Sessão bobagem

Aviso logo a quem espera sempre coisas sérias ou relevantes desse blog que a seguir vem pura "futilidade" - acho que me inspirei na classificação a mim atribuída ontem, no Razão e Crítica, do Maycon.

O smash é o moon da caixa azul!

Cultura geral de gordos, chocólatras, crianças e aficciconados por chocolate em geral.
Esse blogueiro, que se enquadra em alguns dos grupos acima, vem nos últimos meses - ou seriam já anos? - fazendo uma criteriosa observação estatística sobre o consumo das tradicionais caixas de bombom capixabas nos mais variados espaços, nas bomboneras de diversos consumidores de perfis sociais diferentes. É batata! No fim das caixas, ou no fundo das bombonieres invariavelmente sobram os chocolates azuis e amarelos batizados de moon. Como já disse, é uma regra universal. Fico curioso como sobrevivem esses renegados bombons! Nem eu mesmo, assumido guloso, encaro sempre o reescolho das caixas aqui de casa. Ainda que meio de ressaca e ansiando por glicose com sabor agradável, as vezes olho aqueles compostos grudentos de chocolate e mashmallow ou caramelo e... passo.
Pois bem. Por alguma razão que esqueci de perguntar, D. Regina trocou as minhas queridas caixas amarelas capixabas pelos bombons da caixa azul, da não menos tradicional multinacional suiça. Assim acabo de constatar que aqui em nossso modesto bangalô, um tal de smash, em embalagens vermelhas ou rosas, é o enjeitado da vez. Será também uma regra?

Fora com o cat-chup do parmeggiana!

Já comentei aqui que minha amiga Cristina Lima protesta contra os debates sobre o esporte bretão nesse bloguinho que tem a honra de seus acessos. Em janeiro ela não vai se aborrecer com isso, ao menos até o início do Carioca. Acho que ela prefere os fuxicos - no que também ando desprovido por minhas fontes - ou análises políticas, visto que ela também reclamou quando arriscamos aqui incursão gastronômica publicando a receita de minha pizza favorita em atitude meio irônica - talvez a tenha irritado mais a ironia do que a receita em si.
Lamento querida, mas volto a tratar de coisas da mesa. Desta feita para criticar um péssimo hábito das cozinhas dos restaurantes locais.
Refiro-me a predominância do indefectível cat-chup mo filé à parmeggiana.
Ontem, à noite, jantando com meu amigo Carlos André em um restaurante que tem uma das melhores cozinhas da cidade, me surpreendi com a mudança constatada no prato. Lá não havia catchup no molho, por isso estava entre os melhores parmegianas da cidade. Agora, tá lá o maldito condimento - e a porção encolheu! Reconheço contudo que o filé mignon continua excelente.
Um antigo samba de Dicró dizia:
"...só não bota mais imposto
nem bromato no meu pão..."
Pois bem, lanço aqui uma campanha contra o cat-chup no parmeggiana!
E, já de saída, chamei André na chincha, arrancando dele a promessa: não haverá cat-chup no molho do parmegiana da Nova Potenza!