Hoje a tarde estive com o Adão Faria antes dele se dirigir pra mais uma reunião de sua campanha à "moda antiga", na melhor tradição da esquerda, com muito papo, adesões espontâneas e voluntárias e compromissos populares. Cheguei a me animar com alguns prognósticos mais otimistas que fizemos, mas uma reflexão ao caminhar pela 13 de maio com destino ao calçadão me trouxe de volta a dura realidade do clientelismo e dos vícios que os grupos recentemente hegemônicos deixam de legado à política local.
Contudo, no Boulevard, vi que nossa teimosia não é um ato isolado. Um pequeno grupo de aguerridos militantes comunistas surfavam na onda do bom desempenho de Odete no debate de quinta-feira e panfletavam com empolgação na porta do comitê da candidata com quem fui ter e desejar força nessa reta final.
Mais adiante, o Ramon, a Norma e o Passoni, veteranos nas lutas populares, acompanhados do jovem Yuri - sangue novo! - panfletavam a candidatura do David sem terra.
Foi o suficiente para retomar o ânimo de minutos antes. Perceber que não estou só na forma idealista, talvez romântica de ver a política...
O quadro é crítico, a luta é árdua, mas a esperança não deve nos abandonar.
Ela pode vencer o medo, e pode derrotar a corrupção!
Uma outra Campos é possível, AGORA...
Ou em breve.
sábado, 4 de outubro de 2008
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Um comentário:
Fábio, também estava muito desanimada, mas a campanha do David deu uma revitalizada. Agente ainda consegue fazer política do jeito que acreditamos e gostamos. Interessante que durante a panfletagem algumas pessoas perguntavam se estávamos contratando para trabalhar e ficavam surpresas quando explicava que a gente é que contribui.Creio que ganhei alguns votos.
Abraços,
Norma
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