A alegria voltou!

Ouviu-se dia desses na blogosfera campista cândida provocação de um bom amigo, adepto da estrela solitária, sobre o "sepulcral silêncio do flamenguismo" por estas bandas!
Aceito hoje a provocação e admito que os desmandos de Kleber Leite me mantiveram sem a habitual empolgação para o assunto, e Flamengo é paixão! O título deste post, idealizado ao fim do primeiro tempo, poderia ter mudado frente a reação do Figueira - o mesmo que vi ser surrado passivamente no mesmo estádio pelo mediano time do líder do certame - no segundo tempo. Mas para o Mengo tudo é mais sofrido.
Ao fim e ao cabo, uma vitória justa, que ainda não compensa os efeitos desastrosos do desmonte do time que liderava o campeonato, mas traz de novo o clube para o G4.
O competente Caio Jr., mesmo com a enxurrada de contratações que a inepta diretoria promoveu para tentar compensar a mancada, vai ter de quebrar a cabeça para reencontrar a escalação ideal. Hoje, soube encontrar com inteligência uma saída para o grave desfalque de Juan. Ainda não sei o que motivou a substituição do Kléberson no intervalo, se saiu contundido, mas o time caiu de produção sem seu passe qualificado. O argentino Framboesa tornou a entrar bem, enquanto o jovem Everton não reeditou a bela atuação contra os tricolores, o que é natural em se tratando de um jovem talento e da pressão que é jogar no Fla, mas promete. Vandinho teve retorno razoável. Marcelinho - com seu simpático cabelo rubro-negro - está se firmando. E Fierro, em quem ponho muita fé, e Josiel, de quem desconfio, ainda nem estrearam. As indefinições a esta altura do campeonato podem custar mais alguns preciosos pontos. Dos seis perdidos até agora na boa campanha do 2º turno, pelo menos quatro poderiam ter sido evitados se a escalação do time já tivesse na boca da torcida, com o consequente entrosamento. Mas é melhor ter opções do que a conta do chá.
Há ainda uma uruca que precisa ser exorcizada!!! Chamem Pai Mineiro e rezem pra São Judas, por que agora qualquer Maurício ou Rafael não sei das quantas chuta pra onde o nariz aponta, do meio da rua, e acerta o gol do bom goleiro Bruno, que anda precisando de um banho de pipoca. Mas, ao menos, a alegria voltou!