Deixe dizer-lhe, com o risco de parecer ridículo, que o revolucionário verdadeiro está guiado por grandes sentimentos de amor.
(...) há que se ter uma grande dose de humanidade, uma grande dose de sentido da justiça e de verdade para não caírmos em extremos dogmáticos, em escolasticismos frios, no isolamento das massas. Todos os dias temos que lutar para que esse amor à humanidade vivente se transforme em fatos concretos, em atos que sirvam de exemplo, de mobilização.
Che Guevara
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Um comentário:
O humanismo pode ser vítima preferencial dos humanistas. O compromisso com um minimum humano nas relações sociais não pode se confundir com o conformismo com barbárie desumanizadora nem (o que é mais difícil e sutil) a adesão kitsch à bonomia humanista. A compreensão daquilo que é humanno demasiadamente humano tem que ser confrontada (numa leitura "à contrapelo") com a indignação crítica e mobilizadora de outras possibilidades humanas. Por isso, Dostoiévski (Os Irmãos Karamázov) usa um personagem para formular: "quanto mais odeio os homens, mais amo a humanidade"!
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