segunda-feira, 9 de março de 2009

Questão de tendência

Na última semana, três militantes de esquerda conversavam animadamente sobre a presença de tendências de opinião no interior do PT e do PSol.
Um deles, petista, gracejou:
- O PSol surgiu como defecção do PT, e hoje já deve ter mais tendências que o próprio...
O simpatizante do partido de Heloísa Helena ponderou:
- Isso pra mim é virtude. É algo fundamental. A pré-disposição a um pensamento único foi algo que me afastou do PSTU.
O terceiro interlocutor, também petista, interveio:
- Isso é algo da cultura, da natureza destes partidos. Mas a divisão interna ocorre também em partidos com outras culturas. Veja o PMDB. É uma frente de interesses regionais...
Foi interrompido pelo gaiato provocador responsável pelo debate, que mandou "de bate pronto" a seguinte pérola:
- Mas no caso do PMDB, segundo o Jarbas Vasconcelos, hoje há uma tendência quase hegemônica... a tendência a roubar!
Pano.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ou seria uma variante da tendência de MANDAR! Pois, abstraindo os casos patológicos e sociopáticos de pedração do dinheiro público, o que parece restar é sempre um certo modo de reproduzir poder. Não tem outra saída: sociedade civil forte é o único caminho para democracia real e para o controle social da corrupção. Sugestão de leitura: Pierre Bourdieu: "A Represenação Política: Elementos para uma Teoria do Campo Político" (in: O Poder Simbólico)
Saudações jacobinas

Gustavo Landim Soffiati disse...

Eu conheço esses atores...Rsrs.
Um deles, Raskol, não aceitaria de jeito nenhum essa sua sugestão.

Anônimo disse...

Em tempo, vóis micê viu o malabarismo retórico do sempre "ético" Deputado Federal do psol Chico Alencar: repassou verba indenizatória da Câmara Federal para ong de amigo psolista! Esse troço de ter a pretensão de monopólio da ética sempre foi coisa da UDN, quando o cara é pego fazendo operação política com dinheiro público fica feio pra caramba. Com a palavra Heloísa Helena ...

Anônimo disse...

Fabio

Está na hora dos professores municipais se posicionarem, o inicio do ano letivo está uma bagunça. Temos que nos mobilizar, junto com as comunidades atendidas pelas escolas, para exigir o minimo de condições de trabalho, para que possamos dar qualidade ao ensino do municipio.

Estou horrorizada, s maioria das diretoras nomeadas não possuem a minima condição para ocupar o cargo. Além de estarem lá para fazer politica para o casal Garotinho e para o seu padrinho politico.

Eu me pergunto, aonde está o sindicato que não inicia uma mobilização, dentro das escolas e junto as comunidades, contra esse estado de coisas e pela eleição direta para os cargos de diretor e subdiretor.

Será que é verdade o que se diz frequentemente na sala dos professores das escolas, que todos já se acertaram com Rosinha e que está muito bom para os diretores do sindicato? Espero que não.

Um abraço, de uma Professora de 18 anos de magistério em escolas municipais, indignada.

Anônimo disse...

Fábio, a educação no município agoniza... cadê o SEPE. SOS!!!

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Uma representação do SEPE Campos estará amanhã na Escola de Travessão.
O Núcleo enviou hoje expediente à SMEC reiterando solicitação de audiência com a Secretária encaminhada há cerca de dois meses.
A reunião chegou a ser agendada pela Secretária Maria Auxiliadora Freitas e depois desmarcada.
O SEPE mantém-se radical na defesa da eleição para diretores de Escolas e na realização de concurso público para preenchimento da carência de funcionários.
A direção do SEPE Campos se reúne ainda em caráter extraordinário amanhã para discutir a questão da rede municipal. Na oportunidade, vou propor a convocação de uma Assembléia para envolver todas as unidades e companheiras(os) que estão se mobilizando na luta.