domingo, 21 de dezembro de 2008

Eu passo...

A enquete mensal que escolhe o tema da REDE BLOG a cada dia 21 consolida-se como método democrático e plural!
Mês passado houve "narizes torcidos" e significativos silêncios em conceituados blogs frente ao tema leve e lúdico proposto pelo Jules Rimet, defendido e saudado por aqui com entusiasmo.
Desta feita é a vez desse modesto blog se abster de se debruçar com mais propriedade sobre o tema escolhido: "O que esperar da política de Campos em 2009?"
Sobre isso pode-se dizer com segurança que:
1- A partir da política de "terra arrasada" implementada ao longo de toda gestão de Mocaiber, em especial nos últimos meses, qualquer gestor(a) eleito para o próximo mandato enfrentaria sérias dificuldades administrativas ao longo de 2009;
2- Qualquer avaliação sobre o tema proposto, ainda que se oriente pela História - algo perigoso em função de ser impossível um afastamento prudente dos analistas do contexto histórico em questão! - hoje se encontra no perigoso terreno da especulação. Mas o exercício do "palpite" sobre - e para - o governo local parece estar na moda.

Assim, até mesmo em função de minha incompetência para o papel de pitonisa, deixo o exercício proposto pela maioria para outros blogs que tem se pautado pela clarividência em relação ao futuro, admitindo que possam vir a ter muito êxito em suas "previsões". Isso me faz lembrar uma historinha que ouvi pela primeira vez na minha militância na juventude petista, que narrava a postura inflexível de um analista/militante frente a conjuntura, lida a partir da conveniência de seus objetivos políticos revolucionários. A historinha criava uma analogia entre tal analista e alguém que afirmara sobre a maternidade, destino de uma menina vaticinado desde a mais tenra idade, para, anos depois, frente ao nascimento de um filho da mulher que então esta se tornara, afirmar: "Eu não disse que ela seria mãe!"
Apesar de considerar possível a confirmação das sombrias expectativas majoritárias na REDE, afirmo esperar sinceramente, com todo respeito, que isso não ocorra. Me recuso a adotar a linha sectária do "quanto pior melhor". A cidade precisa que o novo governo "acerte". Não deve ser difícil "acertar" sucedendo o governo de WallyPrefeito. Porém a reestruturação que Campos precisa e que nós desejamos requer algo mais que pequenas reformas de método... Aguardemos pois...

3 comentários:

Anônimo disse...

Fábio,boa noite.
Mais uma vez me permito discordar neste espaço de sua análise em relação as pespectivas não só para 2009 mas para o futuro governo Rosinha.
Primeiro que não vejo o exercício de pensar sobre o que pode ser o futuro governo como um inconsequente exercício de futurologia.O grupo vencedor possui uma longa trajetória na política Campista e fluminense,sempre com o mesmo viés e forma de atuação.
Portanto não é preciso prudência,para analisar 2009, mas sim um ceticismo crítico e realista pois para o conjunto da chamada "sociedade civil" nunca foi de uma boa convivência com este grupo que vira e mexe demonstra não saber conviver nem com a crítica nem com o controle social de suas gestões.
Assim,com todo respeito acho que sua análise passa de otimismo para inocência,com o risco de logo ser devorada pelos fatos.
Um abraço,Renato.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Talvez você esteja correto meu amigo!
Só um reparo, não há "otimismo" no post, só uma tímida manifestação de um desejo... e até mesmo o reconhecimento de que, talvez, vcs estejam certos.
Se for assim, vai ser lamentável...
As vezes é preciso um pouco de "inocência" para temperar um tanto de "ceticismo" ou excessos de malícia!
"Sigamos em frente!"
Um abraço.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Ah Renato, encontrei no post do Dr. Flávio Mussa a definição perfeita para o que vc leu como "otimismo" ou "inocência": "esperança"... contida!