É, os dois posts abaixo me fizeram lembrar discurso reacionário que tive de ouvir inadivertidamente de um indivíduo a poucas horas atrás! Em uma circunstância que não cabe descrever aqui, tratando de assuntos de ordem familiar, fui alvejado pelo discurso político do interlocutor, em uma ocasião em que isso não se fazia necessário, e, ainda por cima, ele frisou, de antemão, que não gostaria de discutir o assunto!
Como eu também não queria perder tempo com isso, e estava mais preocupado com os propósitos originais que propiciaram meu encontro com tal personagem - assunto importante para o blogueiro - achei conveniente fazer ouvidos de mercador. O tal cidadão pode ser - e espero sinceramente que seja - um excelente profissional, mas é um grande idiota em assuntos políticos.
Sua cantilena, além de revelar covardia, ao fugir da réplica, repete os chavões da classe média que não se cansa de reclamar do governo, que realmente prioriza os mais pobres: "presidente que nunca trabalhou, (...) que não sabe administrar, (...) que não tem comando".
Esse infeliz discurso retrata bem o egoísmo e a ambição de uma classe média que se lamenta por não ter tido condição de expandir seu patrimônio imobiliário e sua frota nos últimos anos, ou de não ter mais oportunidades de viajar ao exterior. Essa gente considera que o país "está na bancarrota" e "que tudo vai mal" por só olhar para o próprio umbigo! É chocante ver o desprezo com que se referem ao Bolsa Família. Só quem está morrendo de fome sabe o que representa, como é fundamental, um programa que só é desqualificado por quem está acostumado ao conforto e à fartura. Esse setor da sociedade deveria olhar com mais generosidade para a inclusão social descrita no texto do Professor Renato postado logo abaixo, e parar de chorar de barriga cheia, ou pedir uma chupeta par conter a histeria!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
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2 comentários:
Fábio, mon ami,
Regardé...não se peocupe, vocês da classe média brasileira ainda estão na fase oral...por isso só páram de falar m...quando estão com as boquinhas em alguma teta dos Estado.
Já que o Sigumnd Xacal ainda está com tempo vamos fazer um exercício:
Imagine se, repentinamente, toda as classe média trocasse de lugar com o nosso lumpen...
Não ia ter esquina aonde você deixasse de ouvir aquela típica frase: perdeu, perdeu, perdeu...meu chefe...
É por essas e outras que insistem no dirscurso do mensalão, bolsa quadrilha, presidente pinguço, etc,etc,etc. É a guerra ideológica reproduzida na utilização das baixarias travestidas de informação.
Plin-plin.
Fabinho, mon coeur...
Quem não chora não mama...Não agüento mais essa falta de educação da nossa Hi-lux-society que fala de boca (e barriga) cheia.
Mas eu os entendo...afinal é tanto tempo a se utilizar das classes D(esesperados) e E(xcluídos) como artigos de consumo, nas senzalas modernas, conhecidas como dependências de empregada...
Deve ser "horrible" ter que limpar a própria casa, levar seu filhinho pit-boy para se iniciar sexualmente com uma profisssional, e não com a mucama, ter que pagar os direitos trabalhistas dessa gente que aprendeu a ler e escrever e reinvindicar...Um caos, c´est la fin...
Eu , Clô Hernandez sugiro que procuremos outro país...aproveitemos a missão brasileira do Haiti...a carne negra lá tá baratinha...e ainda fala francês...trés chic, non.
Um abraço.
C.Hernandez. Colunista anti-social e anti-pático da TroLHa
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