CONTRAPONTO!

Ontem, após sair da peça sobre as últimas horas de CHE, atração do Café Literário da FCJOL, passei pela Pelinca e, a caminho da Potenza, passei os olhos na vitrine de uma simpática - e rara - livraria daquela galeria comercial.

A loja, que chama minha atenção por ter eu simpatia natural por livrarias, desta vez me causou estranheza. Na vitrine, vários títulos de Diogo Mainard, em evidência (inclusive o abjeto recém-lançado) me soaram como um contraponto ao espetáculo revolucionário que tinha acabado de assistir. Fiquei pensando se tamanho reacionarismo em destaque revelaria preferências do lojista, do vitrinista ou se a classe média de nossa Pelinca está em surto "Cansado"?

Que saudade dos tempos em que a presença incômoda neste ambiente era Paulo Coelho!