A enquete mensal que escolhe o tema da REDE BLOG a cada dia 21 consolida-se como método democrático e plural!
Mês passado houve "narizes torcidos" e significativos silêncios em conceituados blogs frente ao tema leve e lúdico proposto pelo Jules Rimet, defendido e saudado por aqui com entusiasmo.
Desta feita é a vez desse modesto blog se abster de se debruçar com mais propriedade sobre o tema escolhido: "O que esperar da política de Campos em 2009?"
Sobre isso pode-se dizer com segurança que:
1- A partir da política de "terra arrasada" implementada ao longo de toda gestão de Mocaiber, em especial nos últimos meses, qualquer gestor(a) eleito para o próximo mandato enfrentaria sérias dificuldades administrativas ao longo de 2009;
2- Qualquer avaliação sobre o tema proposto, ainda que se oriente pela História - algo perigoso em função de ser impossível um afastamento prudente dos analistas do contexto histórico em questão! - hoje se encontra no perigoso terreno da especulação. Mas o exercício do "palpite" sobre - e para - o governo local parece estar na moda.
Assim, até mesmo em função de minha incompetência para o papel de pitonisa, deixo o exercício proposto pela maioria para outros blogs que tem se pautado pela clarividência em relação ao futuro, admitindo que possam vir a ter muito êxito em suas "previsões". Isso me faz lembrar uma historinha que ouvi pela primeira vez na minha militância na juventude petista, que narrava a postura inflexível de um analista/militante frente a conjuntura, lida a partir da conveniência de seus objetivos políticos revolucionários. A historinha criava uma analogia entre tal analista e alguém que afirmara sobre a maternidade, destino de uma menina vaticinado desde a mais tenra idade, para, anos depois, frente ao nascimento de um filho da mulher que então esta se tornara, afirmar: "Eu não disse que ela seria mãe!"
Apesar de considerar possível a confirmação das sombrias expectativas majoritárias na REDE, afirmo esperar sinceramente, com todo respeito, que isso não ocorra. Me recuso a adotar a linha sectária do "quanto pior melhor". A cidade precisa que o novo governo "acerte". Não deve ser difícil "acertar" sucedendo o governo de WallyPrefeito. Porém a reestruturação que Campos precisa e que nós desejamos requer algo mais que pequenas reformas de método... Aguardemos pois...
domingo, 21 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Fábio,boa noite.
Mais uma vez me permito discordar neste espaço de sua análise em relação as pespectivas não só para 2009 mas para o futuro governo Rosinha.
Primeiro que não vejo o exercício de pensar sobre o que pode ser o futuro governo como um inconsequente exercício de futurologia.O grupo vencedor possui uma longa trajetória na política Campista e fluminense,sempre com o mesmo viés e forma de atuação.
Portanto não é preciso prudência,para analisar 2009, mas sim um ceticismo crítico e realista pois para o conjunto da chamada "sociedade civil" nunca foi de uma boa convivência com este grupo que vira e mexe demonstra não saber conviver nem com a crítica nem com o controle social de suas gestões.
Assim,com todo respeito acho que sua análise passa de otimismo para inocência,com o risco de logo ser devorada pelos fatos.
Um abraço,Renato.
Talvez você esteja correto meu amigo!
Só um reparo, não há "otimismo" no post, só uma tímida manifestação de um desejo... e até mesmo o reconhecimento de que, talvez, vcs estejam certos.
Se for assim, vai ser lamentável...
As vezes é preciso um pouco de "inocência" para temperar um tanto de "ceticismo" ou excessos de malícia!
"Sigamos em frente!"
Um abraço.
Ah Renato, encontrei no post do Dr. Flávio Mussa a definição perfeita para o que vc leu como "otimismo" ou "inocência": "esperança"... contida!
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