Na linha "ninguém perguntou - nem tô levando jabá - mas aqui eu falo o que me dá na telha!"; um comentário arquivado na memória há quase um mês antes do sono dos justos:
Um dos comerciais mais divertidos dos últimos meses na TV é o de um carro, onde a banda Sepultura, frente a uma platéia de head bengers atônitos ataca uma singela bossa nova da lavra da agência publicitária, fazendo troça com imagens típicas dos compositores do gênero. O narrador então compara o inusitado da cena com o lançamento automobilístico. Me amarrei. Tanto mais pelo modelo anunciado.
Não sou motorista e não ligo para carros, contrariando uma tendência nacional. Ando de táxi por necessidade e pelo papo de amigos como Aldo e César, mas prefiro - por várias razões, financeiras e filosóficas - transportes coletivos.
Contudo, confesso que sou caído pelo Voyage. Há alguns anos atrás, quando a Angela me pressionou imensamente para assumir o volante - experiência traumática - o único alento que eu tinha para nutrir a ilusão de que faria isso era "namorar" um destes sedans - no seu antigo modelo, igual ao aí em cima - inteirão, que o meu amigo Eduardo Abreu estava vendendo e passava os dias estacionado em frente ao depósito de materiais de construção que ele então tocava com Seu Ênio, seu pai, na rua do Gás, pertinho da minha casa.
Enfim, continuo sem dirigir, o Eduardo vendeu o carro para outro mas o Voyage continua fazendo minha cabeça. E tenho dito.
sábado, 6 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Pô, Fabão...eu queria ter escrito esse texto...tô com inveja...resumiu nosso sentimento com a cultura automobilística nacional...
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