Em tese esse blogueiro - um romântico e anti-capitalista convicto - seria favorável a um modelo de clube associativo, em contraponto ao proposto ontem pelo ex-craque Leonardo para a gestão do mais querido.
Mas sou também pragmático, e sei que se "um outro mundo é possível" isso não é pra amanhã, e que a história de glórias do rubro-negro não pode esperar por nossas utopias para garantir lazer e prazer para a nação. Penso que isto vale também para os outros grandes clubes de massa do Brasil. Assim, não posso deixar de considerar a experiência de Leonardo que de ídolo rosso-nero tornou-se importante executivo da equipe de Berlusconi. Certamente por méritos. Num modelo de gestão característico aos bem-sucedidos clubes italianos, espanhóis e ingleses tanto no que se refere a títulos, quanto no que se refere a receitas.
O que diz Leonardo não só é lógico, como é sensato quando se refere a personagens asquerosos que pontuam a gestão do clube nas últimas décadas. Causam espécie declarações na edição de hoje d'O GLOBO, de cretinos como Kleber Leite e Dunshee de Abrantes - aquele verme que chorou na camisa de Zico. É muita desfarçatez declarar que não recebe "nem um refrigerante" do clube. Que filantropo... Que desprendido... Que grande filho da...
Está aberto o debate que tem tudo a ver com o destino do Fla. Espero que prevaleça a visão "capitalista" de Léo. Para que o Fla possa continuar existindo, quando o nosso "outro mundo possível" for uma realidade.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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