Fora da Mensagem

Esta semana postamos aqui um comentário sobre o significado atual do campo "Mensagem ao Partido" no contexto atual do PT, sob a minha ótica.
Em sua edição do último dia 23 o jornal O Fluminense, de Niterói, destaca a saída do Prefeito daquela cidade, Godofredo Pinto, e de outras lideranças de seu grupo político como o Vereador André Diniz, o Presidente do DM daquele município, Anderson Pipico, dentre outros, da Mensagem.

"A corrente foi importante em um momento da conjuntura política, servindo de afirmação de uma política diferente da hegemônica. (...) Ela se esgotou. Vamos discutir agora o que iremos fazer dentro do PT. Mas, não sairemos do partido", declarou André ao matutino.

ATUALIZAÇÃO em 28/11, às 13:30:
Como companheiro e interlocutor deste conjunto de lideranças petistas e membro do grupo de Godofredo, concordo com sua decisão. Entendemos que as lideranças nacionais da Mensagem não foram coerentes no último pleito com o engajamento espontâneo e de primeira hora de Godofredo ao campo político fundado por Tarso Genro. Me lembro de seu entusiasmo em uma conversa que tivemos no verão de 2006 em sua casa em Grussaí, quando ele me alertou pela primeira vez da necessidade de romper com o Compo Majoritário e construir algo novo no PT, que contudo retomasse velhas práticas e princípios caros à nossa tradição de esquerda. Dali em diante foi um defensor firme da ideía da "refundação", depois moderada, e das propostas da Mensagem até o último PED, quando nosso grupo esteve ao lado da DS na vanguarda da chapa Regional que obteve um bom desempenho naquele pleito. Para além disso, estão as questões apontadas no post abaixo. A fala de André citada acima é emblemática. Continuamos dispostos a questionar a política hegemônica implementada pela CNB - ex-Campo Majoritário - no que aparentemente a Mensagem fraqueja. O debate agora é quanto a forma de se travar esta luta interna, no intrerior do partido onde por enquanto permanecemos.