No dia 31 de janeiro, após os jornais locais terem destacado que no chuvoso dia anterior um carro foi atingido por desabamento de uma "casa velha" na Rua Carlos de Lacerda, o blog recebeu por e-mail a mensagem anônima que reproduzo a seguir:
Fábio,
Tentei fazer um comentário anônimo no seu blog, mas não consegui. Lendo as notícias dos jornais de ontem, fiquei me perguntando: Estamos nós, campistas, aguardando o que para recuperar nosso "Patrimônio"? Digo entre aspas, primeiramente porque vejo a Prefeitura totalmente equivocada no que realmente venha a ser patrimônio histórico. Em segundo lugar, em virtude deste equívoco, pune aqueles proprietários de casa velha (e não antiga, com algum valor p/ preservação), não os deixando nada fazer e também não lhes fornecendo qualquer contrapartida.
Isso é um absurdo em se tratando, da grana que essa prefeitura tem e investe em show, etc.
Por outro lado, temos o IPHAN que nada faz de efetivo p/ recuperar o Solar de Santo Antonio - Asilo do Carmo; a mim, parece que não consideram o "nosso" patrimônio como patrimônio "deles”, pois a visão que estas obras têm p/ eles é mínima.
Estaríamos como nos séculos passados, à mercê das intempéries? E será que foram tão fortes assim essas chuvas, ou alguém deixou de fazer alguma coisa na hora que devia ter feito?
Desculpe o desabafo, mas tinha que fazê-lo apesar de muito mais desejar a escrever.
A publicação do e-mail recebido pelo blog neste 2º Dia do Abandono se justifica pelo fato de que me parece um oportuno depoimento - com conhecimento de causa - acerca do descaso com o Patrimônio Histórico do município, enfatizado no post abaixo.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
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