quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

As classes D e E vão ao "paraíso"!

O Professor e Cientista Político Renato Barreto envia para o blog, por e-mail, o seguinte texto:

Caros amigos,
Não é nada fácil ser governo, ser oposição é muito mais divertido e exige menos do cidadão, afinal para ser governo é preciso o tempo todo dar explicações e satisfações. Mas acima de tudo é preciso dizer por que ser governista. Essa tarefa fica ainda mais difícil quando temos uma imprensa irresponsável que virou partido político e perdeu faz muito tempo seu senso de responsabilidade e seu compromisso com a ética profissional. Mas mesmo essa imprensa não pode negar os fatos por muito tempo, foi isso que a Folha de São Paulo vez no domingo 16 de dezembro de 2007.
O jornal que é um veiculo de franca oposição ao governo teve que reconhecer o que todos nós já sabíamos e agora sabemos com mais precisão:
O datafolha (instituto de pesquisas do jornal) realizou três pesquisas:

1º - outubro de 2002 (pouco antes da posse de Lula)

2º - junho de 2006

3º - novembro de 2007

A pesquisa usa a estratificação da sociedade Brasileira em cinco grupos (A, B, C, D, E) que variam de acordo com o poder aquisitivo e capacidade de consumo. A pesquisa mede ainda o grau de instrução do chefe da família e se há empregado doméstico. São informações muito usadas por empresas e agências publicitárias.
Vamos aos números:

De 2002 até 2007 – as classes mais baixas (D e E) encolheram de 46% para 26%.

Isto significa que cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos migraram para a classe C. Eles vieram, em sua grande maioria, da classe D/E.
Segundo Delfin Neto:
"Há um novo mercado interno sendo criado pela melhora na situação dos mais pobres. E a desigualdade cai visivelmente com o crescimento mais robusto da economia".
Em tempo: 20 milhões é a população de países como:

Austrália e Moçambique.

É duas vezes a população de:

Portugal, Bélgica e Cuba.

É quatro vezes a população de:

Dinamarca e Noruega.

Em suma, O governo Lula está fazendo uma revolução social no país. Depois de trinta anos sem alteração a desigualdade diminui a passos consistentes.
Agora fica mais fácil entender a popularidade de Lula*, a maioria aprova seu governo porque sua vida está melhor. E está melhor para aqueles que mais precisam. Fatos, números, realidade.
* Segundo pesquisa Data folha de 26 a 29 de novembro de 2007:

ÓTIMO e BOM – 50%

REGULAR - 35%

RUIM e péssimo – 14%.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mon dieu, Monsieur Renató,

Não pensei que viveria o dia de assistir sua defesa do Governo.

Mas como disse o professor Fábio, graças ao Tarso Sogro...Nosso guia genial dos povos...bota ordem na PF, no Ministério, no Governo, mas não consegue fazer a filha calar a boca...

É soda...

xacal.