sexta-feira, 14 de setembro de 2007

REDE ESTADUAL: Audiência sem avanços!

A audiência concedida ontem pelo governador Sérgio Cabral ao SEPE ontem não avançou concretamente sobre a nossa pauta de reivindicações. Também pudera, lá estava ele o indefectível Exu Tranca-cofre. Mesmo reconhecendo o aumento na arrecadação, o governo não apresentou uma proposta concreta para reposição das nossas perdas salariais acumuladas.

Veja o que diz o site do SEPE sobre a audiência:

14/9/2007 12:14 - Audiência com Cabral não representou avanços para rede estadual
Veja o que foi discutido
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A audiência para discutir a questão salarial da educação estadual realizada ontem, no Palácio Guanabara, com o governador Sérgio Cabral Filho não apresentou novidades. A reunião contou com a presença da direção do Sepe, deputados e os secretários de Planejamento, Sérgio Ruy; da Casa Civil, Regis Fichtner e de Fazenda, Joaquim Levy e terminou depois das 21 horas, sem que o governo estadual apresentasse qualquer proposta concreta para contemplar as principais reivndicações da categoria. Cabral ficou de agendar uma audiência do secretário de Planejamento Sérgio Ruy com a direção do Sepe para a próxima semana para discutir o Nova Escola e a questão da inclusão dos profissionais de 40 horas no plano de carreira da Educação. Veja os pontos que foram discutidos na reunião:


Reajuste salarial: Não tem previsão de proposta para um reajuste ou para a recomposição das perdas salariais (estimadas por ele mesmo em março em 60%). Disse tambem que está animado com os índices de arrecadação do estado, mas não quis apresentar qualquer proposta ou dar um prazo para reajuste.


Incorporação da gratificação do Nova Escola: Cabral agendou uma audiência para a próxima semana entre o secretário de Planejamento Sérgio Ruy e o Sepe para que sejam feitas simulações do impacto da incorporação ao piso da categoria, mas não quis adiantar sobre que valores seriam feitos os estudos de impacto. O Sepe lembrou que a reivindicação da categoria é de que a incorporação seja pelo maior valor da gratificação e que o programa seja extinto depois da incorporação.

Profissionais de 40 horas: Cabral e os secretários afirmaram ser justa a reivindicação de inclusão desse segmento da categoria no plano de carreira, mas não deram prazo. A negociação continuará durante a próxima audiência com Sérgio Ruy na semana que vem.

30 horas para os funcionários: Segundo o governador, o projeto está nas mãos do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, e vai ser enviado para a Alerj em breve. Questionado sobre um prazo concreto, Cabral não definiu uma data par ao envio da mensagem.

Eleição de diretores de escolas: Ele disse que vai analisar a proposta que a Secretaria de Estado de Educação mandou para o Palácio. Cabral não garantiu a realização das eleições diretas nem deu um prazo para dar uma resposta para a proposta elaborada pelo GT de Gestão Democrática.

Abono de greve: o governador disse que também iria estudar a concessão do abono da greve de agosto. Ele disse que iria abonar o pontos dos servidores da FAETEC referentes às greves de 2003 e 2006, mas não garantiu em nenhum momento o abono da nossa greve de agosto passado, deixando claro o seu descontentamento com a mobilização da categoria. Numa clara postura de repressão à categoria, ele chegou a afirmar num momento que o ponto não seria abonado, mas, depois, questionado pela direção do sindicato sobre a legitimidade do movimento reivindicatório da categoria – há mais de 11 anos sem reajuste - voltou atrás e ficou de estudar a nossa reivindicação.

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