quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Joilza e Auxiliadora

Ontem, como vocês já devem saber, foram apresentados mais alguns nomes do Secretariado de Rosinha. Na verdade apresentadas, pois se divulgou a "bancada feminina" do staff.
Na Educação nenhuma surpresa. A Professora Auxiliadora Freitas, ex-titular da pasta - de onde saiu em função do racha com Arnaldo - e membro da executiva local do PMDB era uma barbada. Não pretendo aqui abrir polêmica, tampouco emitir comentário precipitado sobre sua futura gestão, mas sua indicação era previsível para quem compreende a política como ela é - e aqui não me refiro absolutamente a qualquer ato não republicano! O que quero dizer é que cargos de confiança são geralmente ocupados por pessoas de confiança, integrantes de um grupo. Estranho é quando se dá o contrário.
O SEPE Campos já encaminhou à Prefeita eleita e à sua equipe de transição suas propostas e reivindicações para o governo. O Coordenador da equipe, Roberto Henriques, ao receber o documento salientou que iria envia-lo à Auxiliadora também responsável pela Educação na equipe. Esperamos dela diálogo e sensibilidade na gestão da SMEC, que precisa sofrer uma profunda reestruturação.
Este blogueiro deseja êxito à Secretária.
Já minha amiga Joilza, cogitada como alternativa para a mesma pasta, foi confirmada no secretariado, mas na função de Secretária de Promoção Social. Um novo desafio para a educadora, contudo, sua sensibilidade e habilidade política podem produzir o sucesso em sua gestão na assistência. Boa surpresa a não indicação de político com mandato ou algum indicado diretamente ligado a um deles para este cargo de grande potencial eleitoral. Minha convivência com Joilza, como professor da rede estadual e sindicalista sempre foi de diálogo e entendimento. Espero que ela exercite essa característica na sua nova e relevante função pública. Boa sorte!
Fica agora a expectativa sobre a indicvação do governador Cabral para a Coordenadoria Regional NF1. Soube no samba da Lene que gente de partido aliado com bom desempenho no recente pleito já se arvorava pelo cargo. O grande padrinho na SEE é o Deputado Jorge Picciani. Será que o PMDB local vai dar margem a alguma rasteira na ocupação do espaço?

FOTOS: O Diário

2 comentários:

Anônimo disse...

Fábio,
apesar do atrazo acabo de ler um "anônimo" comentário no blog do Xacal que faz uma boa lenbrança sobre a passagem não tão inocente assim de Joilza pela cooedenadoria.
O mesmo lembra a triste história da nomeação do diretor "biônico"do Liceu em detrimento a candidata mais votada sob o lamemtável argumento de que a mesma era ligada ao SEPE,somado ao fato de a mesma ter participado ativamente do pior período de represálias aos profissionáis da educação.
Bom tudo isso pra é pra dizer que também tenho um bom relacionamento com ela mas que sua gestão foi a cara da patroa.
Um abraço e bom final de semana.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Querido Renato,
Li o comentário, onde o "anônimo" - que depois assina "Francisco" - me acusa de santificar Joilza.
Longe de mim canonizar ninguém!
Nem mesmo tenho vida religiosa...
Tento contudo ser justo.
As práticas citadas pelo comentarista n'A TroLha de fato ocorreram na gestão de Joilza Rangel na CRNF 1. E eu, obviamente, discordei e resisti a elas. E muitas vezes, é bom que se diga, conseguimos negociar o ponto integral - sem o código de greve/paralisação - com algumas diretoras e a complacência da própria Joilza.
Contudo, esses procedimentos reprováveis não foram marcas da CRNF1, mas sim práticas estabelecidas pela SEE, pelo famigerado Claudio Mendonça, certamente autorizado pela então Governadora Rosinha. Ficam assim divididas as responsabilidades pelos equívocos cometidos naquela gestão. Da forma como tá no comentário, fica tudo na conta de Joilza, que de forma alguma poderia mudar o script. A única alternativa que ela teria, admito, teria sido a entrega do cargo.