Falou demais - e antes da hora!

O blogueiro não acompanhou a primeira semifinal da Taça Guanabara, entre Botafogo e Fluminense, mas se divertiu com o sarro que a galera do Glorioso tirou do "dançarino" do créu Thiago Neves - aquele estelionatário que assinou contrato com o Palmeiras, recebeu vultoso adiantamento e só não foi processado pelo clube paulista porque o Fluminense cedeu o passe do jovem Lenny como compensação ao alvi-verde, lembra?
O rapaz sabe jogar, mas falou demais e tropeçou nas palavras - e nos passos. Após exagerar na "comemoração" da incontestável vitória do time misto do Fluminense sobre o time reserva do Flamengo, dançando acintosamente o créu frente a torcida do Mengão, ele voltou a provocar os rubro-negros prometendo mais na final. Perdeu oportunidade de calar e mexeu com os brios dos alvinegros, com os quais ainda ia disputar a semifinal. Pagou pela língua e pelo estilo provocador. E a galera do Fogão não perdoou!

O resultado desta partida não surpreendeu este blogueiro. Quem esteve comigo semana passada sabe que palpitei abertamente que apostava no Botafogo como adversário do Flamengo na final. E não era só torcida, pela alarida exagerada dos tricolores após a goleada sobre os reservas rubro-negros. Para mim deu a lógica. Explico: Cuca provou mais uma vez sua competência. É um técnico que sabe arrumar um time. Suas equipes - às vezes limitadas e sem peças de reposição - tem sempre bom conjunto, aplicação e esquema tático definido.
Já o Fluminense, apesar de ter contratado muito, inclusive bons jogadores, formando um plantel acima da média, não conseguiu a organização necessária a uma equipe. Pode ser que consiga, mas vou esperar para ver. O modelo adotado pela diretoria e pelo patrocinador, de renovar constantemente o grupo, contratando muito e dispensando uma barca a cada fracasso pode manter o clube na mídia, mas não tem resultado em títulos! Já Renato Gaúcho apesar de mostrar alguma qualidade ainda não se firmou como treinador, nem conquistou título importante. Tem um estilo que não me agrada. Ao avaliar resultados, parece ser adepto do discurso: Eu ganhei, nós empatamos, eles [os jogadores] perderam.

Perguntar não ofende: Que velocidade do créu o Botafogo imprimiu???