quarta-feira, 12 de março de 2008

A Casa caiu... ontem

Se você está em Campos - ou mesmo no Brasil, já que o assunto foi pra pauta da grande mídia - certamente já está ciente da operação da Polícia Federal, denominada Telhado de Vidro, desenvolvida na cidade desde a manhã de ontem (na foto acima, embarque de assessores, Secretários Municipais e empresários presos por envolvimento em irregularidades na Prefeitura de Campos em avião da Polícia Federal). A dificuldade em se encontrar a edição de hoje d'O DIÁRIO em jornaleiros do IPS, Centro e Pelinca por volta das 08:00 indica que a opinião pública está atenta e informada.
Além do blogueiro estar convalescendo de uma virose que atacou seu estômago, garganta e vias aéreas, o Comentários, por pelo menos mais uma semana ainda se ressentirá de uma estrutura operacional mais ágil. Isso é lamentável em certas circunstâncias. Com recomendação médica para repousar, e sem uma máquina para blogar o que se passava por minha cabeça enquanto ouvia no rádio a cobertura da posse do novo Prefeito, tive certeza que atualmente este blog tem um carater de opinião. Não estamos estruturados para uma dinâmica mais informativa.
Então, que assim seja! Aos que se dignam a acessar este espaço, lá vai o que pensa o blogueiro sobre o assunto:
Não cabe aqui uma análise revanchista, na linha do "eu avisei!" Mas é inegável que, frente a ênfase no discurso do Conselheiro Graciosa do TCE, ao denunciar irregularidades nas obras emergenciais de janeiro de 2007, e a outras denúncias levantadas pelo MP, podemos dizer que tal operação demorou muito. Até porque estas denúncias oficiais tinham eco na padaria, no táxi e no Boulevard - neste último ponto a partir de buxixos de gente bem informada! A voz rouca - e indignada - das ruas já havia julgado o Prefeito Mocaiber, que, mesmo antes do afastamento, aparentemente já não gozava de aprovação popular.
Crônica de uma morte anunciada, o afastamento do Prefeito põe fim melancólico ao período iniciado com o afastamento de Carlos Alberto Campista da Prefeitura e chama os campistas do bem à reflexão. O momento é de serenidade, prudência e paciência. Sem açodamentos, devemos acompanhar o desenrolar dos fatos nos próximos dias e esperar por dias melhores... embora não haja concretamente elementos que apontem para alternativas seguras nesse sentido. Por enquanto.

Foto: Phillipe Moacyr - O DIÁRIO

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