eu vou?

Deu n' O GLOBO
A questão é mais afeita ao blogueiro amigo Cláudio Andrade e aos juristas em geral, mas esse blog estranhou muito a decisão judicial impondo a uma candidata a Prefeitura local a utilização de seu "nome completo"!
Ciente de que "decisão judicial não se contesta", confesso que estou ansioso para ouvir opiniões balizadas sobre o assunto. Não tem o candidato (a) liberdade para se apresentar aos eleitores desde que não incorra em falsidade ideológica? Antes da urna eletrônica, o candidato (a) podia apresentar até três formas de nome ou apelido para ser votado. Então como agora forçar uma candidata a utilizar um apelido absorvido do marido? Muito respeitosamente, gostaria de conhecer e entender o teor da decisão.
Quanto a representação, do candidato Arnaldo Vianna (PDT), me reservo o direito de classificá-la como apelação. Ridícula a iniciativa por parte de uma candidatura que deveria estar mais preocupada em apresentar propostas para o real desenvolvimento da cidade, coisa que o grupo político que sustenta sua candidatura não foi capaz de fazer nos últimos 10 anos. Poderia ainda esclarecer para a população suas relações com o atual governo, indicado por ele, e que responde a graves e consistentes denúncias de corrupção apontadas pela operação Telhado de
Vidro
. Mais fácil o caminho da polêmica menor que caracteriza bem o vazio de propostas e idéias até agora observado na campanha do candidato, que se apega apenas a seu carisma pessoal e a defesa de interesses "específicos", como o dos terceirizados em situação irregular no serviço público municipal.

3 comentários:

xacal disse...

Caro Fábio,

rosinha ex-napô só enxergou o óbvio:

garotinho que elegia até poste, hoje vive na escuridão!!!

Anônimo disse...

É por essas e outras que certos Magistrados locais foram identificados em conversas telefônicas entre secretários de Mocaiber na "telhado de vidro" como "juízes nossos amigos"!

Anônimo disse...

Mestre,
mas cedo tive vontade de postar um comentário sobre o assunto no blog do Ricardo, mas aproveito para comentar neste bravo espaço.
Concordo que a diversos temas muito mais importantes de serem debatidos e apresentados pelos candidatos e cheguei a sugerir a inclusão também sobre a questão da assistência que também não é falada na campanha,mas não vejo como você e o Ricardo o recurso como "apelação",pelo contrário acho que uma candidata que registra o nome como o do seu marido e depois a seu bel prazer passa a não usa-lo me parece "estelionato eleitoral" ainda mais na semana em que ela afirma que o marido sera o que quiser no seu governo.Então não é uma polêmica criada pelo adversário,é a candidata metendo os pés pelas mãos querendo 4 anos depois que a população esqueça o nome que ela mesmo entrou na justiça para que os jornais do grande Rio passassem a chama-la na campanha para governador.
Mas vamos ao debate que interessa.
UM abraço,Renato