Bastou uma pressão moderada do MUSPE (Movimento unificado dos servidores públicos do Estado do Rio) capitaneada pela APEFAETEC, para que o líder do governo que não gosta de concurso na ALERJ, Paulo Melo pipocar, como se diz na gíria do futebol.
Frente a presença dos sindicalistas na ALERJ na última terça, o nobre parlamentar retirou de pauta o projeto de Lei 2044/2009, que propunha alterar a Lei nº. 4.599, de 27 de setembro de 2005, abrindo a possibilidade de contratos temporários de até 6 anos no serviço público do Rio de Janeiro.
No lugar do projeto retirado, encaminhou outro, o 2058/2009, que se limita a propor a prorrogação dos atuais contratos temporários - exclusivamente na rede FAETEC - por um ano.
A justificativa do projeto é singela:
Essa medida, de caráter excepcional, é necessária para impedir que o ano
letivo na FAETEC seja prejudicado com a extinção dos contratos
temporários.
Comovente a preocupação do governo Sérgio Cabral e de seu líder com os estudantes das unidades da FAETEC. Mas a verdade é que eles conheciam a realidade e tiveram todo o ano de 2008 para convocar um concurso com a mesma finalidade do malfadado projeto de Lei agora apresentado. Por que não o fizeram? Joaquim Levy - o Exu tranca-cofres - continua dando as cartas no governo do Estado!
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Um comentário:
Esse é o mesmo governo que suspendeu temporariamente a $urpreendente idéia de converter a alimentação dos alunos da rede em quentinhas superfaturadas. É claro que esse mecanismo triangular de corrupção com fornecedores/ongs/partidos não é novo, mas isso não torna esse governo defensável. Aliás, é quase impossível achar programas ou realizações defensáveis nessa gestão. Os aliancistas pró-Cabral do PT terão sérias dificuldades!
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